Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Mostra de trabalhos Colégio Theóphilo Sauer - 1° ano Ensino Médio noturno -  Bolsistas acadêmicos Denise Hack, Vanderlei Linden, Gilmar Matias











segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Plano do dia 24/10/16- E.E.E.M. Felipe Marx - 2º ano do E.M. - Acadêmicas Ellen, Daiane, Kelly e Nicole

PLANO PARA 24/10/16

ASSUNTO: Contos de fadas, diversidade cultural, interpretação.

TEMPO: 2 horas-aula.

OBJETIVOS:

-Refletir sobre a diversidade cultural das narrativas de tradição oral por meio da leitura de conto africano e comparação com o conto de fadas Cinderela a fim de 
- Exercitar a escrita por meio de produção textual a fim de melhorar a expressão e a organização de ideias.

METODOLOGIA:

-Primeiro, serão dados quinze minutos para que os alunos terminem os exercícios da aula anterior.
-Em seguida, será feita a correção, com o grande grupo.

Motivação
-Exibir-se-á o vídeo “Experimento revela que o Racismo é mais forte do que todos pensam”.
https://www.youtube.com/watch?v=Sq4z2Vq2K1w

Pré-leitura
-Em seguida, os alunos serão questionados sobre o perfil normalmente atribuído às princesas de contos de fadas.

Leitura e descoberta
-Será feita a leitura, em conjunto, do conto Natiki.

Natiki – Glaudien Kotzé
O sol vespertino do Kalahari declina atrás dos espinheiros. Os caçadores retornam do estepe africano. No Kraal, as pessoas estão conversando e rindo.
As duas irmãs de Natiki e sua mãe estão esfregando o corpo com gordura. Estão se embelezando, porque à noite haverá dança da lua cheia.
O coração de Natiki está ardendo para acompanhá-las à grande dança, mas quando pediu à sua mãe se poderia ir também, ela disse:
- Vá buscar as cabras e certifique-se de trazê-las antes que a noite caia. Traga também um pouco de lenha e faça uma grande fogueira para espantar os animais selvagens.
A mãe e as irmãs de Natiki a tratavam muito, muito mal. Tinham inveja porque ela era mais bonita que as duas irmãs mais velhas. E tinham medo de que um jovem caçador caísse nas graças dela no momento da dança.
Assim, Natiki foi até o estepe. Na hora em que retornou ao kraal com as cabras, sua mãe e suas irmãs já haviam saído para a dança.
Ela coloca o punhado de espinhos de porco-espinho que havia juntado no tapume da área de cozinhar. Quebra a lenha. Deposita-a na fogueira e a acende.
Em seguida, passa gordura no corpo até sua pele ficar lustrosa como cobre. Penteia seu cabelo com uma vara de espinhos e esfrega uma mistura amarela de casca de árvore amassada e gordura em seu rosto. Em volta do pescoço, usa um colar de contas nos cabelos e amarra orelhas secas de gazelas cheias de sementes em suas pernas. Por último, coloca os espinhos de porco-espinho dentro de sua pequena bolsa de couro.
A lua já está alta quando ela segue pelo caminho. Aqui e ali, enquanto anda, ela crava um espinho no chão.
Quando chega ao topo da colina e vê a grande fogueira da dança, começa a se sentir um pouco inquieta. O que a mãe e as irmãs dirão? Mas então ela sente o cheiro da carne no carvão e seus pés pulam para lá e para cá, e as orelhas de gazela fazem chirr-chirr em seus tornozelos.
Quando chega à fogueira, ela fica em pé, no início, meio de lado. Então, avista a mãe e as irmãs. Mas elas estão tentando saber, como as outras mulheres, quem é aquela estranha que chegou à festa tão sozinha.
Natiki aproxima-se para ficar com as mulheres que estão cantando e batendo palmas. Ela participa do canto. Ela bate palmas e seus pés são leves. Um jovem caçador lhe sorri quando passa dançando por ela. Os olhos dele repousam sobre ela.
Quando vai ficando tarde, as irmãs de Natiki começam a bocejar – bocejos largos que as tornam ainda mais feias. A mãe de Natiki reflete e diz às suas filhas mais velhas:
- Comam mais alguma coisa, e então vamos embora.
E elas se foram.
Natiki canta e bate palmas com as outras mulheres por muito, muito tempo. Quando todos estão exaustos, o jovem caçador se aproxima dela.
- Acompanharei você – ele diz.
Conforme seguem os espinhos no caminho até a choupana de sua mãe, Natiki lhe conta tudo sobre suas duas irmãs e sua mãe, que a tratam tão mal. E como ela ficaria brava se percebesse que Natiki tinha saído para a dança. 
Então o caçador diz:
- Vou levar você para longe delas. Vou discutir esse assunto pessoalmente com sua mãe.
A mãe e as irmãs ouviram as vozes se aproximando ao longe.
- Deve ser ela vindo para casa com um dos caçadores – disse a irmã mais nova.
- Não, quem se interessaria em acompanhá-la? – perguntou a irmã mais velha, que tinha muita inveja de Natiki.
Natiki e o caçador apareceram diante da chama vermelha da fogueira. Ela estava muito bonita.
- Sua menina terrível, o que pensa que está fazendo? – a mãe a repreendeu.
Quando o jovem caçador percebeu que Natiki começava a tremer, virou-se para encarar a mãe dela.
- Eu levarei Natiki comigo esta noite, para sempre – ele diz. – E garantirei que as panelas dela nunca fiquem vazias.
- Você verá quão inútil ela é – gritou a mãe dela, e levantou-se de repente para separar Natiki do caçador. Mas Natiki é muito rápida para ela. Ela se desvia e vai para trás do caçador. Agora não há nada que sua mãe possa fazer.
Então Natiki vai embora com o caçador para a terra do povo dele, muito, muito longe.
Toda tarde, quando sua mãe e suas irmãs vêm caminhando com dificuldade por causa do peso das grandes cargas de lenha nas costas, as duas irmãs resmungam:
- Natiki, Natiki, um dia pegaremos você de volta.
Mas Natiki está alegre e feliz. Ela cuida do marido e dos filhos muito bem.
E é exatamente como o caçador prometeu: sempre há carne em suas panelas.


-Após a leitura, serão feitos alguns questionamentos orais sobre o texto e sua relação com “Cinderela”.
1- Esse conto é semelhante a outro que já lemos?
2- Que elementos são semelhantes e quais são diferentes entre as duas histórias?

Produção textual
-Será pedido aos alunos que realizem uma produção textual com base na leitura.

Com base em um conto de fadas de sua escolha, produza um conto adaptando a história e os personagens para a realidade brasileira atual. O ensinamento contido no texto original deve ser mantido. O texto deve apresentar título e o limite de linhas deve permanecer entre 25 e 30 linhas.

Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx
Nomes dos bolsistas: Anderson Bueno Araújo e Carla Vanusa Coco
Turma: T8A
Supervisora: Lisandra
PLANO DE AULA
OBJETIVOS GERAIS:
-Trabalhar com os alunos o conto “O Gato Preto”, de Edgar Allan Poe.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Verificar se os alunos conhecem e/ou acreditam em superstições.
- Trabalhar a interpretação de texto com os demais a fim de que possamos averiguar como anda sua interpretação e escrita.
METODOLOGIA:
- O professor levará para a sala uma caixa “misteriosa” contendo imagens relacionadas a superstições populares e passará entre os alunos para que cada um retire uma imagem e questionará os alunos se eles são supersticiosos.
- Após esse momento, distribuiremos as cópias do texto “O gato preto”, acenderemos algumas velas na sala de aula, apagaremos as luzes, e, com as velas acesas, começaremos a ler o resumo do conto “o Gato Preto”, de Edgar Allan Poe.
- Em seguida, distribuir para os alunos as questões de leitura descoberta e pós leitura sobre o texto.
RECURSOS:
- Cópias xerocadas do texto e das questões de interpretação sobre o texto “O gato preto”
- Velas
- Imagens de objetos supersticiosos
- Caixa de sapato

CRONOGRAMA:
- Duas aulas de 45 minutos cada.


O gato preto

Poucos vão acreditar nesta estranha história que vou contar. No entanto tudo isso aconteceu realmente comigo e posso garantir que não foi um sonho.
Desde menino sou conhecido por meu temperamento dócil e meu bom coração. Tanto que até outros meninos, não tão bonzinhos quanto eu, às vezes riam de mim. A coisa de que eu mais gostava no mundo eram os animais, nada me fazia mais feliz do que lhes dar de comer ou brincar com eles.
Casei-me muito moço. Tive a sorte de encontrar uma companheira que sentia pelos bichos o mesmo afeto que eu. Tivemos um lindo cachorro, um peixinho dourado, passarinhos, coelhos e um gato. Um grande gato preto, lindo e inteligentíssimo. Minha mulher era um pouco supersticiosa e costumava me lembrar da lenda de que os gatos pretos são bruxas disfarçadas. Mas nunca dei atenção a ela. Plutão, era assim que se chamava nosso gato, tornou-se meu fiel companheiro e me seguia por toda a parte.
Nossa amizade durou muitos anos. E só se modificou porque uma mudança profunda aconteceu em mim. Adquiri o vício da bebida e fui me tornando irritável, rude. Eu me embrutecera.
Não apenas me descuidei de mim, de minha mulher e de meus bichos, como os maltratava com a maior crueldade. Cheguei até a agressão física. Durante certo tempo, Plutão, meu bicho preferido, foi poupado dos maus tratos. Por fim, chegou a sua vez.
Uma noite, cheguei em casa bêbado, amargurado e de péssimo humor. Cismei que Plutão que Plutão não queria nem olhar pra mim, fiquei uma fera com ele. Sem pensar no que fazia, agarrei-o com força pelo rabo, o bichinho reagiu: debateu-se e me arranhou a mão com suas unhas afiadas. Isso me fez perder totalmente o controle. Senti uma fúria desconhecida. Com um gesto rápido saquei um canivete que levava no bolso e, zás!, furei-lhe o olho.
Quando acordei no dia seguinte, pensei muito na mal que havia cometido. Mas esses pensamentos duraram pouco e minha vida seguiu o mesmo rumo. Continuaram as noitadas nos bares, as violências à minha mulher e aos animais.
Plutão logo sarou, mas sua imagem de gato caolho me atormentava, sua simples presença me fazia sentir ódio. Certa manhã, movido por uma força estranha, agarrei o gato, enrolei-lhe uma corda no pescoço e pendurei-o no galho de uma árvore do jardim da minha casa. Enforquei-o.
Naquela mesma noite acordei sobressaltado com gritos de “fogo! fogo!”. Levantando-me, vi que a casa toda ardia em chamas. Com grande sacrifício, escapamos vivos, mas a destruição foi completa.
 No dia seguinte, com o fogo já apagado, voltamos para casa. Estava praticamente em ruínas. Num canto, vi um grupo de velhotas bisbilhoteiras em frente da única parte que havia ficado em pé: uma parede do nosso quarto. As velhas exclamavam: “Que esquisito, que coisa mais estranha!” Aproximei-me intrigado. Na parede que tinha se salvado aparecera uma grande silhueta preta com a forma... de um gato! O animal tinha uma corda enrolada no pescoço! Ao vê-lo fiquei terrivelmente assustado. Não entendi nada, só senti que o medo paralisava meu corpo.
Por alguns dias notei uma sensação parecida com o remorso, cheguei a sentir necessidade de arranjar outro gato. Uma noite, numa escura e triste taberna, pareceu-me ver em cima de um velho tonel de vinho uma sombra negra. Como a luz era pouca, tive de forçar a vista para me dar conta de que era um gato, um lindo gato preto, em tudo parecido com o Plutão, menos numa coisa: tinha uma mancha branca no peito.
O gato não tinha dono e quando saí da taberna me seguiu e não se separou de mim até eu chegar à minha nova casa. No mesmo instante, fez-se amigo ad minha mulher e sentiu-se bem conosco, de modo que decidimos ficar com ele. A alegria durou pouco. Na manhã seguinte, descobri que o gato não tinha um olho, exatamente o mesmo do Plutão. Ver aquilo me desagradou tanto que nunca mais olhei para ele com simpatia.
Na verdade, em muito pouco tempo eu odiava muito mais que ao Plutão. Meu humor piorava a cada dia, quem mais sofria com isso era minha pobre esposa. Tinha de agüentar meu mau gênio, e a cada dia que passava eu era mais desagradável com ela, principalmente quando protegia o gato mais que o normal, talvez por se lembrar do que havia acontecido com Plutão.
Foi ela a primeira a notar que a mancha branca que o gato tinha no peito havia mudado. A nuvem comprida de pelo branco havia se transformado numa mancha de forma reconhecível e concreta: uma forca. Ainda tentei me convencer de que não passava de imaginação nossa, mas a partir desse momento, quando o gato se plantava diante de mim, me parecia um monstro.
Uma tarde, o gato passou entre as minhas pernas de tal maneira que quase me derrubou. Irritei-me tanto com aquilo, que agarrei um machado com a intenção de matá-lo. Minha mulher agarrou meu braço com todas as suas forças, impedindo-me de levar meu intento a cabo. Não consegui me dominar e, num abrir e fechar de olhos, pulei como uma fera sobre a minha esposa. Com todo o meu ímpeto, abri sua cabeça com uma machadada.
Quando me dei conta de que a tinha matado, decidi rápida e friamente que tinha de esconder o corpo, senão ia parar na cadeia. Pensei em mil maneiras de ocultá-lo e por fim concluí que o melhor seria escondê-lo na minha própria casa.
Ocorreu-me uma ideia, que me pareceu brilhante: esconder o corpo atrás de uma parede, emparedá-lo. Estava angustiado, mas não havia tempo a perder. Depois de bater com um pedaço de pau em todas as paredes do porão, notei que uma delas produzia um ruído oco. Tirei o gesso, até descobrir que os tijolos tinham a forma de uma velha lareira.
No dia seguinte, introduzi na lareira o corpo da minha amada esposa, tapei o buraco com tijolo e revesti novamente a parede de gesso. Terminado o trabalho, procurei o gato por todos os cantos da casa, mas não o achei. Tinha sumido. Seu desaparecimento produziu em mim uma paz que eu não conhecia havia muitos anos. Quase no mesmo instante reencontrei a felicidade, o sono profundo e o prazer de estar em casa.
 Dias mais tarde a polícia começou a investigar o sumiço da minha mulher. Na terceira ou quarta vez que vieram em casa, disseram que queriam inspecionar o porão. Desci com eles, que revistaram tudo. Estavam a ponto de ir embora, quando eu, movido por uma alegria transbordante, não consegui evitar de fazer um breve discurso do despedida:
“Senhores, sinto-me encantado por ter desfeito suas suspeitas. A propósito, esta é uma casa bem construída... Vejam que paredes sólidas tem este porão para sustentar os andares!”
Por vaidade, comecei a bater com minha bengala justo na parede onde estava minha mulher, para demonstrar a solidez das paredes. Quando a bengala golpeou-a, um leve ruído saiu lá de dentro. Primeiro ouviu-se algo parecido com o choro de uma criança, mas rapidamente ficou mais alto até se transformar num grito inumano, aterrorizante. Minhas pernas tremeram, fiquei sem respirar, o medo me paralisou. Meus olhos arregalados refletiam meu espanto. Quase não me agüentei de pé.
Os policiais reagiram com rapidez, puseram-se a procurar atrás da parede. Tiraram o gesso, chegaram aos tijolos e, ao retirá-los, apareceu o cadáver já decomposto de minha mulher. Para surpresa de todos, vimos sobre sua cabeça o gato preto, mais vivo do que nunca. Sua boca estava bem aberta, mostrando seus dentes ameaçadores, e seu único olho parecia cuspir fogo. Era a própria imagem do demônio! Era a fera que tinha me levado a cometer um assassinato e a voz que me havia denunciado. Sem perceber, eu havia emparedado o gato com a minha mulher!

                                                               EDGAR ALLAN POE. In: Grande livro do medo. Adaptação: Xavier Valls. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo: Girafinha, 2006.


Interpretação do texto

1) A história é narrada em primeira ou terceira pessoa?
2) Quais eram as características do protagonista no início da história e como era o relacionamento com a sua esposa?
3) No decorrer da história, acontece uma mudança na vida do protagonista. Que mudança foi essa e o que a provocou?
4)  Num momento de irritação o narrador fura olho do seu gato. O que o leva, posteriormente, a enforcar Plutão no jardim?
5)  Após ter assassinado o gato, a casa do protagonista pega fogo, mas a parede de seu quarto fica em pé. O que é encontrado nessa parede? Qual seria a possível relação entre esses acontecimentos?
6) O protagonista acaba encontrando um outro gato de estimação. Por que ele passa a ver esse gato como um monstro?
7) O que leva o protagonista a assassinar sua mulher, como ele o faz e que fim ele dá para o corpo dela?
8) Como a polícia descobriu o lugar onde estava o corpo da mulher?
9) Você acredita na lenda que diz que gatos pretos são na verdade bruxas disfarçadas? O conto condiz com a lenda? Explique.
10) Atividade de pós-leitura:

* Escolha uma das superstições da “caixa misteriosa” e produza uma narrativa sobre ela.

                                                                                 ANEXOS

Plano de aula sobre o conto: "De volta à casa da vovó sinistra"


ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTA E MÉDIO JOÃO MOSMANN

PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA

TRABALHO SOBRE SÍMBOLOS DE HALLOWEEN E DE VOLTA A CASA DA VOVÓ SINISTRA

Ø Data: 31/10/2016

Ø Carga horária: Dois períodos

Ø Assunto: Tema sobre  a cultura do dia dos bruxas

Ø Turma: 62

Ø Objetivos: Conhecer a narrativa, despertar o interesse pela cultura do Halloween, socializar exemplos dessa crença, além de valorizar o gosto literário ligado ao tema: Contos de assombração.

Ø Material utilizado: xerox sobre símbolos de Holloween e xerox contendo a história “De volta à casa da vovó sinistra”; vídeos curtas sobre o tema e materiais de pintura.

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Etapas da aula

1.  Elementos motivadores – Quebra gelo:
a.  Exibição do curta metragem sobre Halloween;
b.  Questionamentos sobre crenças, superstições, lendas, e histórias sobre bruxarias;

2.  Leitura descoberta:
a)  Leitura do texto: “De volta à casa da vovó sinistra”;
b)  Interpretação das questões;
c)  Correção das atividades propostas;
3.  Pós leitura:
a)  Pintura de um castelo de bruxa, recorte e colagem nas bordas da lousa;
4.    Avaliação:
Avaliação será dada a partir das participações do aluno.
                                                                         



Símbolos dos Halloween
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Introdução
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
1-    Responda: A festa de ‘Halloween’’ está relacionada a que origem? __________________________________________________________________________
História do Dia das Bruxas
história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante aIdade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Símbolos e Tradições
Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.
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Halloween no Brasil
Resultado de imagem para bruxasNo Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
2-    Responda: Você sabe quando o ‘’Halloween chegou no Brasil?
_________________________________________________________________________________
Críticas
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).
Resultado de imagem para bruxasA comemoração da data também recebe fortes críticas dos setores religiosos, principalmente das religiões cristãs. O argumento é que a festa de origem pagã dissemina, principalmente entre crianças e jovens, ideias e imagens que não correspondem aos princípios e valores cristãos. De acordo ainda com estes religiosos, as imagens valorizadas no Halloween são negativas e contrárias à pratica do bem.
3-   Você sabe nos dizer quais as críticas que a festa de Halloween mais recebe? ________________________________________________________________________

                                                                          

COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOÃO MOSMANN
             NOME:__________________________________________________________
Professores: janaína, Tamires e elemar
DE VOLTA À CASA DA VOVÓ SINISTRA
                                                                                              Luciane Raupp

Os primos João Pedro e Gabriela estavam eufóricos: passariam a noite na casa da avó. Isso, por si só, já seria bom, mas tinha mais: aquela Vovó era a mais radical e sinistra que uma criança poderia ter.
As mães de ambas as crianças chegaram ao mesmo tempo à casa da Vovó. Só as largaram lá e saíram apressadas. João Pedro e Gabriela adentraram juntos aquele lindo e original sobrado roxo com bolinhas amarelas.  Logo chamaram:
- Vovó, seus netinhos chegaram! – anunciou Gabriela.
- Vovó, estou com fome de pizza! – avisou João Pedro.
As crianças continuaram chamando pela Vovó, mas nada de ela aparecer. Por onde andaria?  Foram andando pela casa. Na chão da cozinha, encontraram o seguinte aviso escrito com sal:

SE QUISEREM VER A VOVÓ DE NOVO, TERÃO QUE DESCOBRIR QUEM ELA É.
A PRIMEIRA PISTA ESTÁ NA BOCA DAQUELE QUE NÃO LAVA O PÉ.

Gabriela resmungou um “era só o que faltava”. João Pedro animou-se: era uma caçada. Mas logo depois pensou alto:
- E se a vovó estiver correndo perigo, prima?
- Tá bom, mas depois eu quero uma fatia a mais da pizza de quatro queijos – disse a menina, disfarçando a preocupação. – Por onde começamos?
- Quem é que não lava o pé? O sapo, naquela música boba. Mas onde tem sapo aqui?
Gabriela apontou para cima: em uma prateleira alta, havia uma coleção de sapos. Sapos de barro, de porcelana, de ferro, de vidro, de cristal...
Com ajuda de uma escada, João Pedro examinou a coleção. Na boca de um sapo, havia um papelzinho enrolado. Dentro dele, estava escrito o seguinte:
QUEM É A AVÓ VOCÊS PRECISAM SABER
E DE SEUS GOSTOS DEVEM ENTENDER
OUÇAM A MÚSICA LINDA DE DOER
UMA BRASA, MORA, DE ENLOUQUECER.

- Vamos fuçar naqueles discos da vovó – sugeriu João Pedro.
- Aqueles que ela chama de Vinícius? – perguntou Gabriela.
João Pedro teve um acesso de riso: não era Vinícius. Era vinil. A vó também chamava de bolachões. O que a dupla não entendeu era onde entrava a brasa e onde ela morava.
Junto aos discos – do Roberto Carlos, da Vanderleia, do Renato e seus Blue Caps, entre outros –, havia uma caixa de madeira, fechada com um cadeado de combinação de números. Nele, havia uma etiqueta colada, na qual se lia: A SENHA É O ANO DE NASCIMENTO DA VOVÓ.
E agora? Como descobrir? João Pedro teve uma ideia:
- Prima, com que idade as meninas casam e têm bebês?
- Na idade que quiserem, ué. Que pergunta mais boba.
- Tá, mas mais ou menos...
Discutiram, discutiram. Chegaram à conclusão de que, se as mães os tiveram com cerca de 30 anos, e agora a mais velha delas tinha 40... 30 mais 40 é igual a 70. Se a avó tinha 70, a conta era 2016 menos 70, o que dava... 1946. Colocaram o número. Não deu certo. Tentaram 1945. O cadeado abriu.
Dentro da caixa, havia uma coisa muito esquisita, de plástico, retangular, com dois furos pelos quais passava uma espécie de fita marrom. Era mais ou menos assim:
Ilustração de fita K7  com a escrita: “ouça-me se for capaz”.
                Como ouvir aquilo? Gabriela balançou o objeto, colocou perto do ouvido. Deveria haver um aparelho para encaixar aqueles dois buracos. Mas onde?
                - Que tal aquele? —perguntou João Pedro, apontando para um aparelho retangular com uma tampa móvel. — Tem uma tecla escrito “play”.
                Abriram a tampa, fizeram os devidos encaixes e apertaram o play. Do aparelho saiu a voz nada melodiosa da avó, que cantava:

Netinhos queridos, do meu coração,
A próxima pista está no porão
É de iluminar
Cuidado para não incendiar
Não é lâmpada, não é da cidade,
É de querosene, não de eletricidade.

                E o medo de ir àquele porão? O que se faria com ele? De conta que não existia, ué! As crianças desceram ao porão, mas, claro, ligaram as luzes. Eram tantas coisas diferentes lá: até identificaram uma máquina de escrever, igual à que viram no museu naquela visita com a escola. Mas o que seria aquele objeto de iluminar? Gabriela não tinha certeza, mas só poderia ser aquele de vidro, já que tinha um papel roxo dentro dele. Bingo: acharam mais uma pista, que, em letras prateadas, dizia:
Slacks, brim coringas, japonas:
Só os nomes é que são cafonas.
Bata, redingote, carpim:
Todo mundo chamava assim.
É lá que devem procurar por mim.
               
Procurar onde? O que queriam dizer aquelas palavras? Os primos pensaram, pensaram. Lembraram que “cafona” quer dizer brega: já viram isso em uma aula. O que a vovó tinha de mais brega eram roupas. E bem na frente deles havia um enorme baú. Só poderia ser de roupas velhas. Tentaram arrastá-lo para perto da claridade das lâmpadas, contudo pesava demais. Abriram ali mesmo: será que havia outra pista? Tiraram blusas, vestidos – tudo muito colorido e floreado. A cara da vovó! Mas algo se mexeu e gemeu:
- Uhuuuuuuuuuu!
Os primos sentiram um clarão no rosto, que os cegou por um instante. Recobrada a visão, viram a Vovó saindo do baú, rindo e conferindo no seu celular, de última geração, a foto da cara assustada dos netos, anunciando:
- Essa vai para o álbum de família!

ATIVIDADES
1) Numere a sequencia do texto:
(   )A vovó é encontrada dentro do baú;
(  )Os primos Gabriela e João Pedro chegam na casa da vovó, porém não a encontram;
(    )Os primos ouviram a melodia com a pista da vovó;
(  )As crianças descobrem o ano do nascimento da vovó, mais uma pista encontrada;
2) Observe a frase: "Os primos João Pedro e Gabriela estavam eufóricos: [...]"Após pesquisar o significado da palavra destacada, responda:
a) Qual era o sentimento dos primos?


b) Por que eles estavam eufóricos?



3) Na frase: "As mães de ambos chegaram ao mesmo tempo na casa da Vovó." O termo destacado refere-se a quem?



4) De que forma as mães de João Pedro e Gabriela saíram da casa da Vovó?



5) Para onde levava a primeira pista deixada na casa? Ao que as crianças associaram a pista deixada?



6) Observe a frase: "Vamos fuçar naqueles discos da Vovó - sugeriu João Pedro." Reescreva a frase, substituindo os termos destacados por sinônimos.



7) Quais itens antigos são citados no texto, que, atualmente, não têm mais utilidade? Pelo que eles foram substituídos?



8) Por que, na sua opinião, as crianças tinham medo de ir ao porão?



9) Observe a seguinte descrição: "Não é lâmpada, não é da cidade / É de querosene, não de eletricidade". Ao que a Vovó se referia? 

a) a uma lanterna.
b) a um lampião.
c) a um abajur.

10) O que, de acordo com os primos, quer dizer "cafona"?



11) Observe o seguinte trecho: "Os primos sentiram um clarão no rosto, que os cegou por um instante."O que foi esse clarão e onde ele veio?



12)Agora, vamos colorir o castelo? Use e abuse das cores!


                               BOM TRABALHO!