COLÉGIO MUNICIPAL THEÓPHILO SAUER
Nome do
bolsista:
Anderson Bueno Araújo
Turma: 211
Supervisora: Raquel Coelho de
Almeida
Data: 18/10/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS GERAIS:
- Trabalhar a lenda dos “quadros
das crianças que choram”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-
Desenvolver a criatividade e a produção textual.
METODOLOGIA:
-
Em grupos, os alunos receberão algumas imagens dos quadros das crianças que
choram, para que em seguida, comentem o que pensam sobre.
-
Após isso, receberão os textos para serem lidos em conjunto com a classe.
-
Ao término da leitura, será feita uma produção textual: os alunos criarão uma
nova versão para a lenda.
CRONOGRAMA:
-
Dois períodos de aprox. 45 minutos cada.
RECURSOS:
-
Duas versões da história dos quadros das crianças que choram (a lenda e sua
variação).
- Imagens xerocadas de alguns quadros das crianças que
choram.
A lenda
Nos anos 80, diversas casas
misteriosamente pegaram fogo na Inglaterra, em eventos que muitas vezes
causaram a morte de alguns dos moradores. Estranhamente todas as casas tinham
uma assustadora coincidência - a presença de um quadro de uma criança chorando.
Este quadro sempre permanecia intacto após o incêndio, mesmo nos ambientes mais
destruídos.
A lenda do quadro das crianças que
choram começou na Inglaterra, e dizia que o pintor responsável pelos quadros, o
italiano Giovanni Bragolin, estava na miséria. Desesperado, ele apelou para um
pacto demoníaco. Mas ele foi esperto. Ao invés de oferecer sua alma, ele
ofereceu as almas de quem comprasse seus quadros.
Na noite do pacto, Giovanni teve um
sonho, onde 28 crianças foram torturadas e sacrificadas num tipo de ritual,
onde elas choravam e imploravam por clemência.
No dia seguinte, ele pegou tinta e
tela e começou a fazer as pinturas para depois vende-las. As pinturas fizeram
muito sucesso, e logo os quadros de Giovanni começaram a serem
reproduzidos em série, tal como esses quadros que podemos comprar hoje em dia
nesses bazares de esquina. Bragolin usou formas subliminares
para mostrar que as crianças estavam mortas. A principal seriam as pupilas
dilatadas.
Relatos contam que assim que os
quadros são levados para casas, os maus agouros iam junto. Pessoas perdiam
empregos, adoeciam. Quando os quadros já estavam numa quantidade considerável
de lares, os incêndios começaram. Os bombeiros nunca conseguiam encontrar a
causa, até que começaram a associar ao quadro pois, mesmo numa residência
reduzida a cinzas, ele nunca era muito afetado.
O tabloide Sun, e em particular,
seu editor Kelvin MacKenzie, publicaram uma nota em 4 de setembro de 1985,
bradando a “Flamejante Maldição do Garoto em Lágrimas", alegando que a
“pintura é a causa de incêndios", o Sun conseguiu criar um frenesi popular
em torno da lenda.
No auge do pânico, o Sun iniciou
uma campanha para que os ingleses se desfizessem das imagens malditas.
Semanas depois, conseguiu promover uma grande queima de 2.500 quadros enviados
por seus leitores.
Arrependido, o pintor teria
aparecido em programas de televisão apelando para que as pessoas jogassem fora
suas reproduções. Talvez o fato de o Fantástico ter noticiado o assunto nos
anos 80 explicaria como a lenda se tornou tão famosa também por aqui no Brasil.
Variação
sobre a lenda
Em uma das variações da lenda, Giovanni
Bragolin teria fugido para a Espanha durante a segunda guerra mundial. Nesse
período ele esteve na miséria, e teria feito um pacto com o diabo visando
vantagens financeiras. Em troca dos favores ele ofereceu seus serviços ao
diabo, que teria incumbido Bragolin de uma missão, e que assim que ele a
cumprisse ele deveria pintar quadros a respeito, e assim vendê-los. O pintor
teria incendiado um orfanato, causando a morte de várias crianças. Apos esse
evento, ele teria pintado os quadros das crianças que choram, retratando
diferentes tipos de mortes para elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário