Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O conto dos três irmãos - abordagem

Professores/ bolsistas: Ana Lucia Freitas Carvalho, Angela Berton
Data: 25/04/2016                   Carga horária: 2 horas/aula
Turma: 103                           Professora/ supervisora: Viviana Kunst

Assunto: Contos de mistério e terror
Objetivo:
ü       Assistir ao vídeo “O conto dos três irmãos”, com o intuito de motivá-los a leitura do conto;
ü      ler o conto “O conto dos três irmãos”, a fim de despertar nos alunos o imaginário, por meio de uma leitura silenciosa.
ü      produzir uma reescrita para o conto lido, em que o aluno e mais dois amigos seus estariam na mesma situação dos três irmãos do conto, a fim de que sejam apresentadas as competências na escrita. 

Metodologia:
- Motivação através do vídeo, extraído do filme “Harry Potter e as relíquias da morte”;
- leitura do conto;
- produção textual

Recursos:
- Sala de vídeo ou PDE;
- cópia do texto “O conto dos três irmãos”;
- cópia da folha de redação;
- lápis, borracha e caneta.




Avaliação:
A avaliação se dará através da participação, colaboração e envolvimento da turma nas atividades propostas. Cada aluno será avaliado individualmente, através das questões de interpretação e da produção textual.

Atividades propostas:
Atividade de 1:
Os professores/ bolsistas irão apresentar, como atividade de motivação, aos alunos o vídeo “O conto dos três irmãos” extraído do filme “Harry Potter e as relíquias da morte”.

Atividades de 2:
Os alunos farão a leitura silenciosa do conto “O Conto dos três irmãos”.
O conto dos três irmãos
Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa, ao crepúsculo, a certa altura os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes mágicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio desta, quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada, a Morte, que lhes falou. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta, fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganhado um prêmio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.
Assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencesse a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho. Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos, depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, o que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem em seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.
A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha dada pela Morte como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou em alto e bom som, da poderosa varinha que arrancou da própria Morte, e que o tornava invencível. Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.
Entretanto, o segundo irmão viajou para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele. No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim, o segundo irmão louco de saudades não correspondidas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.
Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontrá-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.





Atividade 3:
Cada aluno irá escrever uma reescrita para o conto lido, em que o aluno e mais dois amigos seus estariam na mesma situação dos três irmãos do conto.  Qual seriam os desejos que você e seus amigos fariam a morte?
Além disso, os alunos precisarão finalizar seus textos de acordo com os desejos solicitados a morte.
A produção textual deverá ter no mínimo 10 linhas.

Professores/ bolsistas: Ana Lucia Freitas Carvalho, Angela Berton
Data: 25/04/2016                   Carga horária: 2 horas/aula
Turma: 203                           Professora/ supervisora: Lisandra Kohlrausch

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