Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

segunda-feira, 24 de junho de 2013

As produções textuais realizadas na Escola Estadual de Ensino Médico Felipe Marx continuaram esta semana


O Mistério
Escrito por: Luciano Machado Da Costa Junior

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou. Hamsik pediu uma carona para o motorista e disse que queria ir para a cidade mais próxima.
O motorista estava indo para Alfenas, que por acaso era a pequena cidade onde Hamsik morava no seu sítio. Ele não sabia como foi parar naquela estrada, só se lembrava que tinha levado uma pancada na cabeça e desmaiado. A família de Hamsik estava muito preocupada, pois ele já estava desaparecido há dois dias. Eles até chamaram a polícia para investigar, mas a polícia não deu conta do caso.
Quando chegou ao seu sítio, sua família ficou muito feliz e aliviada. Hamsik estava um pouco machucado na cabeça, porém não era nada grave.
Depois de ter se curado, ele ainda estava com uma pulga atrás da orelha pela situação que tinha passado. Queria descobrir por que tinha parado naquele lugar. Saiu perguntando para as pessoas que moravam próximo dali e descobriu que três homens tinham entrado naquele dia em sua propriedade para achar uma espécie de tesouro que tinha no sítio de Hamsik. Ele sabia disso, até por que, quem deu o tesouro para ele foi seu avô já falecido. Esses homens não gostavam da família dele e por isso queriam o tesouro. Hamsik viu-os indo para o caminho do tesouro e tentou interceptá-los, mas como eram três contra um, ele não teve muita sorte e acabou apanhando.
Esse rapaz viu os três homens e chamou dois amigos para ajudar Hamsik, eles conseguiram espantar os homens, todavia eles levaram o Hamsik junto. Desse jeito ele foi parar naquela estrada horrível e com muita sorte conseguiu uma carona e voltou para sua casa.


Férias no sítio
Escrito por: Douglas Guilherme Scheffel.

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feira, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal pedindo carona. O motorista parou e perguntou aonde eu iria. Eu disse:
- Eu vou para a cidade vizinha, chamada Madureira.
- Prazer meu nome é Paulo, e o seu?
- O meu é Fabio Junior.
- O que você esta levando aí dentro?
- Estou levando no caixão um amigo meu que morreu ontem.
- Ah!
- O que um menino da cidade tão estiloso vai fazer no interior onde não tem nada para fazer?
- Vou ajudar a cuidar do sítio dos meus avós porque eles demitiram os capatazes por falta de pagamento.
- Chegamos!
- Tchau!
- Tchau!
Chegando ao sítio logo viu as galinhas, as vacas. Entrou na casa que parecia um pouco velha ou um pouco diferente das demais casas vizinhas do povoado.
- Oi, Vô! Oi, Vó!
- Oi, meu neto preferido.
- Vô, o que tem para fazer no sítio?
- Tem que ordenhar as vacas, tratar as galinhas, limpar as baias dos cavalos e das vacas, varrer a grama, Trabalhar com os cavalos, tratar os porcos,e ir no pomar pegar algumas frutas para nós comermos depois a noite.
- Mas vô, eu sou um homem da cidade, um homem de ir a festas e não um fazendeiro.
- Já que é para ajudar os meus avós a cuidar do sítio eu fico sem cobrar nada de vocês.
- Então ta, meu neto preferido!

O Baile do Drácula
Escrito por: Leo Rômulo da Silva Bento

Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou e falou:
- Você quer uma carona?
O moço com cara de mal respondeu:
- Sim.
- Para onde você vai querer ir?
- Você pode me deixar na próxima esquina?
- Ta legal.
Chegando a tal esquina, o motorista deixou o moço. Ele não sabia que o rapaz que pediu carona era um vampiro que estava indo para uma festa onde ninguém sabia quem ele era.
Chegando nessa festa ele viu uma moça muito bonita, ela tinha cabelos longos e loiros, olhos azuis como a água e ele ficou admirando cada detalhe do seu corpo até que criou coragem e foi falar com ela.
- Oi! Como você se chama? - perguntou o vampiro.
- Eu me chamo Jenifer, e você? – disse começando a se interessar pelo rapaz.
- Eu me chamo Marcelo, quer dançar?
- Sim! – respondeu Jenifer.
No final do baile, ele pegou Jenifer e levou-a para a rua onde a transformou em vampira para ser sua eterna amada. Depois, entrou na casa de baile com a boca toda ensanguentada e todas as pessoas ficavam perguntando o que havia acontecido, mas ninguém soube responder.
As horas foram passando, quando viram já era quase seis horas da manhã, Marcelo se despediu das pessoas, pegou sua amada pela mão e disse:
- Vamos embora!
Então foram para seu castelo onde viveram juntos por mais de mil anos.

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