Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

quarta-feira, 21 de março de 2018

Projeto Intervenções Poéticas - Participação dos Pibidianos em 31/10/17



PROJETO INTERVENÇÕES POÉTICAS: CRIATIVIDADE, SENSIBILIDADE E EMPATIA NO AMBIENTE ACADÊMICO

1 OBJETIVO GERAL

Despertar, na comunidade acadêmica, por meio das ações do projeto Intervenções poéticas: criatividade, sensibilidade e empatia no ambiente acadêmico, o gosto pela a poesia e demais manifestações artísticas que tenham o signo linguístico como meio de expressão, promovendo também atitudes, valores e emoções a intimamente ligados à arte, especialmente no que tange à sensibilidade e ao olhar para o outro.

2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover ações mensais nos intervalos das aulas sob a forma de intervenções poéticas, nas quais alunos de Letras, de Comunicação Social e demais interessados farão performances usando poemas como meio de expressão, nas modalidades de declamação, slam poetry, entre outros, a fim de sensibilizar a comunidade acadêmica para as formas de expressão artística e para os temas sociais e afetivos abordados.

Integrar os cursos de Letras, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Design, além do Centro de Artes e Cultura, por meio do planejamento, da elaboração e da execução do Projeto Intervenções poéticas: criatividade, sensibilidade e empatia no ambiente acadêmico.

Desenvolver, junto aos acadêmicos protagonistas do Projeto, autonomia, dinamicidade, expressão oral e corporal, desinibição, senso de organização, por meio das ações conjuntas, a fim de promover sua formação integral e sua liderança.

Oportunizar aos acadêmicos momentos artísticos e de reflexão sobre temas do cotidiano a partir dos textos abordados nas intervenções poéticas.

Incentivar a leitura literária por meio das intervenções poéticas, tendo em vista a sua importância na formação e no desenvolvimento integral do ser humano.
Ampliar o projeto, com participações em Feiras Culturais e Literárias de cidades da área de abrangência da IES, com vistas à divulgação dos cursos envolvidos e à qualificação desses eventos nos municípios.

3 Coordenação dos trabalhos
Curso de Letras: Profª. Luciane Raupp, Profª. Liane Müller e Funcionária Dieila dos Santos Nunes;
Centro de Arte e Cultura: Sabrina Tesôto;
Participação especial: acadêmicos bolsistas do Pibid de Letras



4 Ações previstas

As ações do Projeto consistem em intervenções poéticas nos intervalos das aulas (20h50min às 21h10min), com periodicidade mensal. Tais intervenções podem se dar sob forma de declamações de poemas, slam poetry, esquetes teatrais, entre outros. Além disso, sempre terão um enfoque temático, que pode ser ligado a datas comemorativas (Páscoa, Natal, Dia dos Namorados, entre outros), mas principalmente a assuntos que mobilizem a comunidade acadêmica e estejam em pauta na mídia.
Essas intervenções serão organizadas pelos setores citados no item 3, com a participação ativa de acadêmicos dos cursos listados e/ou de outros interessados, com a possibilidade de formação de um grupo de trabalho.
Além disso, com o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das intervenções, objetiva-se levá-las a Feiras do Livro e eventos similares dos municípios da área de abrangência da Faccat, indo ao encontro da vocação comunitária da IES, qualificando esses eventos, divulgando os cursos envolvidos e desenvolvendo nos alunos protagonistas diversas competências e habilidades.
            Ainda para o segundo semestre de 2017, estão previstas as seguintes ações pontuais:

31/10: Simulação de Slam poetry no encerramento do Seminário das Licenciaturas e no intervalo da aula, com o tema Halloween X Dia do Saci

Novembro: Não me Kahlo: Frida poetizada, com declamação de poemas sobre Frida Kahlo escritas por alunos de Comunicação Social, na disciplina de Redação e Expressão em Língua Portuguesa III, por alunos de Letras.
           
            Para 2018, o grupo responsável elaborará e divulgará o calendário de ações.




























terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Encerramento Projeto LER 2017 com participação dos alunos do Colégio Theóphilo Sauer

Professores bolsistas: Liana Lamarques, Vanderlei Linden, Vitória Nascimento
Local: Centro de eventos FACCAT
Participação: Colégio Theóphilo Sauer - Turma 173
Data: 30/11/2017
Atividade: Apresentação "O Pequeno Príncipe"









domingo, 17 de dezembro de 2017

Plano de aula: "Telegrama" -- Alessandra e Ângela

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FELIPE MARX
Nomes dos bolsistas: Alessandra Oliveira e Angela Berton
Turma: 108
Supervisora: Lisandra
Data: 12/06/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS GERAIS:
- Trabalhar o telegrama.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Desenvolver a criatividade, a noção lógica e a produção textual.

METODOLOGIA:
- Iremos à sala de vídeo assistir a um vídeo que discorre sobre a história do telegrama.
- Após isso, em sala de aula, será lida uma introdução do assunto com todos.
- Também faremos um pouco sobre o “Código Morse”.
- Em seguida, será solicitado que criem um telegrama para si falando sobre como gostariam de ser, qual nome ter e/ou onde morar. O telegrama deverá ser escrito de duas formas: com sua caligrafia habitual e também na língua do “K”.


CRONOGRAMA:
- Dois períodos de aprox. 45 minutos cada.

RECURSOS:
- Uma folha para cada com uma breve definição do assunto.
- Uma imagem anexada de um telegrama vazio para ser preenchido.
- Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hIN1wH4iYdg

                                                                                              Telégrafo
                O telégrafo é um antigo sistema criado no século XVIII com a intenção de transmitir mensagens em longas distâncias. Eram transmitidas através de um sistema composto por fios.
A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse, nascido em 27 de abril de 1791, em CharlestownMassachusettsEstados Unidos.
Os telégrafos usavam códigos para que a informação fosse transmitida de forma confiável e rápida. O principal código utilizado pelos telégrafos foi o código Morse, que surgiu com a criação de telégrafo elétrico na década de 1830. Samuel Morse criou e registrou a patente do telégrafo no ano de 1837.

O Código Morse é um sistema de representação de letras, algarismos e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado de modo intermitente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico, dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que atuam na emissão e na recepção de sinais.
Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma sequência de pontos, traços, e espaços.
O código Morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos.
                                               A Língua do K

PLano de aula: Conto "Rapunzel" - Alessandra e Ângela

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FELIPE MARX
Nomes dos professores bolsistas: Alessandra de Oliveira e Ângela Berton
Turma: 108
Supervisora: Lisandra
Data: 22/05/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS:
- Conhecer o gênero conto, suas características e sua estrutura.
- Trabalhar a interpretação textual a fim de desenvolver o senso crítico.
- Criar uma produção de texto acerca do assunto tratado para desenvolver a criatividade.
- Introduzir o gênero Conto para que posteriormente possamos trabalhar em cima de alguns contos do livro ¨O filho do açougueiro¨ para a Feira Literária.
METODOLOGIA:
- Assistiremos, na sala de vídeo, ao vídeo “A verdadeira história de Rapunzel”.
- Em seguida, faremos uma leitura oral do conto tratado.
- Explicaremos o que compõe um texto do gênero conto.
- Após isso, serão feitas uma interpretação e uma produção textual.
CRONOGRAMA:
- Duas horas de aula.
RECURSOS:
- Sala de vídeo.
- Xerox das questões.
- Material de uso diário dos alunos.

RAPUNZEL
Era uma vez um casal que há muito tempo desejava inutilmente ter um filho. Os anos se passavam, e seu sonho não se realizava. Afinal, um belo dia, a mulher percebeu que Deus ouvira suas preces. Ela ia ter uma criança.
  Por uma janelinha que havia na parte dos fundos da casa deles, era possível ver, no quintal vizinho, um magnífico jardim cheio das mais lindas flores e das mais viçosas hortaliças. Mas em torno de tudo se erguia um muro altíssimo, que ninguém se atrevia a escalar. Afinal, era a propriedade de uma feiticeira muito temida e poderosa
  Um dia, espiando pela janelinha, a mulher se admirou ao ver um canteiro cheio dos mais belos pés de rabanete que jamais imaginara. As folhas eram tão verdes e fresquinhas que abriram seu apetite. E ela sentiu um enorme desejo de provar os rabanetes.
 A cada dia seu desejo aumentava mais. Mas ela sabia que não havia jeito de conseguir o que queria e por isso foi ficando triste e abatida e com um aspecto doentio, até que um dia o marido se assustou e perguntou:
- O que está acontecendo contigo, querida?
- Ah! - Respondeu ela. - Se não comer um rabanete do jardim da feiticeira, vou morrer logo, logo.
 O marido, que a amava muito, pensou: "Não posso deixar minha mulher morrer… Tenho que conseguir esses rabanetes, custe o que custar!
Ao anoitecer, ele encostou uma escada no muro, pulou para o quintal vizinho, arrancou apressadamente um punhado de rabanetes e levou para a mulher. Mais que depressa, ela preparou uma salada que comeu imediatamente, deliciada. Ela achou o sabor da salada tão bom, mas tão bom, que no dia seguinte seu desejo de comer rabanetes ficou ainda mais forte. Para sossegá-la, o marido prometeu-lhe que iria buscar mais um pouco.
Quando a noite chegou, pulou novamente o muro, mas, mal pisou no chão do outro lado, levou um tremendo susto: de pé, diante dele, estava a feiticeira.
- Como se atreve a entrar no meu quintal como um ladrão, para roubar meus rabanetes? - Perguntou ela com os olhos chispando de raiva. - Vai ver só o que te espera!
- Oh! Tenha piedade! - Implorou o homem. - Só fiz isso porque fui obrigado! Minha mulher viu seus rabanetes pela nossa janela e sentiu tanta vontade de comê-los, mas tanta vontade, que na certa morrerá se eu não levar alguns. A feiticeira se acalmou e disse:
            - Se é assim como diz, deixo você levar quantos rabanetes quiser, mas com uma condição: irá me dar a criança que sua mulher vai ter. Cuidarei dela como se fosse sua própria mãe, e nada lhe faltará.   O homem estava tão apavorado, que concordou. Pouco tempo depois, o bebê nasceu. Era uma menina. A feiticeira surgiu no mesmo instante, deu à criança o nome de Rapunzel e levou-a embora. Rapunzel cresceu e se tomou a mais linda criança sob o sol. Quando fez doze anos, a feiticeira trancou-a no alto de uma torre, no meio da floresta.
A torre não possuía nem escada, nem porta: apenas uma janelinha, no lugar mais alto. Quando a velha desejava entrar, ficava embaixo da janela e gritava:
- Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!
Rapunzel tinha magníficos cabelos compridos, finos como fios de ouro. Quando ouvia o chamado da velha, abria a janela, desenrolava as tranças e jogava-as para fora. As tranças caíam vinte metros abaixo, e por elas a feiticeira subia.
Alguns anos depois, o filho do rei estava cavalgando pela floresta e passou perto da torre. Ouviu um canto tão bonito que parou encantado. Rapunzel, para espantar a solidão, cantava para si mesma com sua doce voz.
Imediatamente o príncipe quis subir, procurou uma porta por toda parte, mas não encontrou. Inconformado, voltou para casa. Mas o maravilhoso canto tocara seu coração de tal maneira que ele começou a ir para a floresta todos os dias, querendo ouvi-lo outra vez.
Em uma dessas vezes, o príncipe estava descansando atrás de uma árvore e viu a feiticeira aproximar-se da torre e gritar: "Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!" E viu quando a feiticeira subiu pelas tranças.
"É essa a escada pela qual se sobe?" Pensou o príncipe. "Pois eu vou tentar a sorte. ”
            No dia seguinte, quando escureceu, ele se aproximou da torre e bem embaixo da janelinha, gritou:
- Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!
As tranças caíram pela janela abaixo, e ele subiu.
Rapunzel ficou muito assustada ao vê-lo entrar, pois jamais tinha visto um homem. Mas o príncipe falou-lhe com muita doçura e contou como seu coração ficara transtornado desde que a ouvira cantar, explicando que não teria sossego enquanto não a conhecesse.                                     Rapunzel foi se acalmando, e quando o príncipe lhe perguntou se o aceitava como marido, reparou que ele era jovem e belo, e pensou: "Ele é mil vezes preferível à velha senhora…" E, pondo a mão dela sobre a dele, respondeu:
- Sim! Eu quero ir com você! Mas não sei como descer… Sempre que vier me ver, traga uma meada de seda. Com ela vou trançar uma escada e, quando ficar pronta, eu desço, e você me leva no       seu cavalo. Combinaram que ele sempre viria ao cair da noite, porque a velha costumava vir durante o dia.
 Assim foi, e a feiticeira de nada desconfiava até que um dia Rapunzel, sem querer, perguntou a ela:
- Diga-me, senhora, como é que lhe custa tanto subir, enquanto o jovem filho do rei chega aqui num instantinho?
- Ah, menina ruim! - Gritou a feiticeira. - Pensei que tinha isolado você do mundo, e você me engana? - Na sua fúria, agarrou Rapunzel pelos cabelos e esbofeteou-a. Depois, com a outra mão, pegou uma tesoura e tec., tec.! Cortou as belas tranças, largando-as no chão.
Não contente, a malvada levou a pobre menina para um deserto e abandonou-a ali, para que sofresse e passasse todo tipo de privação. Na tarde do mesmo dia em que Rapunzel foi expulsa, a feiticeira prendeu as longas tranças num gancho da janela e ficou esperando. Quando o príncipe veio e chamou: "Rapunzel! Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!" Ela deixou as tranças caírem para fora e ficou esperando. Ao entrar, o pobre rapaz não encontrou sua querida Rapunzel, mas sim a terrível feiticeira. Com um olhar chamejante de ódio, ela gritou zombeteira:
- Ah, ah! Você veio buscar sua amada? Pois a linda avezinha não está mais no ninho, nem canta mais! O gato apanhou-a, levou-a e agora vai arranhar os seus olhos! Nunca mais você verá Rapunzel! Ela está perdida para você.
Ao ouvir isso, o príncipe ficou fora de si e, em seu desespero, se atirou pela janela. O jovem não morreu, mas caiu sobre espinhos que furaram seus olhos e ele ficou cego.
Desesperado, ficou perambulando pela floresta, alimentando-se apenas de frutos e raízes, sem fazer outra coisa que se lamentar e chorar a perda da amada. Passaram-se os anos. Um dia, por acaso, o príncipe chegou ao deserto no qual Rapunzel vivia, na maior tristeza, com seus filhos gêmeos, um menino e uma menina, que haviam nascido ali.
Ouvindo uma voz que lhe pareceu familiar, o príncipe caminhou na direção de Rapunzel. Assim que chegou perto, ela logo o reconheceu e se atirou em seus braços, a chorar.
Duas das lágrimas da moça caíram nos olhos dele e, no mesmo instante, o príncipe recuperou a visão e ficou enxergando tão bem quanto antes
Então, levou Rapunzel e as crianças para seu reino, onde foram recebidos com grande alegria. Ali viveram felizes e contentes.
                                                                                        Conto dos Irmãos Grimm
                                                
ESTRUTURA DO CONTO NARRATIVO
            A narração é um texto que relata uma história real, fictícia ou uma mescla de dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados por um narrador que os transmite. Tudo na narrativa depende da voz que conta a história.
Existem três tipos de foco narrativo:
·         Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
·         Narrador-observador: é aquele que conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao leitor, a história é contada em terceira pessoa.
·         Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em terceira pessoa. É comum que o texto narrativo apresente a seguinte estrutura:
             Apresentação: é a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação se desenvolverá.
 Complicação: é a parte do texto em que se inicia propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem, conduzindo ao clímax.
            Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu momento crítico, tornando o desfecho inevitável.
Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
As personagens têm muita importância na construção de um texto narrativo, são elementos vitais. As personagens são principais ou secundárias, conforme o papel que desempenham no enredo, pode ser apresentado direta ou indiretamente. 
             A apresentação direta é quando o personagem aparece de forma clara no texto, retratando suas características físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá quando as personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo a sua imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de suas ações e do modo como age.

Exercícios:
1) Qual é o clímax do conto lido ¨Rapunzel¨?
2) Qual é o desfecho da história?
3) Que tipo de narrador encontramos no conto?
4) Qual a ¨complicação¨ da história?
5) Qual é a ¨apresentação¨ do conto?
6) A apresentação da história é direta ou indireta?
7) Crie uma produção textual contendo os itens de uma estrutura do gênero conto (Apresentação direta ou indireta, tipo de narrador, complicação, clímax, desfecho).

Plano de aula: "A Roupa nova do Imperador" -- Alessandra e Ângela

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FELIPE MARX
Nomes dos bolsistas: Alessandra Oliveira e Angela Berton
Turma: 108
Supervisora: Lisandra
Data: 10/04/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS:
- Trabalhar a interpretação textual a fim de desenvolver o senso crítico.
- Criar uma produção de texto acerca do assunto tratado para que posteriormente possamos trabalhar em cima das principais dificuldades ortográficas.

METODOLOGIA:
- Levaremos para a sala de aula duas bonecas despidas de vestimentas para que seja feita uma votação a fim de sabermos qual delas está “mais bem vestida”.
- Após a votação, será realizada a leitura do conto “A Roupa Nova do Imperador”, de Hans Christian Andersen.
- Em um terceiro momento, efetuar-se-á uma interpretação textual acerca do texto lido.
- Por fim, executar-se-á uma produção de texto referente ao assunto.

CRONOGRAMA:
- Duas horas de aula.


RECURSOS:
- Duas bonecas despidas de vestimentas.
- Folhas xerocadas com o conto “A Nova Roupa do Imperador”, de Hans Christian Andersen.
- Questões sobre o assunto.


QUESTÕES:
1)     Você tem muitas roupas?
2)     Você gosta de sair para comprar roupas novas? Por quê?
3)     Você gosta de sair pra passear com roupas novas? Por quê?
4)     Você gostaria de poder usar um traje diferente todos os dias? Por quê?
5)     No interior de Taquara existe um clube de campo chamado “Colina do Sol”, onde os habitantes são adeptos do naturalismo (não usam roupas). Qual a sua opinião sobre o assunto? Você teria coragem de passar a viver de tal maneira? Por quê?
6)     O Imperador da história não queria reconhecer que estava completamente nu na frente de seus súditos, pois tinha receio de que pudesse ser alvo de chacotas, o que acabou acontecendo no final. O que você faria se estivesse no lugar do Imperador? Dê sua opinião:

7)     Construa um final alternativo à história, sem esquecer-se de dizer o que houve com o imperador, o ministro e também com os dois vigaristas: (mínimo 20 linhas)

Plano de aula: "A lenda dos quadros das crianças que choram" -- Alessandra e Ângela.

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FELIPE MARX
Nomes dos bolsistas: Alessandra Oliveira, Anderson e Angela Berton
Turma: 108
Supervisora: Lisandra
Data: 03/04/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS GERAIS:
 - Trabalhar a lenda dos “quadros das crianças que choram”.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Desenvolver a criatividade e a produção textual.

METODOLOGIA:
- Em grupos, os alunos receberão algumas imagens dos quadros das crianças que choram, para que em seguida, comentem o que pensam sobre.
- Após isso, receberão os textos para serem lidos em conjunto com a classe.
- Ao término da leitura, será feita uma produção textual: os alunos criarão uma nova versão para a lenda.

CRONOGRAMA:
- Dois períodos de aprox. 45 minutos cada.

RECURSOS:
- Duas versões da história dos quadros das crianças que choram (a lenda e sua variação).
- Imagens xerocadas de alguns quadros das crianças que choram.

A lenda

Nos anos 80, diversas casas misteriosamente pegaram fogo na Inglaterra, em eventos que muitas vezes causaram a morte de alguns dos moradores. Estranhamente todas as casas tinham uma assustadora coincidência - a presença de um quadro de uma criança chorando. Este quadro sempre permanecia intacto após o incêndio, mesmo nos ambientes mais destruídos.

A lenda do quadro das crianças que choram começou na Inglaterra, e dizia que o pintor responsável pelos quadros, o italiano Giovanni Bragolin, estava na miséria. Desesperado, ele apelou para um pacto demoníaco. Mas ele foi esperto. Ao invés de oferecer sua alma, ele ofereceu as almas de quem comprasse seus quadros.

Na noite do pacto, Giovanni teve um sonho, onde 28 crianças foram torturadas e sacrificadas num tipo de ritual, onde elas choravam e imploravam por clemência.

No dia seguinte, ele pegou tinta e tela e começou a fazer as pinturas para depois vende-las. As pinturas fizeram muito sucesso, e logo os quadros de Giovanni começaram a serem reproduzidos em série, tal como esses quadros que podemos comprar hoje em dia nesses bazares de esquina. Bragolin usou formas subliminares para mostrar que as crianças estavam mortas. A principal seriam as pupilas dilatadas.

Relatos contam que assim que os quadros são levados para casas, os maus agouros iam junto. Pessoas perdiam empregos, adoeciam. Quando os quadros já estavam numa quantidade considerável de lares, os incêndios começaram. Os bombeiros nunca conseguiam encontrar a causa, até que começaram a associar ao quadro pois, mesmo numa residência reduzida a cinzas, ele nunca era muito afetado.

O tabloide Sun, e em particular, seu editor Kelvin MacKenzie, publicaram uma nota em 4 de setembro de 1985, bradando a “Flamejante Maldição do Garoto em Lágrimas", alegando que a “pintura é a causa de incêndios", o Sun conseguiu criar um frenesi popular em torno da lenda.

No auge do pânico, o Sun iniciou uma campanha para que os ingleses se desfizessem das imagens malditas. Semanas depois, conseguiu promover uma grande queima de 2.500 quadros enviados por seus leitores.

Arrependido, o pintor teria aparecido em programas de televisão apelando para que as pessoas jogassem fora suas reproduções. Talvez o fato de o Fantástico ter noticiado o assunto nos anos 80 explicaria como a lenda se tornou tão famosa também por aqui no Brasil.
Variação sobre a lenda

Em uma das variações da lenda, Giovanni Bragolin teria fugido para a Espanha durante a segunda guerra mundial. Nesse período ele esteve na miséria, e teria feito um pacto com o diabo visando vantagens financeiras. Em troca dos favores ele ofereceu seus serviços ao diabo, que teria incumbido Bragolin de uma missão, e que assim que ele a cumprisse ele deveria pintar quadros a respeito, e assim vendê-los. O pintor teria incendiado um orfanato, causando a morte de várias crianças. Apos esse evento, ele teria pintado os quadros das crianças que choram, retratando diferentes tipos de mortes para elas.