Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Trabalhando o texto argumentativo - Nicole, Carmem e Adriana

PLANO DE AULA – 25/04/2014.

OBJETIVO
-Realizar uma produção textual para sondagem inicial.  

CONTEÚDOS
-Escrita de texto a respeito das relações humanas e das redes sociais.

TEMPO
2 períodos.

RECURSOS
-Textos que servirá de base para a produção textual.  
-Folhas para escrita.
-Vídeo para servir de base à produção textual.

PROCEDIMENTOS
-Exibição do vídeo de inspiração para a produção textual.
-Leitura do texto sobre redes sociais, que deverá servir como base para a produção do texto argumentativo.

-Tempo para a escrita do texto.


Professoras: Adriana Kirsch Schilling, Carmem Adriana Fillmann e Nicole Carina Siebel

As relações por meio das redes sociais

É curioso como as relações humanas se transformaram com a Internet, que tem moldado nosso comportamento a cada dia de forma surpreendente (talvez de forma até exagerada, em alguns casos).
Antigamente uma amizade era iniciada no mistério, depois de uma primeira aproximação/interação, onde as pessoas se conhecem e convivem por um curtíssimo período de tempo (seja uma festa, local de trabalho, academia etc.). Quando as interações passam a se repetir, a possibilidade de uma amizade começa a aumentar, a medida em que ambas as partes trocam informações, descobrem que moram no mesmo bairro, já foram a um mesmo show ou estiveram em uma mesma festa de um amigo em comum quando ainda não se conheciam.
Mais tempo se passa, e começam a compartilhar detalhes de sua vida, como um presente que ganharam, uma foto de uma viagem, aquele CD da banda preferida.
E por aí vai.
As amizades cumpriam com os degraus do conhecimento, você recebia informações gradativas daquela pessoa ao longo de sua convivência, e isso é um valor que o tempo possui que nada neste mundo pode comprar.
Mas pode dar de graça. Com o que? Com as redes sociais.
Ultimamente tenho reparado na quantidade de amizades que eu fiz sem sequer sair da frente do computador: seguidores no Twitter que interagem comigo, pessoas que curtem minhas fotos no Instagram e até mesmo aqueles psicopatas desconhecidos que querem me adicionar no Foursquare.
Atualmente, começamos a conhecer as pessoas por meio das redes sociais: você pode, sim, conhecer alguém nas mesmas ocasiões que eu citei acima, porém quando você puxa seu inseparável celular ou chega em sua casa e coloca o computador no colo, já começa a ver que as fotos da festa estão no Facebook, você encontra as pessoas que conheceu, entra no perfil, vê as fotos, o que a pessoa curtiu, se ela tem conta no Twitter ou Instagram, se ela tem Foursquare etc.
Em todos os canais recebemos o feed por segundo do que está acontecendo: pessoa curtiu foto, comentou uma publicação, ouviu música, viu um site, leu uma notícia, está em um café perto do trabalho, ganhou pontos no Angry Birds, está pedindo uma ovelha para a Fazendinha (sério, ainda isso?) etc.
Tenho receio deste comportamento, mas maior que receio eu tenho curiosidade sobre o comportamento humano: mesmo com este costume atual (de vivermos conectados e buscando/recebendo informações), ainda não falta assunto entre as pessoas – você pode ter visto todo o álbum do Instagram, as publicações no Facebook e as reclamações no Twitter, mas ao encontrar a pessoa você ouvirá muito mais detalhe sobre as experiências que ela compartilhou publicamente na Internet.
As redes sociais conectam, mas são as pessoas, unicamente, que possuem o poder de contar histórias e cativar a cada um.
Do que são feitas as amizades?

            Texto retirado do site: http://www.cafecomblogueiros.com.br/midia-social/as-relacoes-por-meio-das-redes-sociais/. Acesso em: 15/04/2014.


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