Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Produção textual concluída pelos alunos da turma 81 da E. E. E. M. Felipe Marx no segundo dia no Laboratório de Informática

O TAURA DOS PAMPAS

ESCRITO POR: ALISON FONSECA


Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou, um homem até bem ajeitado se aproximou do caminhão, ele estava vestido de gaúcho, se apresentou como o “taura dos pampas”, pediu uma carona para Santa Rosa, cidade vizinha a Giruá, meu destino. Como passaria por lá, decidi ajudá-lo.

Ele não falou nada o caminho inteiro, de repente me recordei de um comerciante, meu amigo. Fui perguntar a ele se o conhecia, olhei para o lado e o dito cujo havia desaparecido como o vento. Pensei estar sonhando, mas estava bem acordado. Chegando a Giruá entreguei o caixão no destino e me fui para casa tremendo de medo. Ao chegar à minha casa fui tomar banho para ver se despertava, porém o sono conseguiu me vencer.
De madrugada, acordei com um enorme barulho na janela, levantei e a abri. Nada vi, pensei ser um gato e voltei para a cama. A porta de meu quarto se abriu, uma luz na minha sala se ascendeu, fui até a porta e a luz se apagou. Olhei para o lado e me deparei com o fantasma do taura dos pampas, me apavorei, entrei no quarto e fechei a porta. No silêncio escutava uma voz que dizia “abra essa porta”. Não abri, fiquei sentado escorado à porta e acabei dormindo.
De manhã, acordei, criei coragem e abri a porta, não havia absolutamente nada. Tudo estava como deixei. Tomei meu banho, me arrumei, fui até ao necrotério ver se havia alguma encomenda de caixão e me deparei com o funeral de um velho gaúcho chamado “taura dos pampas” o homem para quem dei carona na noite passada. Fiquei pasmo quando vi o velho no caixão, me aproximei, o velho abriu os olhos e cantou “ESSE TAURA SOU EU”.

As produções textuais realizadas na Escola Estadual de Ensino Médico Felipe Marx continuaram esta semana


O Mistério
Escrito por: Luciano Machado Da Costa Junior

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou. Hamsik pediu uma carona para o motorista e disse que queria ir para a cidade mais próxima.
O motorista estava indo para Alfenas, que por acaso era a pequena cidade onde Hamsik morava no seu sítio. Ele não sabia como foi parar naquela estrada, só se lembrava que tinha levado uma pancada na cabeça e desmaiado. A família de Hamsik estava muito preocupada, pois ele já estava desaparecido há dois dias. Eles até chamaram a polícia para investigar, mas a polícia não deu conta do caso.
Quando chegou ao seu sítio, sua família ficou muito feliz e aliviada. Hamsik estava um pouco machucado na cabeça, porém não era nada grave.
Depois de ter se curado, ele ainda estava com uma pulga atrás da orelha pela situação que tinha passado. Queria descobrir por que tinha parado naquele lugar. Saiu perguntando para as pessoas que moravam próximo dali e descobriu que três homens tinham entrado naquele dia em sua propriedade para achar uma espécie de tesouro que tinha no sítio de Hamsik. Ele sabia disso, até por que, quem deu o tesouro para ele foi seu avô já falecido. Esses homens não gostavam da família dele e por isso queriam o tesouro. Hamsik viu-os indo para o caminho do tesouro e tentou interceptá-los, mas como eram três contra um, ele não teve muita sorte e acabou apanhando.
Esse rapaz viu os três homens e chamou dois amigos para ajudar Hamsik, eles conseguiram espantar os homens, todavia eles levaram o Hamsik junto. Desse jeito ele foi parar naquela estrada horrível e com muita sorte conseguiu uma carona e voltou para sua casa.


Férias no sítio
Escrito por: Douglas Guilherme Scheffel.

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feira, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal pedindo carona. O motorista parou e perguntou aonde eu iria. Eu disse:
- Eu vou para a cidade vizinha, chamada Madureira.
- Prazer meu nome é Paulo, e o seu?
- O meu é Fabio Junior.
- O que você esta levando aí dentro?
- Estou levando no caixão um amigo meu que morreu ontem.
- Ah!
- O que um menino da cidade tão estiloso vai fazer no interior onde não tem nada para fazer?
- Vou ajudar a cuidar do sítio dos meus avós porque eles demitiram os capatazes por falta de pagamento.
- Chegamos!
- Tchau!
- Tchau!
Chegando ao sítio logo viu as galinhas, as vacas. Entrou na casa que parecia um pouco velha ou um pouco diferente das demais casas vizinhas do povoado.
- Oi, Vô! Oi, Vó!
- Oi, meu neto preferido.
- Vô, o que tem para fazer no sítio?
- Tem que ordenhar as vacas, tratar as galinhas, limpar as baias dos cavalos e das vacas, varrer a grama, Trabalhar com os cavalos, tratar os porcos,e ir no pomar pegar algumas frutas para nós comermos depois a noite.
- Mas vô, eu sou um homem da cidade, um homem de ir a festas e não um fazendeiro.
- Já que é para ajudar os meus avós a cuidar do sítio eu fico sem cobrar nada de vocês.
- Então ta, meu neto preferido!

O Baile do Drácula
Escrito por: Leo Rômulo da Silva Bento

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou e falou:
- Você quer uma carona?
O moço com cara de mal respondeu:
- Sim.
- Para onde você vai querer ir?
- Você pode me deixar na próxima esquina?
- Ta legal.
Chegando a tal esquina, o motorista deixou o moço. Ele não sabia que o rapaz que pediu carona era um vampiro que estava indo para uma festa onde ninguém sabia quem ele era.
Chegando nessa festa ele viu uma moça muito bonita, ela tinha cabelos longos e loiros, olhos azuis como a água e ele ficou admirando cada detalhe do seu corpo até que criou coragem e foi falar com ela.
- Oi! Como você se chama? - perguntou o vampiro.
- Eu me chamo Jenifer, e você? – disse começando a se interessar pelo rapaz.
- Eu me chamo Marcelo, quer dançar?
- Sim! – respondeu Jenifer.
No final do baile, ele pegou Jenifer e levou-a para a rua onde a transformou em vampira para ser sua eterna amada. Depois, entrou na casa de baile com a boca toda ensanguentada e todas as pessoas ficavam perguntando o que havia acontecido, mas ninguém soube responder.
As horas foram passando, quando viram já era quase seis horas da manhã, Marcelo se despediu das pessoas, pegou sua amada pela mão e disse:
- Vamos embora!
Então foram para seu castelo onde viveram juntos por mais de mil anos.

domingo, 23 de junho de 2013

Produção textual a partir da construção de personagens e da criação de ambiente

A turma 81 da Escola Estadual de Ensino Médio escreveu alguns contos a partir dos personagens e dos ambientes que criaram, tendo como situação inicial o seguinte excerto do conto O defunto vivo: "Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou". (Weitzel, Antônio Henrique. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora, MG. EDUFJF, 1995).

Carona para a morte
Escrito por: Tais Rizzi Ferreira

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou.
- 0i.
- Oi, no que posso lhe servir?
- Você deve ser o senhor Irineu.
- Sim, sou eu mesmo.
- Ah! Estava a sua espera.
- Você é o Douglas?
- Isso mesmo.
- Entra aí! Vamos ao seu condomínio buscar o defunto.
- Defunto?
- Isso mesmo!
- Pelo que eu sei não morreu ninguém. Se bem que estou fora da cidade faz um mês.
- Nossa! Será que posso saber o motivo?
- Claro!
- Fui trabalhar em outras paradas. Estava ganhando mais dinheiro, mas vi que isso não era muito bom. A polícia me prendeu umas dez vezes só neste mês em que fiquei fora.
- Nossa!
Chegando ao condomínio estacionaram o caminhão na garagem e quando estava se dirigindo para a casa em que morava, ele foi surpreendido pelos homens que mataram o defunto que eles foram buscar. Quando a policia chegou, não tinha mais ninguém no local só o cadáver. 
Foram fazer a autópsia, viram que ele tinha uma cicatriz na perna direita, era magro, 1,75 m de altura, vestia roupas normais do dia a dia e usava um brinco de sol e lua. Pelas digitais encontradas no corpo do Douglas prenderam cinco homens até achar o mandante.
Meses depois descobriram que o moço que estava dirigindo o caminhão na verdade era o mandante do assassinato. Após o senhor Irineu ser preso é que foram descobrir o porquê da morte de Douglas.
Irineu era o chefe do tráfico na favela do alemão, Douglas havia parado de vender e não tinha terminado de pagar o que ele devia para o homem.


UMA VIDA QUE, POR DESCUIDO, ACABOU
Escrito por : Larissa da silva Fonseca

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou.
- Olá meu nome é Thauan, você poderia me dar uma carona até o centro da cidade?
- Claro que sim, Thauan, entra aí
- Obrigado, qual é o seu nome?
-Meu nome é João. O que você faz aqui na beira de uma rodovia uma hora dessas, meu caro?
- Meu carro estragou e eu preciso ir á imobiliária, pois acabei de comprar uma casa e quero ver se está tudo certo para me mudar na próxima semana.
Lá se foram duas horas de viagem até chegarem ao centro da cidade. João e Thauan fizeram uma grande amizade. Logo que chegaram a cidade, Thauan desceu do caminhão agradeceu João e seguiu em direção á imobiliária.
Assim que cruzou a esquina encontrou dois rapazes que o pararam e perguntaram:
- Oi, nós somos Jonathan e Vinicius e estamos fazendo uma seleção para a nossa agência de modelos, você toparia?
Thauan respondeu:
- Claro que aceito, pois estou procurando um emprego.
Então seguiram em direção ao estúdio onde ele teve que descrever-se .
Jonathan logo se interessou por aquele loiro de cabelos curtos, olhos verdes, magro de estilo atualizado conforme a moda, 1,79 metros de altura, tudo que – na sua mente - um modelo precisava para fazer sucesso no mundo inteiro.
Vinicius que estava mais empolgado do que Jonathan perguntou:
- Onde você mora?
Thauan respondeu:
- Moro em um condomínio novo aqui da cidade, ele é rosa claro, tem um estacionamento enorme embora seja simples.
Jonathan e Vinicius queriam saber:
- Quando você veio, o motorista não contou o que havia no baú do caminhão?
Thauan falou entre risos:
- Não vai me dizer que vocês acreditam que havia defuntos dentro do baú? Façam-me o favor, dois marmanjos com medos de defuntos. Só digo uma coisa: se tivesse, não daria a mínima importância, pois mortos não falam, nem se movimentam.
Thauan olhou seu relógio e percebeu que estava atrasado para ir à imobiliária. Saiu da agência de modelos às pressas. Quando foi atravessar a rua não olhou para os lados, botou o pé na rua, seguiu em direção ao outro lado e foi atingido por um caminhão que o matou na hora.
Como não havia ninguém na rua o motorista pegou Thauan e o jogou dentro do baú. Depois seguiu em direção á cidade vizinha. Para que não houvesse investigações, enterrou Thauan para que ele nunca mais fosse encontrado.

Feira do Livro da Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx - 13 e 14 de junho

Os organizadores da Feira do Livro da Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx reservaram uma sala para que as turmas 81 e 82 expusessem os trabalhos realizados na construção de personagens e ambiente.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Encontro com a escritora e tradutora Rosana Rios

Os pibidianos que trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx e seus alunos participaram de uma conversa descontraída com a escritora e tradutora Rosana Rios (ao centro) após trabalharem alguns contos da obra Contos de Horror que foi traduzida pela escritora.

A turma 82 fez uma releitura do conto Contando Histórias de Inverno, de Charles Dickens, com histórias em quadrinhos em um programa específico que pode ser encontrado on line.

A turma 81 desenhou a imagem que criaram em sua mente da cripta mencionada no conto Livre, de Mary Cholmondeley, e criaram um mural com as respostas dadas à pergunta "Se vocês descobrissem um elixir que prolongasse a vida e os tornassem imunes a doenças, o que vocês fariam com esse elixir?" que está relacionada ao conto O anel de Toth, de Conan Doyle.





Desfile de noivas parte 2

A plateia gostou tanto do Desfile de noivas que o grupo foi convidado a subir novamente na passarela e se apresentar no encontro de todos os pibidianos da Faccat. Dessa vez, com direito a coquetel.

Encerramento do Ler... 2012

O Pibid faz parte da Faccat e não poderia ficar fora do encerramento do Ler... com a participação da Léia Cassol.

Desfile de noivas Fascículo III/2012 do Ler...

O autor de A noiva do diabo, Celso Sisto, estava presente e assistiu ao Desfile de Noivas.

Desfile de noivas no Fascículo III do Ler... 2012

A convite da Profª Liane Filomena Muller, as pibidianas colocaram os vestidos e subiram na passarela do auditório da Faccat para apresentar a coleção de Madame Lucianne com a apresentação do pibidiano Leandro. O desfile foi uma sugestão de atividade de motivação  para o conto A noiva do diabo, de Celso Sisto.

Aula inaugural na Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx - 02 de outubro de 2012

Encenação do conto A Máscara da Morte Rubra, de Edgar Allan Poe, como atividade de motivação para a produção textual inicial.