Professores: Cátia
Weber e Gilmar Matias.
Data:
19 de setembro de 2017- Terça-feira.
Turma: 1º ano do Ensino Médio Carga horária: 2 períodos
OBJETIVO:
Introduzir a Lenda do chimarrão, a fim de
promover através das atividades a socialização da turma por meio de momentos de
trabalho em grupo e rodas de chimarrão em comemoração a Semana Farroupilha.
MOTIVAÇÃO E PRÉ-LEITURA
Os
professores distribuirão algumas palavras com expressões gauchescas para que os
alunos encontrem o significado correspondente, assim que forem encontrando
fixarão as palavras acima das expressões em um cartaz que estará disposto no
quadro. Em seguida os professores iniciarão uma conversa com os alunos sobre as
tradições e costumes dos gaúchos.
LEITURA-DESCOBERTA
A LENDA
DO CHIMARRÃO
Conta a lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana, pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranquilo, entoando um canto suave e triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que Yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.
Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada Cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.
O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal.
O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.
Conta a lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana, pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranquilo, entoando um canto suave e triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que Yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.
Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada Cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.
O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal.
O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.
Elabore respostas completas às questões que
seguem:
1.
De acordo com texto, assinale a alternativa que
caracteriza o Tupã:
( x ) Entidade mitológica tupi- guarani ( )
O mensageiro enviado
( )
Entidade da mitologia grega
( ) Deus do amor
2.
Segundo a lenda, qual é a origem medicinal da
erva-mate?
Galho de árvore nativa chamada cáa.
3.
De acordo com a nossa cultura, quais os benefícios do
uso da erva-mate?
Melhorara a
imunidade, limpa e desintoxica o sangue, tonifica o sistema nervoso, restaura a
cor do cabelo, retarda o envelhecimento, combate a fatiga, estimula a mente,
controla o apetite, reduz o stress, e elimina a insónia, além disso, promove sensação de bem estar e harmonia.
4.
Assinale a alternativa que caracteriza o gênero lenda:
(x) Se utiliza da fantasia
ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
( ) Transmite conhecimento e explica fatos que
a ciência ainda não havia explicado.
( ) Apresentam um ensinamento, uma lição moral
para o homem.
5.
Por qual palavra poderíamos substituir a palavra cuia?
De
acordo com o texto por cabaças, ou ainda por porongos.
6.
Qual foi o desejo do velho guerreiro guarani?
Pediu
que fossem devolvidas suas forças, para que sua filha Yari se tornasse livre.
7.
Quais foram os adjetivos usados no texto para
caracterizar os benéficos da erva para os guerreiros da tribo?
Fortes e valentes
PÓS-LEITURA
Reproduza ou crie uma nova adaptação da Lenda do chimarrão por meio de uma
história em quadrinhos.
REFERÊCIAS:
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