Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Plano do dia 29/08/16 - E.E.E.M. Felipe Marx - 2º ano do E.M. - Acadêmicas Ellen, Daiane, Kelly e Nicole

DATA: 29/08/2016

ASSUNTO: Conto de suspense, verbos e advérbios.

OBJETIVOS:

Exercitar a compreensão e interpretação por meio da leitura de conto de suspense a fim de ampliar seu conhecimento literário.

Observar o uso de verbos e advérbios no texto por meio de exercícios de interpretação e gramática para entender como os recursos gramaticais são aplicados na construção do texto.


METODOLOGIA:

-Será dado continuidade ao plano da aula anterior, uma vez que não houve tempo suficiente para a atividade de interpretação. 

-Após a finalização das questões, elas serão corrigidas oralmente.

-Por fim, será solicitada uma produção textual. Os alunos poderão optar por duas propostas, que serão escritas no quadro. Os alunos não precisarão copiar a ordem do exercício. A produção deverá ser escrita em uma folha de caderno para entregar.

Desenvolva uma redação narrativa contanto o que teria acontecido no passado das irmãs Iara e Marilene para que se desenvolve-se o sentimento de desprezo, de ódio, entre elas. Deve-se respeitar o limite de 25 a 30 linhas.

AVALIAÇÃO:

Será avaliada a participação dos alunos na realização das atividades propostas e a produção textual. 

Plano do dia 22/08/16 - E.E.E.M. Felipe Marx - 2º ano do E.M. - Acadêmicas Ellen, Daiane, Kelly e Nicole

DATA: 22/08/2016

ASSUNTO: Conto de suspense, verbos e advérbios.

OBJETIVOS:

Exercitar a compreensão e interpretação por meio da leitura de conto de suspense a fim de ampliar seu conhecimento literário.

Observar o uso de verbos e advérbios no texto por meio de exercícios de interpretação e gramática para entender como os recursos gramaticais são aplicados na construção do texto.


METODOLOGIA:

Motivação: será exibido aos alunos o episódio 12 da primeira temporada da série Dexter.

Pré-leitura: após assistirem o vídeo, os alunos serão questionados oralmente sobre o que assistiram, de forma a serem conduzidos para a leitura do texto.
-Você acredita que as pessoas nascem com tendência psicopata ou que isso é desencadeado por algum acontecimento?
-Como vimos no episódio, um psicopata tem grande poder de manipular e iludir. Você conseguiria perceber que uma pessoa é psicopata?
-Os laços entre irmãos adotivos e biológicos são diferentes de alguma forma?
-Vocês têm irmãos? Como são as relações de vocês?

Leitura e descoberta: será lido o conto “As gêmeas”. Em seguida, os alunos deverão responder questões de interpretação e gramática a partir do texto.

AS GÊMEAS
Nelson Rodrigues

Estava tomando café em pé quando viu passando, na calçada, a pequena que começara a namorar na véspera. Largou a xícara, largou tudo e atirou-se no seu encalço, quase como um maluco. Tropeça num cavalheiro, esbarra numa senhora, e vai alcançar a menina pouco adiante. Caminha lado a lado e faz a alegre pergunta:
— Como vai essa figurinha?
A garota, que era realmente linda, estaca por um segundo. Olha-o, de alto a baixo, com surpresa e susto. Em seguida, vira o rosto e continua andando. Osmar, desconcertado, apressa o passo e a interroga: “Mas que é isso? Não me reconheces mais?”. Nenhuma resposta. E ele, num espanto misturado de irritação: “Que máscara é essa?”. Silêncio, ainda. Nessa altura dos acontecimentos, a menina só falta correr.
Então, Osmar perde a paciência; segura o braço da fulana: “Olha aqui, Marilena...”. Ao ouvir o nome, ela para: vira-se para ele, mais cordial, quase alegre; encara-o confiante:
— Já vi tudo!
— Tudo como?
Ela parece aliviada:
— Eu não sou Marilena, Marilena é minha irmã.
Pasmo, exclama: “Meu Deus do céu! Que coisa!”. A garota sorri, divertida com a confusão:
— Eu sou Iara.
Osmar faz a pergunta desnecessária:
— E são gêmeas?
Na véspera, conhecera Marilena. Fora um desses flertes deliciosíssimos de ônibus.
Viajaram em pé, lado a lado, cada qual pendurado na sua argola. Quando saltaram, no mesmo poste, era evidente que a simpatia era recíproca e irresistível. Marilena deu-lhe telefone, endereço, tudo. Só não lhe dissera por falta de oportunidade que tinha uma irmã gêmea, Iara. Quando se encontraram mais tarde,
Osmar contou o episódio e dramatizou:
— Sabe que eu estou com a minha cara no chão? Besta! Semelhança espantosa!
Assim nunca vi, puxa! Como é que pode, hein?
Sentaram-se num banco de jardim. E, então, Marilena contou que o equívoco de
Osmar não seria o primeiro, nem o último. Mesmo amigo e até parentes incidiam por vezes na mesma confusão. A única coisa que diferia entre as duas era um bracelete que
Iara usava e a outra não. Ainda na sua impressão profunda, ele observa:
— Irmãs assim, gêmeas, são muito amigas, não são?
Marilena parece vacilar:
— Depende.
Ele insiste: “E vocês?”. Marilena resiste:
— Você está querendo saber muito. Vamos mudar de assunto que é melhor.

O DRAMA
Desde o primeiro momento, Osmar julgou descobrir em
Marilena a índole, a vocação, o destino da esposa. Uma semana depois, avisava em casa e no emprego, em toda parte: “Vou ficar noivo! Vou me casar!”. No fim de quinze dias começa a frequentar a casa de Marilena. Mais tarde, ou seja, dois meses, e fica noivo. Os amigos batiam-lhe nas costas:
— Que rapidez, que pressa! Bateste todos os recordes mundiais de velocidade!
Pilheriava:
— O negócio, aqui, é a jato!
Passava todos os seus momentos de folga na casa da noiva. E, apesar de ver as duas irmãs diariamente, continuava fazendo o mesmo espanto: “Como é possível, meu
Deus, duas criaturas tão parecidas!”. E quando saía com Marilena e Iara, fazia ele próprio o comentário jocoso: “Eu me sinto uma espécie de noivo de duas!”. Um dia, porém, Marilena pôs-lhe a mão no braço:
— Vou te pedir um favor. Não brinca mais assim. É um favor. Não brinca mais assim. É um favor que te peço.
— Por quê?
E ela:
— Se tu soubesses como me irrita essa semelhança! Estou cansada, farta, de ser tão parecida com Iara! — Pausa e acrescenta, com surdo sofrimento: — Eu não queria me parecer com ninguém! Com mulher nenhuma!

NOVO PEDIDO
Daí a dias, Marilena faz novo pedido: “Não quero que você tenha muita intimidade com Iara, sim?”. Osmar, que achava abominável qualquer briga entre parentes, sobretudo entre irmãos, tomou um choque.
Pigarreia e indaga: “Mas vocês não são tão amigas?”. Marilena crispa-se diante dele: “Amigas, nós? Nunca!”. Pela primeira vez, admite:
— Nunca brigamos, nunca discutimos e ela me trata até muito bem. Mas me odeia, ouviu? Eu sei que ela me odeia!
Agarrada ao noivo, Marilena fala do sentimento turvo e constante que não se traduz em atos, em palavras. Explica: “Iara nunca me disse nada, nada, mas...”. Osmar pigarreia, assombrado: “Acho que você está exagerando!”. Fosse como fosse, ele procurou, com o máximo de tato, discrição, afastar-se da cunhada. Mas não conseguia acreditar que Iara, tão cordial com todos e amorosíssima com Marilena, pudesse odiar alguém e muito menos a irmã. Por essa época, Iara apanhou uma gripe muito forte, quase uma pneumonia. Venceu a crise, é certo; mas sua convalescença constituiu um novo problema. Depauperada, numa tristeza contínua que a calava, só falava em morrer. O médico da família coça a cabeça: “Esgotamento. O golpe é ir para fora”. O casamento de Marilena estava marcado para próximo.
A mãe pergunta: “Não assiste ao casamento?”. Iara responde:
— Não se incomode, mamãe, que eu não vou fazer falta. E se eu ficar aqui não sei, não; acho que vou acabar fazendo uma bobagem!
A família não teve outro remédio senão mandá-la para a fazenda de um tio em
Mato Grosso. Muito enfraquecida, Iara suspirou:
— Ótimo que seja em Mato Grosso. Quanto mais longe melhor.

BODAS
Quando o avião que a levava partiu, Marilena vira-se para o noivo: “Graças, meu
Deus, graças!”. Essa alegria pareceu a Osmar cruel, quase cínica. Era, porém, evidente que a ausência da outra a fazia felicíssima: “Agora, sim”, dizia, “agora eu sei que não me acontecerá nada!”. E, de fato, um mês depois casavam-se no civil e no religioso. Como presente de casamento, haviam ganho uma pequena casa, lírica e nupcial, em Lins de
Vasconcelos. Às dez horas da noite, deixam a casa dos pais da noiva e vão para a nova residência. Estão solitários como Adão e Eva. Ela, transfigurada, avisa: “Depois te chamo!”. Entra no quarto e, ainda de noiva, fecha a porta atrás de si. Do lado de fora, ele espera, fumando, impaciente. Quinze minutos depois, bate. De dentro, vem a resposta: “Já vai”. Mais quinze minutos e Marilena entreabre: “Pode vir, meu bem”.
Horas depois, quando já amanhecia, ele, no seu deslumbramento, passa a mão no braço
da pequena. Súbito, senta-se na cama. Balbucia, apavorado: “O bracelete!”. Ela responde, muito doce:
— Eu não sou Marilena, eu sou Iara.
Fora de si, ele se levanta, procura debaixo da cama, dos móveis; derruba uma cadeira; e, no meio do quarto, olha em torno, sem compreender. Então, Iara aponta:
“Ali!”. Como um louco, ele corre ao guarda-vestidos; num uivo abre as duas portas.
Mas recua, numa histeria pavorosa. Lá de dentro, vem sobre ele o cadáver de Marilena, vestido de noiva. Na cama, Iara está acendendo um cigarro americano.

QUESTÕES:

1- Crie uma descrição para cada uma das personagens, com base no texto e naquilo que você imaginou.

2- Que tipo de narrador o texto apresenta? Comprove com elementos do texto.

3- Releia: “Estão solitários como Adão e Eva. Ela, transfigurada, avisa: “Depois te chamo!””.
a. Com a expressão “Adão e Eva” é feita uma intertextualidade com a Bíblia. Qual o significado dessa expressão no texto?
b. O que representa a característica “transfigurada”, que a personagem demonstra?

4- No trecho “Estava tomando café em pé quando viu passando, na calçada, a pequena que começara a namorar na véspera” são usados verbos no modo nominal do gerúndio. O uso excessivo do gerúndio constitui um vício de linguagem chamado gerundismo. Isso ocorre no trecho? Por quê?

5- Em “A garota, que era realmente linda, estaca por um segundo” é utilizado o advérbio “realmente”. Os advérbios são termos acessórios, então podem, do ponto de vista gramatical, ser removidos da frase. Considerando o sentido, o que mudaria na frase caso ele fosse retirado? Explique.

6- Na passagem “A mãe pergunta: “Não assiste ao casamento?””, o verbo assistir está empregado no tempo mais adequado? Justifique.

-Após a realização das questões, elas serão corrigidas oralmente.

AVALIAÇÃO:


Será avaliada a participação dos alunos na realização das atividades propostas. 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Projeto - Carta pessoal - Escola João Mosmann -Carta de aluna do Colegio Adventista de Munguluni

TRABALHO SOBRE GÊNERO: CARTAS COMUNS


COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOÃO MOSMANN
             NOME:__________________________________________________________
Resultado de imagem para carta pessoal pequena
PROFESSORES BOLSISTAS TAMIRES, ELEMAR E JANAÍNA

TRABALHO SOBRE GÊNERO: CARTAS COMUNS
Ø  Data: 29/08/2016 e 05/08/2016

Ø  Carga horária: Quatro períodos

Ø  Assunto: Produção de texto - Comunicação por Carta Comum

Ø  Turma: 62  - 6º ANO
Resultado de imagem para carta pessoal pequena
Ø  Objetivos: Desenvolver a escrita, a leitura, a pronúncia, a comunicação por carta comum, enriquecimento vocabular e de forma interdisciplinar a importância dos relacionamentos (amizades);
Ø  Material utilizado: envelopes, vídeos, músicas, materiais xerocados de cartas comuns “modelos de cartas” e seus respectivos exercícios de interpretação textual, mural com mensagens e exemplos.  


Etapas da aula

1.    Elementos motivadores – Quebra gelo:
a.    Os professores bolsistas iniciam a aula com a Música: A Carta de Renato Russo e Erasmo Carlos
b.    Leitura de modelos de cartas;
c.     Com uma caixa contendo os nomes dos colegas para os quais irão escrever, faremos a definição dos Novos amigos;
2.    Leitura descoberta:
a)    Entrega, pelos professores bolsistas, do material xerocado aos alunos contendo as “Dicas” para se escrever bem, com algumas informações sobre esse gênero textual e as folhas pautadas para produção inicial do rascunho e a transcrição final da carta, ao mais novo amigo com suas respectivas questões interpretativas.
CARTA COMUM OU CARTA PESSOAL
Uma carta pessoal é uma interação, por escrito, entre duas pessoas, distantes entre si, no tempo e no espaço. Geralmente, ela circula via correio, guardada por um envelope, onde registram o nome e o endereço completo de quem receberá a carta (na frente) e de quem a está enviando (no verso).
 Aqui temos um exemplo de carta pessoal:
  Deve se iniciar uma carta com local de data.

 "Ana Júlia" é o destinatário.

A mensagem é o corpo da carta.

"Até mais. Um abraço" e "da sua amiga Silmara" são a despedida e a assinatura, respectivamente.

 A linguagem das cartas pessoais que circulam entre parentes, namorados, amigos costuma ser bastante informal: usam-se apelidos, tratamentos afetivos, que demonstram intimidade, gírias, abreviações, etc, ao contrário de uma carta de trabalho.

SUGESTÃO DE CARTA PARA UM AMIGO (A) DESCONHECIDO (A):
SAUDAÇÃO INICIAL: _____________________________
NOME DO RECEPTOR: _____________________________
CORPO DO TEXTO:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
DESPEDIDA: __________________________________
NOME DO EMISSOR: ____________________________________

TAQUARA, ___ DE JUNHO DE 2015.
SAUDAÇÃO INICIAL: _____________________________
NOME DO RECEPTOR: __________________
CORPO DO TEXTO:
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
DESPEDIDA: __________________________________
EMISSOR: ____________________________________
Escrevemos uma carta pessoal quando queremos nos comunicar com alguém próximo de nós, como amigos ou familiares. As características desse tipo de gênero textual são simples, ou seja, não possuem muitas regras e estrutura para serem seguidas.            PROFESSORES: JANAÍNA CRISTINE E ELEMAR GOMES -


COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOÃO MOSMANN
             NOME:__________________________________________________________
PROFESSORES BOLSISTAS TAMIRES, ELEMAR E JANAÍNA
TRABALHO SOBRE GÊNERO: CARTAS COMUNS
A carta -  Renato Russo / Erasmo Carlos

A carta
Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor
Porque veio a saudade visitar meu coração
Espero que desculpes os meus erros por favor
Nas frases desta carta que é uma prova de afeição.

Talvez tu não a leias mas quem sabe até darás
Resposta imediata me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa é confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida mais ninguém.

Tanto tempo faz, que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa que eu sonhava
E guardo a impressão de que já vi passar

Um ano sem te ver, um ano sem te amar.
Ao me apaixonar por ti não reparei
Que tu tivesses só entusiasmo
E para terminar, amor assinarei
Do sempre, sempre teu...

Tanto tempo faz, que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa que eu sonhava
E guardo a impressão de que já vi passar
Um ano sem te ver, um ano sem te amar.

Ao me apaixonar por ti não reparei
Que tu tivesses só entusiasmo
E para terminar, amor assinarei
Do sempre, sempre teu...

Escrevo-te estas mal traçadas linhas
Porque veio a saudade visitar meu coração.
Escrevo-te estas mal traçadas linha
Porque veio a saudade visitar meu coração.

Escrevo-te estas mal traçadas linhas
Espero que desculpes os meus erros por favor
Meu amor, meu amor...


Renato Russo, nome artístico de Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), foi um cantor e compositor brasileiro, célebre por ter sido o vocalista e fundador da banda de rock Legião Urbana. Renato morreu devido as complicações causadas pelo HIV em 11 de outubro de 1996, na época com 36 anos, faltando apenas 1 dia para o aniversário da banda.

Erasmo Esteves (Rio de Janeiro, 5 de junho de 1941), mais conhecido como Erasmo Carlos, OMC, é um cantor, compositor, músico multi - instrumentista e escritor brasileiro, famoso por suas parcerias com o cantor Roberto Carlos.