ESCOLA THEÓPHILO SAUER
PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA
TRABALHO SOBRE ETNIAS – DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Ø Data: 05/05/15 – 12/05/15 – 19/05/15 – 26/05/15
Ø Carga horária: oito períodos/ oito horas.
Ø Assunto: Discriminação racial
Ø Turma: 173
Ø Objetivos: - Construir os conceitos de raça,
etnia, preconceito e racismo;
- Produzir materiais de divulgação que apresentem imagens positivas da população negra e mestiça;
- Refletir a respeito do racismo e da valorização da diversidade étnico-cultural;
- Produzir materiais de divulgação que apresentem imagens positivas da população negra e mestiça;
- Refletir a respeito do racismo e da valorização da diversidade étnico-cultural;
Ø Material utilizado: Material xerocado do conto “Negrinha” e seus respectivos exercícios,
multimídia para apresentação de PowerPoint, música e vídeo,mural com mensagens
contra o Racismo e pacotinhos contendo doces e as mensagens que serão coladas
no mural;
Etapas da aula
1.
Elementos motivadores – Quebra gelo:
a. Os professores bolsistas iniciam a aula com uma música – temática:
IMAGINE – PAULO RICARDO;
b. Com uma caixa contendo pacotinhos
com doces os professores bolsistas
passam pelos alunos, pedindo que cada um escolha um pacotinho, que
contem uma mensagem e um bis da cor oposta a do pacotinho;
c. Em um círculo fazer a revelação das mensagens e fixá-las em um moral que
tenha um título: “SEM DIFERENÇAS!” em um coração com fundo preto e branco;
d. Vídeo: “Experimento revela que o Racismo é mais forte ...”.
2.
Leitura descoberta:
a) Entrega, pelos professores bolsistas, do material xerocado aos alunos
contendo o conto “NEGRINHA”, de Monteiro
Lobato, com suas respectivas questões interpretativas e gramaticais e algumas
informações sobre o autor do conto;
Negrinha
Monteiro Lobato
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca,
mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.
Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos
vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos
imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada
dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu.
Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali
bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo.
Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da
religião e da moral”, dizia o reverendo.
Ótima, a dona Inácia.
Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne
viva. Viúva sem filhos, não a calejara o choro da carne de sua carne, e por
isso não suportava o choro da carne alheia. Assim, mal vagia, longe, na
cozinha, a triste criança, gritava logo nervosa:
— Quem é a peste que está chorando aí?
Quem havia de ser? A pia de lavar pratos? O pilão? O forno? A mãe
da criminosa abafava a boquinha da filha e afastava-se com ela para os fundos
do quintal, torcendo-lhe em caminho beliscões de desespero.
— Cale a boca, diabo!
No entanto, aquele choro nunca vinha sem razão. Fome quase sempre,
ou frio, desses que entanguem pés e mãos e fazem-nos doer...
Assim cresceu Negrinha — magra, atrofiada, com os olhos
eternamente assustados. Órfã aos quatro anos, por ali ficou feito gato sem
dono, levada a pontapés. Não compreendia a idéia dos grandes. Batiam-lhe sempre,
por ação ou omissão. A mesma coisa, o mesmo ato, a mesma palavra provocava ora
risadas, ora castigos. Aprendeu a andar, mas quase não andava. Com pretextos de
que às soltas reinaria no quintal, estragando as plantas, a boa senhora punha-a
na sala, ao pé de si, num desvão da porta.
— Sentadinha aí, e bico, hein?
Negrinha imobilizava-se no canto, horas e horas.
— Braços cruzados, já, diabo!
Cruzava os bracinhos a tremer, sempre com o susto nos olhos. E o
tempo corria. E o relógio batia uma, duas, três, quatro, cinco horas — um cuco
tão engraçadinho! Era seu divertimento vê-lo abrir a janela e cantar as horas
com a bocarra vermelha, arrufando as asas. Sorria-se então por dentro, feliz um
instante.
Puseram-na depois a fazer crochê, e as horas se lhe iam a espichar
trancinhas sem fim.
Que idéia faria de si essa criança que nunca ouvira uma palavra de
carinho? Pestinha, diabo, coruja, barata descascada, bruxa, pata-choca, pinto
gorado, mosca-morta, sujeira, bisca, trapo, cachorrinha, coisa-ruim, lixo — não
tinha conta o número de apelidos com que a mimoseavam. Tempo houve em que foi a
bubônica. A epidemia andava na berra, como a grande novidade, e Negrinha viu-se
logo apelidada assim — por sinal que achou linda a palavra. Perceberam-no e
suprimiram-na da lista. Estava escrito que não teria um gostinho só na vida —
nem esse de personalizar a peste...
O corpo de Negrinha era tatuado de sinais, cicatrizes, vergões.
Batiam nele os da casa todos os dias, houvesse ou não houvesse motivo. Sua
pobre carne exercia para os cascudos, cocres e beliscões a mesma atração que o
ímã exerce para o aço. Mãos em cujos nós de dedos comichasse um cocre, era mão
que se descarregaria dos fluidos em sua cabeça. De passagem. Coisa de rir e ver
a careta...
A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.
Vinha da escravidão, fora senhora de escravos — e daquelas ferozes, amigas de
ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo —
essa indecência de negro igual a branco e qualquer coisinha: a polícia!
“Qualquer coisinha”: uma mucama assada ao forno porque se engraçou dela o
senhor; uma novena de relho porque disse: “Como é ruim, a sinhá!”...
O 13 de Maio tirou-lhe das mãos o azorrague, mas não lhe tirou da
alma a gana. Conservava Negrinha em casa como remédio para os frenesis.
Inocente derivativo:
— Ai! Como alivia a gente uma boa roda de cocres bem fincados!...
Tinha de contentar-se com isso, judiaria miúda, os níqueis da
crueldade. Cocres: mão fechada com raiva e nós de dedos que cantam no coco do
paciente. Puxões de orelha: o torcido, de despegar a concha (bom! bom! bom!
gostoso de dar) e o a duas mãos, o sacudido. A gama inteira dos beliscões: do
miudinho, com a ponta da unha, à torcida do umbigo, equivalente ao puxão de
orelha. A esfregadela: roda de tapas, cascudos, pontapés e safanões a uma —
divertidíssimo! A vara de marmelo, flexível, cortante: para “doer fino” nada
melhor!
Era pouco, mas antes isso do que nada. Lá de quando em quando
vinha um castigo maior para desobstruir o fígado e matar as saudades do bom
tempo. Foi assim com aquela história do ovo quente.
Não sabem! Ora! Uma criada nova furtara do prato de Negrinha —
coisa de rir — um pedacinho de carne que ela vinha guardando para o fim. A
criança não sofreou a revolta — atirou-lhe um dos nomes com que a mimoseavam
todos os dias.
— “Peste?” Espere aí! Você vai ver quem é peste — e foi contar o
caso à patroa.
Dona Inácia estava azeda, necessitadíssima de derivativos. Sua
cara iluminou-se.
— Eu curo ela! — disse, e desentalando do trono as banhas foi para
a cozinha, qual perua choca, a rufar as saias.
— Traga um ovo.
Veio o ovo. Dona Inácia mesmo pô-lo na água a ferver; e de mãos à
cinta, gozando-se na prelibação da tortura, ficou de pé uns minutos, à espera.
Seus olhos contentes envolviam a mísera criança que, encolhidinha a um canto,
aguardava trêmula alguma coisa de nunca visto. Quando o ovo chegou a ponto, a
boa senhora chamou:
— Venha cá!
Negrinha aproximou-se.
— Abra a boca!
Negrinha abriu aboca, como o cuco, e fechou os olhos. A patroa,
então, com uma colher, tirou da água “pulando” o ovo e zás! na boca da pequena.
E antes que o urro de dor saísse, suas mãos amordaçaram-na até que o ovo
arrefecesse. Negrinha urrou surdamente, pelo nariz. Esperneou. Mas só. Nem os
vizinhos chegaram a perceber aquilo. Depois:
— Diga nomes feios aos mais velhos outra vez, ouviu, peste?
E a virtuosa dama voltou contente da vida para o trono, a fim de
receber o vigário que chegava.
— Ah, monsenhor! Não se pode ser boa nesta vida... Estou criando
aquela pobre órfã, filha da Cesária — mas que trabalheira me dá!
— A caridade é a mais bela das virtudes cristas, minha senhora
—murmurou o padre.
— Sim, mas cansa...
— Quem dá aos pobres empresta a Deus.
A boa senhora suspirou resignadamente.
— Inda é o que vale...
Certo dezembro vieram passar as férias com Santa Inácia duas
sobrinhas suas, pequenotas, lindas meninas louras, ricas, nascidas e criadas em
ninho de plumas.
Do seu canto na sala do trono, Negrinha viu-as irromperem pela
casa como dois anjos do céu — alegres, pulando e rindo com a vivacidade de
cachorrinhos novos. Negrinha olhou imediatamente para a senhora, certa de vê-la
armada para desferir contra os anjos invasores o raio dum castigo tremendo.
Mas abriu a boca: a sinhá ria-se também... Quê? Pois não era crime
brincar? Estaria tudo mudado — e findo o seu inferno — e aberto o céu? No
enlevo da doce ilusão, Negrinha levantou-se e veio para a festa infantil,
fascinada pela alegria dos anjos.
Mas a dura lição da desigualdade humana lhe chicoteou a alma. Beliscão
no umbigo, e nos ouvidos, o som cruel de todos os dias: “Já para o seu lugar,
pestinha! Não se enxerga”?
Com lágrimas dolorosas, menos de dor física que de angústia moral
—sofrimento novo que se vinha acrescer aos já conhecidos — a triste criança
encorujou-se no cantinho de sempre.
— Quem é, titia? — perguntou uma das meninas, curiosa.
— Quem há de ser? — disse a tia, num suspiro de vítima. — Uma
caridade minha. Não me corrijo, vivo criando essas pobres de Deus... Uma órfã.
Mas brinquem, filhinhas, a casa é grande, brinquem por aí afora.
— Brinquem! Brincar! Como seria bom brincar! — refletiu com suas
lágrimas, no canto, a dolorosa martirzinha, que até ali só brincara em
imaginação com o cuco.
Chegaram as malas e logo:
— Meus brinquedos! — reclamaram as duas meninas.
Uma criada abriu-as e tirou os brinquedos.
Que maravilha! Um cavalo de pau!... Negrinha arregalava os olhos.
Nunca imaginara coisa assim tão galante. Um cavalinho! E mais... Que é aquilo?
Uma criancinha de cabelos amarelos... que falava “mamã”... que dormia...
Era de êxtase o olhar de Negrinha. Nunca vira uma boneca e nem
sequer sabia o nome desse brinquedo. Mas compreendeu que era uma criança
artificial.
— É feita?... — perguntou, extasiada.
E dominada pelo enlevo, num momento em que a senhora saiu da sala
a providenciar sobre a arrumação das meninas, Negrinha esqueceu o beliscão,o
ovo quente, tudo, e aproximou-se da criatura de louça. Olhou-a com assombrado
encanto, sem jeito, sem ânimo de pegá-la.
As meninas admiraram-se daquilo.
— Nunca viu boneca?
— Boneca? — repetiu Negrinha. — Chama-se Boneca?
Riram-se as fidalgas de tanta ingenuidade.
— Como é boba! — disseram. — E você como se chama?
— Negrinha.
As meninas novamente torceram-se de riso; mas vendo que o êxtase
da bobinha perdurava, disseram, apresentando-lhe a boneca:
— Pegue!
Negrinha olhou para os lados, ressabiada, como coração aos
pinotes. Que ventura, santo Deus! Seria possível? Depois pegou a boneca. E
muito sem jeito, como quem pega o Senhor menino, sorria para ela e para as
meninas, com assustados relanços de olhos para a porta. Fora de si,
literalmente... era como se penetrara no céu e os anjos a rodeassem, e um
filhinho de anjo lhe tivesse vindo adormecer ao colo. Tamanho foi o seu enlevo
que não viu chegar a patroa, já de volta. Dona Inácia entreparou, feroz, e
esteve uns instantes assim, apreciando a cena.
Mas era tal a alegria das hóspedes ante a surpresa extática de
Negrinha, e tão grande a força irradiante da felicidade desta, que o seu duro
coração afinal bambeou. E pela primeira vez na vida foi mulher. Apiedou-se.
Ao percebê-la na sala Negrinha havia tremido, passando-lhe num
relance pela cabeça a imagem do ovo quente e hipóteses de castigos ainda
piores. E incoercíveis lágrimas de pavor assomaram-lhe aos olhos.
Falhou tudo isso, porém. O que sobreveio foi a coisa mais
inesperada do mundo — estas palavras, as primeiras que ela ouviu, doces, na
vida:
— Vão todas brincar no jardim, e vá você também, mas veja lá,
hein?
Negrinha ergueu os olhos para a patroa, olhos ainda de susto e
terror. Mas não viu mais a fera antiga. Compreendeu vagamente e sorriu.
Se alguma vez a gratidão sorriu na vida, foi naquela surrada
carinha...
Varia a pele, a condição, mas a alma da criança é a mesma — na
princesinha e na mendiga. E para ambos é a boneca o supremo enlevo. Dá a
natureza dois momentos divinos à vida da mulher: o momento da boneca —
preparatório —, e o momento dos filhos — definitivo. Depois disso, está extinta
a mulher.
Negrinha, coisa humana, percebeu nesse dia da boneca que tinha uma
alma. Divina eclosão! Surpresa maravilhosa do mundo que trazia em si e que
desabrochava, afinal, como fulgurante flor de luz. Sentiu-se elevada à altura
de ente humano. Cessara de ser coisa — e doravante ser-lhe-ia impossível viver
a vida de coisa. Se não era coisa! Se sentia! Se vibrava!
Assim foi — e essa consciência a matou.
Terminadas as férias, partiram as meninas levando consigo a
boneca, e a casa voltou ao ramerrão habitual. Só não voltou a si Negrinha.
Sentia-se outra, inteiramente transformada.
Dona Inácia, pensativa, já a não atazanava tanto, e na cozinha uma
criada nova, boa de coração, amenizava-lhe a vida.
Negrinha, não obstante, caíra numa tristeza infinita. Mal comia e
perdera a expressão de susto que tinha nos olhos. Trazia-os agora nostálgicos,
cismarentos.
Aquele dezembro de férias, luminosa rajada de céu trevas adentro
do seu doloroso inferno, envenenara-a.
Brincara ao sol, no jardim. Brincara!... Acalentara, dias
seguidos, a linda boneca loura, tão boa, tão quieta, a dizer mamã, a cerrar os
olhos para dormir. Vivera realizando sonhos da imaginação. Desabrochara-se de
alma.
Morreu na esteirinha rota, abandonada de todos, como um gato sem
dono. Jamais, entretanto, ninguém morreu com maior beleza. O delírio rodeou-a
de bonecas, todas louras, de olhos azuis. E de anjos... E bonecas e anjos
remoinhavam-lhe em torno, numa farândola do céu. Sentia-se agarrada por aquelas
mãozinhas de louça — abraçada, rodopiada.
Veio a tontura; uma névoa envolveu tudo. E tudo regirou em
seguida, confusamente, num disco. Ressoaram vozes apagadas, longe, e pela
última vez o cuco lhe apareceu de boca aberta.
Mas, imóvel, sem rufar as asas.
Foi-se apagando. O vermelho da goela desmaiou...
E tudo se esvaiu em trevas.
Depois, vala comum. A terra papou com indiferença aquela
carnezinha de terceira — uma miséria, trinta quilos mal pesados...
E de Negrinha ficaram no mundo apenas duas impressões. Uma cômica,
na memória das meninas ricas.
— “Lembras-te daquela bobinha da titia, que nunca vira boneca?”
Outra de saudade, no nó dos dedos de dona Inácia.
— “Como era boa para um cocre!...”.
VAMOS
ESTUDAR O TEXTO: NEGRINHA DE MONTEIRO LOBATO?
1)
Todos nós sabemos que o NOSSO NOME é o que nos
identifica. A partir dele somos gente, somos conhecidos, enfim, temos uma
identidade. Por que você acha que a menina não tem nome na história? E por que
o apelido está no diminutivo?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
2)
Existem palavras que nós não entendemos e que
precisamos compreendê-las! Use o dicionário e boa pesquisa!
ORDEM
|
PALAVRAS
|
SIGNIFICADO
DENTRO DO TEXTO
|
SIGNIFICADO
GERAL
|
a)
|
Ruços
|
||
b)
|
Esteira
|
||
c)
|
Vagiar
|
Ouvir
– ver – notar – perceber
|
|
d)
|
Desvão
|
||
e)
|
Enlevo
|
||
f)
|
Pilão
|
||
g)
|
Bisca
|
||
h)
|
Safanão
|
3)
Aponte algumas características que o narrador
atribui a personagem principal- Negrinha e a patroa – Dona Inácia:
Negrinha
|
Características
|
Dona Inácia
|
Características
|
4)
A vida da Negrinha na senzala, desde pequena, era
uma “prisão”! Associe a personagem ao seu mundo infantil:
A - Faz parte da vida da Negrinha
B – Não faz parte da vida da Negrinha
·
( )Não podia
chorar, já que Dona Inácia odiava isso!
·
( )Tinha os
olhos assustados!
·
( )Não podia
andar no quintal, porque poderia estragar as palavras!
·
( )Viveu
muito tempo no desvão da porta, muda, de braços cruzados!
·
( )Era
feliz, mesmo no meio daquele lugar!
5)
Marque com um “N” de Negrinha, os apelidos, “mimos”
que a menina recebia:
Pestinha
|
Lixo
|
Sujeira
|
Diabo
|
||||
Bisca
|
Pata-choca
|
Mosca tonta
|
Coruja
|
||||
Trapo
|
Bruxa
|
Coisa ruim
|
Amada
|
||||
Barata
|
Linda
|
Princesa
|
Coração
|
||||
Doce
|
Pinto gorado
|
Cachorrinha
|
Bubônica
|
6)
Como eram as marcas no corpo da Negrinha?
7)
Explique a expressão: “Conservava Negrinha em casa
como remédio para os frenesis (entusiasmos).”
Explicação
|
_______________________________________________________________________
|
8)
Encontre no Caça-palavras vocábulos ou expressões
que mostram como eram as formas da nossa Negrinha ser punida:
PUNIÇÕES À NEGRINHA
|
|
9)
Aconteceu algo terrível: A Negrinha guardava um
pedaço de carne para comer no final do almoço, quando uma criada nova
roubou-lhe e a menininha só usou de uma palavra que sempre lhe chamavam:
“Peste!”. A criada foi falar para a patroa. Esta chateada com outras coisas
enfureceu-se! Encheu-se de ira! Mandou preparar um ovo, ferver um ovo.
Conte-nos o que foi que aconteceu:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
.
10)
Leia: “... Estaria tudo mudado – É o fim do seu
inferno – É aberto o céu? No enlevo da doce ilusão, Negrinha levantou-se e veio
para a festa infantil, fascinada pela alegria dos anjos.” Tudo aconteceu quando
duas sobrinhas de Dona Inácia vieram passar umas férias. Foi então que a ela
sobreveio a pior das dores:
a)( ) A da desigualdade que chicoteou a sua alma;
b)( ) Beliscões no umbigo;
c)( ) O som cruel de todos os dias nos ouvidos!
11)
Complete corretamente de acordo com o texto.
Negrinha não conhecia bonecas! Quando uma criada trouxe uma mala com
brinquedos. A nossa personagem achou o máximo. Dona Inácia havia saído da sala
onde estavam. Mas não demorou. A cruel mulher voltou e _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________!
Essas foram as palavras mais doces que ela ouviu na vida!
12)
O final da história é muito triste! Coloque em ordem de acontecimento o fim da
vida da nossa heroína:
a)
( )O delírio rodeou-a de bonecas, todas loiras, de
olhos azuis.
b)
( )
Negrinha, não obstante, caíra numa tristeza infinita.
c)
( ) Morreu
na esteirinha tora, abandonada de todos, como um gato sem dono!
d)
( )
Terminada as férias, partiram as meninas levando consigo a boneca.
e)
( ) Dona
Inácia, pensativa, já não atazanava tanto.
13)
Chegou a melhor hora! Vamos escrever? Traga para os
dias de hoje. Pense se um de nós fosse a Negrinha ou o negrinho. O que
faríamos? Quais seriam as nossas reações? Escreva no espaço abaixo sobre um (a)
outro (a) negrinho (a). entre na
história e seja muito criativo!
Título
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Início
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Desenvolv.
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|
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|
Conclusão
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3)
Atividade de pós-leitura:
a)Apresentação
de um PowerPoint com imagens e informações relacionadas ao racismo, elaborado
pelos professores bolsistas;
b)
Orientados pelos professores bolsistas, os alunos relacionam o conteúdo do
PowerPoint com o conto estudado;
4)
Atividade avaliativa:
a)Em
grupo os alunos devem realizar alguma atividade sobre Racismo para apresentar
aos colegas e aos professores bolsistas. Vale a criatividade, pode ser uma
música, um poema, um desenho, uma dramatização. Os alunos tem uma aula para
planejamento e possíveis ensaios para que, na próxima aula, as apresentações
iniciem. Os trabalhos serão expostos na escola.
Aluno: ____________________________ Turma: 173 - Colégio Theóphilo Sauer
MONTEIRO LOBATO
Monteiro Lobato, natural de Taubaté (SP), nasceu em
18/04/1882. É uma das figuras excepcionais das letras brasileiras. Jornalista,
contista, criador de deliciosas histórias para crianças, suscitador de
problemas, ensaísta e homem de ação, encheu com seu nome um largo período da
vida nacional. Com a publicação do livro de contos "Urupês", em julho
de 1918, quando já contava com 36 anos de idade, chama para o seu talento de
escritor a atenção de todo o país. Cita-o Ruy Barbosa, em discurso, encontrando
no seu Jeca Tatu um símbolo da realidade rural brasileira. Lança-se à indústria
editorial, publica livros e mais livros — "Onda Verde", "Idéias
de Jeca Tatu", "Cidades Mortas", "Negrinha",
"Fábulas", "O Choque", etc. seus livros.
Era, de fato, um ser plural: escritor precursor do realismo
fantástico, escritor de cartas, escritor de obras infantis, ensaísta, crítico
de arte e literatura, pintor, jornalista, empresário, fazendeiro, advogado,
sociólogo, tradutor, diplomata, etc. Faleceu na cidade de São Paulo (SP), no
dia 04 de julho de 1948.
Gostei bastante do trabalho realizado com o tema "racismo". Adaptarei-o para o 6º ano. Abraço colegas.
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