Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Abordagem do conto "O gato preto", de Edgar Allan Poe


Conto: O gato preto – Edgar Allan Poe

Planejamento: Trabalho com o Conto O gato preto de Edgar Allan Poe
1. Objetivos:  Trabalhar o gênero conto de terror.

2. Conteúdos: Conto:. Interpretação do texto e produção de um marcador de texto.
3. Tempo:2 períodos
4. Recursos: Texto xerocado e a introdução da atividade textual aos alunos. Recorte de cartolina e vídeo.
5. Procedimento:
- Atividade de motivação;
- Leitura individual do conto;
- Distribuição dos textos aos alunos;
- Interpretação do conto;
-Produção de marca texto
6. Avaliação:
Avaliação será dada a partir das produções e da participação do aluno.
Atividade de motivação:
1) Preparar uma sala ambiente,com miados de gatos.
2) Contar a turma e questioná-los das crendices/superstições conhecidas e por que delas.
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Atividade de pré-leitura
1) Você já ouviu alguma história ou assistiu a algum filme de terror?
2) Você gosta de história de terror?
3) Você sente medo quando alguém conta uma história de terror?
4) Você já ouviu falar de alguma história de gatos? Especialmente gatos pretos?
5) Você vivenciou alguma coisa aterrorizante que o deixou com medo?

Leitura do conto: “O gato preto” de Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe
Poe nasceu em 1809 e morreu em 1849. Sua obra é vasta em qualidade artística e transita por diversos gêneros. O autor escreveu desde poemas até novelas, porém os contos são considerados a parte mais relevante de sua obra. "Crimes na rua Morgue", short story de sua autoria, inaugura, em 1841, o gênero policial. No entanto, o autor norte-americano pode ser considerado um escritor fantástico antes de ser contista policial, pois suas obras vão muito além de tramitações de crimes. Os crimes de Edgar Allan Poe costumam ser envoltos em situações sobrenaturais, enigmáticas e misteriosas; causando hesitação, curiosidade e aguçando a perspicácia de seus leitores.
Fonte: Wikipedia

Atividade de leitura-descoberta

O gato preto, Edgar Allan Poe (conto adaptado)
Não espero que acreditem na história que vou contar, pois até eu me nego a aceitá-la, porém amanhã morrerei, e por isso gostaria de aliviar meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de acontecimentos domésticos, que me aterrorizaram, torturaram e destruíram.

Desde pequeno gostei muito de animais. Casei cedo e tive a sorte de encontrar em minha mulher gosto semelhante ao meu. Tínhamos as mais agradáveis espécies de bichos, dentre eles um gato todo negro e de espantosa sagacidade. Minha mulher, que era um tanto supersticiosa, ao referir-se a sua inteligência, fazia frequentes alusões à antiga crença popular de que todos os gatos pretos são feiticeiras disfarçadas. O gato chamava-se Pluto, e era com ele que eu mais me distraía. Só eu o alimentava, e ele me seguia por toda parte. Nossa amizade durou vários anos, durante os quais meu temperamento e caráter sofreram devido ao demônio da intemperança, provocada pelo alcoolismo. Tornava-me cada dia mais irritadiço, indiferente aos sentimentos dos outros. Cheguei até mesmo a tratar minha mulher com violência e maltratar meus animais. Pluto era ainda o único ser que despertava em mim consideração suficiente que me impedia de maltratá-lo. Com o tempo, tornei-me tão rabugento que até o gato começou a sentir os efeitos de meu mau humor.
Certa noite, ao voltar para casa, muito embriagado, tive a impressão de que ele evitava a minha presença. Apanhei-o, e ele assustado com minha violência, feriu-me, levemente, a mão com os dentes. Uma fúria demoníaca apoderou-se de mim. De súbito, minha alma abandonou meu corpo, e uma perversidade mais que diabólica fez vibrar todas as fibras de meu ser. Tirei do bolso um canivete, abri-o, agarrei o pobre animal pela garganta e arranquei um de seus olhos.
De manhã, passada a bebedeira, senti um misto de horror e remorso; mas não passou de um sentimento superficial e equívoco. Mergulhei novamente em excessos, afogando no vinho a lembrança do que acontecera. O gato, apesar do aspecto horrendo causado pela falta do olho, se restabeleceu. Depois desse dia ele pegou horror a mim. Sofri com aquela evidente aversão vinda de um animal que, antes, me amara tanto, mas esse sentimento logo se transformou em irritação. Uma manhã, a sangue frio, meti-lhe um nó corredio em torno do pescoço e enforquei-o no galho de uma árvore. Fi-lo com os olhos cheios de lágrimas, com o coração transbordante do mais amargo remorso. Enforquei-o porque sabia que ele me amara, e porque reconhecia que não me dera motivo algum para que me voltasse contra ele. Eu sabia que estava cometendo um pecado — um pecado mortal que comprometia a minha alma imortal, afastando-a, se é que isso era possível, da misericórdia infinita de um Deus misericordioso e terrível.

Na noite do dia em que foi cometida essa ação tão cruel, fui despertado pelo grito de "fogo!". As cortinas de minha cama estavam em chamas. Toda a casa ardia. Foi com grande dificuldade que minha mulher, uma criada e eu conseguimos escapar do incêndio. A destruição foi completa. Todos os meus bens terrenos foram tragados pelo fogo, e, desde então, me entreguei ao desespero. [...]
No dia seguinte ao do incêndio, visitei as ruínas. As paredes, com exceção de apenas uma, tinham desmoronado. Essa única exceção era constituída por um fino tabique interior, situado no meio da casa, junto ao qual se achava a cabeceira de minha cama. O reboco havia, aí, em grande parte, resistido à ação do fogo — coisa que atribuí ao fato de ter sido ele construído recentemente. Densa multidão se reunira em torno dessa parede, e muitas pessoas examinavam, com particular atenção e minuciosidade. Aproximei-me e vi, como se gravada em baixo-relevo sobre a superfície branca, a figura de um gato gigantesco. A imagem era de uma exatidão verdadeiramente maravilhosa. Havia uma corda em tomo do pescoço do animal.
Logo que vi tal aparição, o assombro e terror que me apoderaram foram extremos. Mas, finalmente, a reflexão veio em meu auxílio. O gato, lembrei-me, fora enforcado num jardim existente junto a casa. Aos gritos de alarma, o jardim fora imediatamente invadido pela multidão. Alguém deve ter retirado o animal da árvore, lançando-o, através de uma janela aberta, para dentro do meu quarto. Isso foi feito, provavelmente, com a intenção de despertar-me. A queda das outras paredes havia comprimido a vítima de minha crueldade no gesso recentemente colocado sobre a parede que permanecera de pé. A cal do muro, com as chamas e o amoníaco desprendido da carcaça, produzira a imagem tal qual eu agora a via.
Embora isso satisfizesse prontamente minha razão, não conseguia fazer o mesmo com minha consciência, pois o surpreendente fato que acabo de descrever não deixou de causar-me, apesar de tudo, profunda impressão. Durante meses, não pude livrar-me do fantasma do gato e, nesse espaço de tempo, nasceu em meu espírito uma espécie de sentimento que parecia remorso, embora não o fosse. Cheguei, mesmo, a lamentar a perda do animal e a procurar outro bichano da mesma espécie e de aparência semelhante que pudesse substituí-lo.

Uma noite, em que me achava sentado, meio aturdido, num antro mais do que infame, tive a atenção despertada, subitamente, por um objeto negro que jazia no alto de um dos enormes barris, de genebra ou rum, que constituíam quase que o único mobiliário do recinto. Fazia já alguns minutos que olhava fixamente o alto do barril, e o que então me surpreendeu foi não ter visto antes o que havia sobre o mesmo. Aproximei-me e toquei-o com a mão. Era um gato preto que, sob todos os aspectos, salvo um, se assemelhava a Pluto. Ele não tinha um único pelo branco em todo o corpo — e o bichano que ali estava possuía uma mancha larga e branca, de forma indefinida, a cobrir-lhe quase toda a região do peito.
Ao acariciar-lhe o dorso, ergueu-se imediatamente, ronronando com força e esfregando-se em minha mão, como se a minha atenção lhe causasse prazer. Era, pois, o animal que eu procurava. Apressei-me em propor ao dono a sua aquisição, mas este não manifestou interesse algum pelo felino. Não o conhecia; jamais o vira antes. Continuei a acariciá-lo e, quando me dispunha a voltar para casa, o animal demonstrou disposição de acompanhar-me. Permiti que o fizesse — detendo-me, de vez em quando, no caminho, para acariciá-lo.
Ao chegar, sentiu-se imediatamente à vontade, como se pertencesse a casa, tornando-se, logo, um dos bichanos preferidos de minha mulher. De minha parte, passei a sentir logo aversão por ele. Acontecia, pois, justamente o contrário do que eu esperava. Mas a verdade é que seu evidente amor por mim me desgostava e aborrecia. Lentamente, tais sentimentos de desgosto e fastio se converteram no mais amargo ódio. Evitava o animal. Uma sensação de vergonha, bem como a lembrança da crueldade que praticara, impediam-me de maltratá-lo fisicamente. Durante algumas semanas, não lhe bati nem pratiquei contra ele qualquer violência; mas, aos poucos, passei a sentir por ele inenarrável horror, fugindo, em silêncio, de sua odiosa presença, como se fugisse de uma peste.

Sem dúvida, o que aumentou o meu horror pelo animal foi a descoberta, na manhã do dia seguinte ao que o levei para casa, que, como Pluto, também havia sido privado de um dos olhos. Tal circunstância, porém, apenas contribuiu para que minha mulher sentisse por ele maior carinho, pois, como já disse, era dotada, em alto grau, dessa ternura de sentimentos que constituíra, em outros tempos, um de meus traços principais, bem como fonte de muitos de meus prazeres mais simples e puros.
No entanto, a preferência que o animal demonstrava pela minha pessoa parecia aumentar em razão direta da aversão que sentia por ele. Seguia-me os passos. Se me levantava para andar, metia-se-me entre as pernas e quase me derrubava, ou então, cravando suas longas e afiadas garras em minha roupa, subia por ela até o meu peito. Nessas ocasiões, embora tivesse ímpetos de matá-lo de um golpe, abstinha-me de fazê-lo devido, em parte, à lembrança de meu crime anterior, mas, sobretudo — apresso-me a confessá-lo — , pelo pavor extremo que o animal me despertava.
Esse pavor não era exatamente um pavor de mal físico e, contudo, não saberia defini-lo de outra maneira. Quase me envergonha confessar — sim, mesmo nesta cela de criminoso — , quase me envergonha confessar que o terror e o pânico que o animal me inspirava eram aumentados por uma das mais puras fantasias que se possa imaginar. Minha mulher, mais de uma vez, me chamara a atenção para o aspecto da mancha branca a que já me referi, e que constituía a única diferença visível entre aquele estranho animal e o outro, que eu enforcara. [...] Aquele sinal, embora grande, tinha, a princípio, uma forma bastante indefinida. Mas, lentamente, de maneira quase imperceptível, adquirira, por fim, uma nitidez rigorosa de contornos. Era, agora, a imagem de um objeto cuja menção me faz tremer... E,
sobretudo por isso, eu o encarava como a um monstro de horror e repugnância, do qual eu, se tivesse coragem, me teria livrado. Era agora, confesso, a imagem de uma coisa odiosa, abominável: a imagem da forca! Oh, lúgubre e terrível máquina de horror e de crime, de agonia e de morte!
Na verdade, naquele momento eu era um miserável, [...] uma besta-fera. [...] Nem de dia, nem de noite, conheceria jamais a bênção do descanso! Durante o dia, o animal não me deixava a sós um único momento; e, à noite, despertava de hora em hora, tomado do indescritível terror de sentir o hálito quente da coisa sobre o meu rosto, e o seu enorme peso [...] pousado eternamente sobre o meu coração!
Sob a pressão de tais tormentos, sucumbiu o pouco que restava em mim de bom. Pensamentos maus converteram-se em meus únicos companheiros [...]. Minha rabugice habitual se transformou em ódio por todas as coisas e por toda a humanidade [...]. Minha mulher não se queixava nunca convertendo-se na mais paciente e sofredora das vítimas. Um dia, acompanhou-me [...] até o porão do velho edifício em que nossa pobreza nos obrigava a morar. O gato seguiu-nos e, quase fazendo-me rolar escada abaixo, me exasperou a ponto de perder o juízo. Apanhando uma machadinha e esquecendo o terror pueril que até então contivera minha mão, dirigi ao animal um golpe que teria sido mortal, se atingisse o alvo. Mas minha mulher segurou-me o braço, detendo o golpe. Tomado, então, de fúria demoníaca, livrei o braço do obstáculo que o detinha e cravei-lhe a machadinha no cérebro. Minha mulher caiu morta instantaneamente, sem lançar um gemido.
Realizado o terrível assassínio, procurei, movido por súbita resolução, esconder o corpo. Sabia que não poderia retirá-lo da casa, nem de dia nem de noite, sem correr o risco de ser visto pelos vizinhos. Ocorreram-me vários planos. Pensei, por um instante, em cortar o corpo em pequenos pedaços e destruí-los por meio do fogo. Resolvi, depois, cavar uma fossa no chão da adega. Em seguida, pensei em atirá-lo ao poço do quintal. Mudei de ideia e decidi metê-lo num caixote, como se fosse uma mercadoria, na forma habitual, fazendo com que um carregador o retirasse da casa. Finalmente, tive uma ideia que me pareceu muito mais prática: resolvi emparedá-lo na adega, como faziam os monges da Idade Média com as suas vítimas.

Aquela adega se prestava muito bem para tal propósito. As paredes não haviam sido construídas com muito cuidado e, pouco antes, haviam sido cobertas, em toda a sua extensão, com um reboco que a umidade impedira de endurecer. Ademais, havia uma saliência numa das paredes, produzida por alguma chaminé ou lareira, que fora tapada para que se assemelhasse ao resto da adega. Não duvidei de que poderia facilmente retirar os tijolos naquele lugar, introduzir o corpo e recolocá-los do mesmo modo, sem que nenhum olhar pudesse descobrir nada que despertasse suspeita.
E não me enganei em meus cálculos. Por meio de uma alavanca, desloquei facilmente os tijolos e tendo depositado o corpo, com cuidado, de encontro à parede interior. Segurei-o nessa posição, até poder recolocar, sem grande esforço, os tijolos em seu lugar, tal como estavam anteriormente. Arranjei cimento, cal e areia e, com toda a precaução possível, preparei uma argamassa que não se podia distinguir da anterior, cobrindo com ela, escrupulosamente, a nova parede. Ao terminar, senti-me satisfeito, pois tudo correra bem. A parede não apresentava o menor sinal de ter sido rebocada. Limpei o chão com o maior cuidado e, lançando o olhar em torno, disse, de mim para comigo: "Pelo menos aqui, o meu trabalho não foi em vão".
O passo seguinte foi procurar o animal que havia sido a causa de tão grande desgraça, pois resolvera, finalmente, matá-lo. Se, naquele momento, tivesse podido encontrá-lo, não haveria dúvida quanto à sua sorte: mas parece que o esperto animal se alarmara ante a violência de minha cólera, e procurava não aparecer diante de mim enquanto me encontrasse naquele estado de espírito. Impossível descrever ou imaginar o profundo e abençoado alívio que me causava a ausência de tão detestável felino. Não apareceu também durante a noite — e, assim, pela primeira vez, desde sua entrada em casa, consegui dormir tranquila e profundamente. Sim, dormi mesmo com o peso daquele assassínio sobre a minha alma.

Transcorreram o segundo e o terceiro dia — e o meu algoz não apareceu. Pude respirar, novamente, como homem livre. O monstro, aterrorizado fugira para sempre de casa. Não tornaria a vê-lo! Minha felicidade era infinita! A culpa de minha tenebrosa ação pouco me inquietava. Foram feitas algumas investigações, mas respondi prontamente a todas as perguntas. Procedeu-se, também, a uma vistoria em minha casa, mas, naturalmente, nada podia ser descoberto. Eu considerava já como coisa certa a minha felicidade futura.
No quarto dia após o assassinato, uma caravana policial chegou, inesperadamente, a casa, e realizou, de novo, rigorosa investigação. Seguro, no entanto, de que ninguém descobriria jamais o lugar em que eu ocultara o cadáver, não experimentei a menor perturbação. Os policiais pediram-me que os acompanhasse em sua busca. Não deixaram de esquadrinhar um canto sequer da casa. Por fim, pela terceira ou quarta vez, desceram novamente ao porão. Não me alterei o mínimo que fosse. Meu coração batia calmamente, como o de um inocente. Andei por todo o porão, de ponta a ponta. Com os braços cruzados sobre o peito, caminhava, calmamente, de um lado para outro. A polícia estava inteiramente satisfeita e preparava-se para sair. O júbilo que me inundava o coração era forte demais para que pudesse contê-lo. Ardia de desejo de dizer uma palavra, uma única palavra, à guisa de triunfo, e também para tomar duplamente evidente a minha inocência.
— Senhores — disse, por fim, quando os policiais já subiam a escada — , é para mim motivo de grande satisfação haver desfeito qualquer suspeita. Desejo a todos os senhores ótima saúde e um pouco mais de cortesia. Diga-se de passagem, senhores, que esta é uma casa muito bem construída... (Quase não sabia o que dizia, em meu desejo de falar com naturalidade.) Poderia, mesmo, dizer que é uma casa excelentemente construída. Estas paredes — os senhores já se vão? — , estas paredes são de grande solidez.

Nessa altura, movido por pura e frenética fanfarronada, bati com força, com a bengala que tinha na mão, justamente na parte da parede atrás da qual se achava o corpo da esposa de meu coração. [...] Mal o eco das batidas mergulhou no silêncio, uma voz me respondeu do fundo da tumba, primeiro com um choro entrecortado e abafado, como os soluços de uma criança; depois, de repente, com um grito prolongado, estridente, contínuo, completamente anormal e inumano. Um uivo, um grito agudo, metade de horror, metade de triunfo, como somente poderia ter surgido do inferno, da garganta dos condenados, em sua agonia, e dos demônios exultantes com a sua condenação. [...] Sentindo-me desfalecer, cambaleei até à parede oposta. Durante um instante, o grupo de policiais deteve-se na escada, imobilizado pelo terror.
Decorrido um momento, doze braços vigorosos atacaram a parede, que caiu por terra. O cadáver, já em adiantado estado de decomposição, e coberto de sangue coagulado, apareceu, ereto, aos olhos dos presentes. Sobre sua cabeça, com a boca vermelha dilatada e o único olho chamejante, achava-se pousado o animal odioso, cuja astúcia me levou ao assassínio e cuja voz reveladora me entregava ao carrasco. Eu havia emparedado o monstro dentro da tumba!

Interpretação do texto O gato preto
1) O narrador sofre uma transformação ao longo da história.  O que causou essa transformação?
____________________________________________________________________________________


Depois da transformação:
Resp.
 
2) Caracterize o narrador:

Antes da transformação:
Resp.
 
 










3) Quem narra a história? O narrador é em primeira ou terceira pessoa? Justifique.
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4) Por que o narrador arrancou um olho do gato?
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5) Assim como Pluto, existem outros animais que sofrem maltratos. Você conhece histórias de violência contra animais em sua vizinhança?
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6) O texto apresenta fatos em sequência. Complete o quadro abaixo de modo a resumir os acontecimentos narrados.

O narrador-personagem possuía um gato preto.
 
 



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Em uma manhã, a sangue frio, enforcou o gato no galho de uma árvore.
 
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Ele encontrou, em um antro infame, um gato semelhante a Pluto que se diferenciava dele apenas por uma mancha larga e branca na região do peito e levou-o consigo.
 
 






 
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Ele percebeu que a mancha branca que o gato possuía era a imagem da forca e lembrava-o do crime que havia cometido.
 
 




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Elaborado por Josiani, Eliane e Adriana
 





Ele tentou matar o gato com uma machadinha, sendo impedido pela mulher. Tomado, então, de fúria demoníaca cravou a machadinha no cérebro da esposa.
 
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A polícia vistoriou o local e não encontrou nada. O narrador considerou a felicidade futura como coisa certa.
 
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7) O que aconteceu com o narrador depois que a polícia encontrou o corpo de sua esposa? Comprove com elementos do texto.
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8) Qual foi a pena que o homem recebeu pelo ato criminoso? Justifique com elementos do texto.
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9) O narrador tem crise de consciência ao matar o gato Pluto, mas isso não acontece após o assassinato da esposa. Como você explicaria isso?
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Gato

 
10) Sobre o

preto
 

azar
 
                              ¯
                                                = 

olhos...
 

portal
 
                             ¯
                                                  --------------                               para o inferno.
                                                             =             
                                                                          ¯

Morte do gato: A vida do narrador é arruinada.
 
 






11) Faça um marcador de página em formato de gato. Use a criatividade.

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