Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

AULA ESPECIAL -PIBID - ESCOLA THEÓPHILO SAUER PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA - TURMA 71 - SÉTIMO ANO


ESCOLA THEÓPHILO SAUER
PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA

AULA 1 :DIAGNÓSTICO E PRIMEIRA PRODUÇÃO

1.    Data: 07/04/15

2.    Carga horária: dois períodos/ duas horas.

3.    Assunto: Aplicabilidade das questões de diagnóstico com a turma e, posteriormente, iniciar a primeira produção textual que tem como tema O Conto do Coveiro, de Millôr Fernandes.

4.    Turma: 

5.    Objetivos: - Indicar a preferência em alguns aspectos identificados pelo       diagnóstico para organização de planos de aula;
                      - Produzir um texto para identificação de possíveis problemas a serem trabalhados em aulas posteriores;
6.    Metodologia: Realização individual de um questionário de diagnóstico e de uma produção textual.

7.    Recursos: Material xerocado (diagnóstico e produção textual), dicionário.

8.    Atividades propostas: Os professores bolsistas iniciaram a aula com a entrega do questionário de diagnóstico aos alunos e, após uma breve explicação, todos responderam corretamente.
                                                                                                                                        
                Queridos alunos! Gostaríamos de ter um ótimo ano na companhia de vocês, e para que isso aconteça da melhor maneira possível, estamos realizando com vocês uma série de perguntas que nos ajudarão a montar nossos planos de aula para que, juntos, possamos aprender da maneira mais legal possível. Vamos lá então:

1)    Qual sua disciplina favorita?


2)    Qual seu estilo musical favorito?
3)    Que gênero textual você mais gosta (conto, narrativa, poema)?
4)    Você usa o computador para:                                                                                                                                           
 5) Qual seu esporte favorito?
 6) Qual seu programa de televisão favorito?
 7) Qual sua atividade de sala de aula preferido (trabalho em grupo, prova com consulta, aula teórica)?
 8) Você gosta de terror, comédia, drama, ou qual outro estilo?
 9) Dê uma nota, de 0 a 10, para sua escola.
 10) O que você espera de nossas aulas do PIBID?

 Esperamos que seja um ótimo ano para todos nós. Obrigado pela colaboração. ELEMAR E JANAÍNA.                      

Após o término do questionário, os professores bolsistas entregaram aos alunos um xerox com as atividades propostas para o conto do Coveiro, entre elas a primeira produção textual. Antes de serem realizadas as atividades houve um debate a respeito das profissões, inclusive a de coveiro, a sua definição no dicionário. Então os alunos criaram seus textos com criatividade.

O COVEIRO

Millôr Fernandes

"Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.
Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova, o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: "O que é
que há?"
O coveiro então gritou, desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!" "Mas, coitado!" - condoeu-se o bêbado - "Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!" E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: Nos momentos graves, é preciso verificar muito bem para quem se apela."                     

01. Lendo o texto, você conclui que o coveiro
A) não gostava do que fazia.
B) era uma pessoa atenta ao que fazia.
C) recebeu ajuda, rapidamente, do bêbado.
D) não foi capaz de pedir ajuda.
E) não foi bem sucedido no seu ofício.
02. Que afirmativa abaixo expressa a mesma ideia da moral do texto?
A) Deve-se pedir socorro a qualquer pessoa.
B) Não importa a quem se pede ajuda.
C) Ao precisar de ajuda, deve-se saber a quem pedir.
D) Nunca se precisa de ajuda.
 E) Ao ajudar, não se deve cobrar.
03. Por que o bêbado não atendeu ao pedido do coveiro?
A) Porque ele não ouviu o seu pedido de socorro.
B) Porque enterrar defunto era o seu ofício..
C) Porque ele não estava em plena consciência dos seus atos.
D) Porque ele queria brincar com o coveiro
E) Porque ele não era capaz de carregar o coveiro.
04. Ao cair na cova, o coveiro
A) ficou sem reação.
B) não pediu socorro.
C) recebeu ajuda imediata.
D) sempre teve esperança.
E) se viu impotente.

05. Ao dizer Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!, o bêbado
A) achou que o coveiro estava se divertindo.
B) sentiu pena do coveiro por estar coberto de terra.
C) não entendeu a sua situação.
D) ) tratou o coveiro com palavras indelicadas.
E) humilhou o coveiro.
06. Qual característica não se observou no coveiro?
A) Distraído.
B) Trabalhador.
C) Persistente.
D) Apavorado.
E) Preguiçoso.
07. Durante a noite, o coveiro
A) ouviu bastantes vozes de pessoas.
B) presenciou o barulho dos animais.                                 
C) teve ajuda de várias pessoas
D) sentiu bastante frio.                                                        
E) saiu da cova.
08. Qual das alternativas abaixo contém uma palavra separada INCORRETAMENTE?
A) Co-vei-ro / pro-fis-são / o-fí-cio.
B) De-ma-is / viu / con-se-gui-ri-a.    
C) Nin-guém / vei-o / fri-o.                                                                      
D) Na-tu-rais / dei-ta-do / pas-sos.
E) Ter-ra /coi-ta-do /al-guém.
09. Analise as proposições abaixo.
I. Em cansou de esbravejar..., a palavra cansou escreve-se com S, assim também se escreve friesa.
II. Em pois sua profissão..., a palavra profissão escreve-se com SS, assim também se escreve missão.
III. Em na distração do ofício que amava, a palavra distração escreve-se com Ç, assim também se escreve
esperança.
Está CORRETO o que se afirma em
A) todas.      B) em nenhuma.    C) I e II, somente.    D) II e III, somente.    E) II,somente.
10. Qual das palavras abaixo é acentuada por ser proparoxítona?
A) Ninguém.    B) Terrível.     C) Bêbado.     D) Alguém.        E) Pôs-se.

Texto 02 para as questões de 11 e 12.

Por que o carro anda?
Por que o carro anda?
É simples: porque
tem um coração como você.
O motor é o coração,
o sangue, a gasolina,
e o cérebro, você sabe,
o motorista deve usar...
mas, às vezes, onde está?
Gianni Rodari

11. Ao ler o texto 2, você percebe que o autor
A) faz uma crítica ao carro.
B) reclama dos carros.
C) afirma que todo motorista usa o cérebro.
D) diz que nem sempre o cérebro é utilizado pelo motorista.
E) que todo motorista tem carro.

12. Baseando-se no texto, você percebe que o autor
A) faz uma comparação entre o homem e o carro.
B) afirma que todo motor tem coração.
C) considera todo motorista um ser responsável.
D) explica que o carro anda porque tem roda.
E) igualou o carro a um objeto qualquer.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
            Agora é a sua vez: crie um novo final ao conto do coveiro, sendo bem criativo quanto ao desfecho da história. Capriche!!!


ESCOLA THEÓPHILO SAUER
PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA 
 

O COVEIRO

Millôr Fernandes

"Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.
Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova, o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: "O que é
que há?"
O coveiro então gritou, desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!" "Mas, coitado!" - condoeu-se o bêbado - "Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!" E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: Nos momentos graves, é preciso verificar muito bem para quem se apela."

 

                                 
01. Lendo o texto, você conclui que o coveiro
A) não gostava do que fazia.
B) era uma pessoa atenta ao que fazia.
C) recebeu ajuda, rapidamente, do bêbado.
D) não foi capaz de pedir ajuda.
E) não foi bem sucedido no seu ofício.
02. Que afirmativa abaixo expressa a mesma ideia da moral do texto?
A) Deve-se pedir socorro a qualquer pessoa.
B) Não importa a quem se pede ajuda.
C) Ao precisar de ajuda, deve-se saber a quem pedir.
D) Nunca se precisa de ajuda.
 E) Ao ajudar, não se deve cobrar.
03. Por que o bêbado não atendeu ao pedido do coveiro?
A) Porque ele não ouviu o seu pedido de socorro.
B) Porque enterrar defunto era o seu ofício..
C) Porque ele não estava em plena consciência dos seus atos.
D) Porque ele queria brincar com o coveiro
E) Porque ele não era capaz de carregar o coveiro.
04. Ao cair na cova, o coveiro
A) ficou sem reação.
B) não pediu socorro.
C) recebeu ajuda imediata.
D) sempre teve esperança.
E) se viu impotente.

05. Ao dizer Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!, o bêbado
A) achou que o coveiro estava se divertindo.
B) sentiu pena do coveiro por estar coberto de terra.
C) não entendeu a sua situação.
D) ) tratou o coveiro com palavras indelicadas.
E) humilhou o coveiro.
06. Qual característica não se observou no coveiro?
A) Distraído.
B) Trabalhador.
C) Persistente.
D) Apavorado.
E) Preguiçoso.
07. Durante a noite, o coveiro
A) ouviu bastantes vozes de pessoas.
B) presenciou o barulho dos animais.                                  
C) teve ajuda de várias pessoas
D) sentiu bastante frio.                                                        
E) saiu da cova.
08. Qual das alternativas abaixo contém uma palavra separada INCORRETAMENTE?
A) Co-vei-ro / pro-fis-são / o-fí-cio.
B) De-ma-is / viu / con-se-gui-ri-a.    
C) Nin-guém / vei-o / fri-o.                                                                      
D) Na-tu-rais / dei-ta-do / pas-sos.
E) Ter-ra /coi-ta-do /al-guém.
09. Analise as proposições abaixo.
I. Em cansou de esbravejar..., a palavra cansou escreve-se com S, assim também se escreve friesa.
II. Em pois sua profissão..., a palavra profissão escreve-se com SS, assim também se escreve missão.
III. Em na distração do ofício que amava, a palavra distração escreve-se com Ç, assim também se escreve
esperança.
Está CORRETO o que se afirma em
A) todas.      B) em nenhuma.    C) I e II, somente.    D) II e III, somente.    E) II,somente.
10. Qual das palavras abaixo é acentuada por ser proparoxítona?
A) Ninguém.    B) Terrível.     C) Bêbado.     D) Alguém.        E) Pôs-se.

Texto 02 para as questões de 11 e 12.

Por que o carro anda?
Por que o carro anda?
É simples: porque
tem um coração como você.
O motor é o coração,
o sangue, a gasolina,
e o cérebro, você sabe,
o motorista deve usar...
mas, às vezes, onde está?
Gianni Rodari

11. Ao ler o texto 2, você percebe que o autor
A) faz uma crítica ao carro.
B) reclama dos carros.
C) afirma que todo motorista usa o cérebro.
D) diz que nem sempre o cérebro é utilizado pelo motorista.
E) que todo motorista tem carro.

12. Baseando-se no texto, você percebe que o autor
A) faz uma comparação entre o homem e o carro.
B) afirma que todo motor tem coração.
C) considera todo motorista um ser responsável.
D) explica que o carro anda porque tem roda.
E) igualou o carro a um objeto qualquer.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

            Agora é a sua vez: crie um novo final ao conto do coveiro, sendo bem criativo quanto ao desfecho da história. Capriche!

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