Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

domingo, 1 de outubro de 2017


Planejamento com alunos do Colégio Theóphilo Sauer
Acadêmicos bolsistas: Liana Lamarques e Vanderlei Linden  
Plano de aula 2 – 7ºano

Data: 21/09/2017 e 28/09/2017
Carga horária: 4 períodos, das 15 às 17h.

Assunto: Leitura e interpretação de texto.
Objetivos:
·         Conhecer a narrativa “O Pequeno Príncipe” a fim de promover a leitura interativa.
·         Interpretar a narrativa “O Pequeno Príncipe” para o desenvolvimento de novos gêneros textuais a partir do entendimento da obra.
·         Conhecer os diferentes gêneros textuais para capacitarem-se para o desenvolvimento de HQ’s baseados na obra “O Pequeno Príncipe”

Metodologia : Os professores trarão obras e adaptações das mesmas em HQ, mangás e outros, fazendo uma interação entre os alunos a fim de identificarem as características dos quadrinhos e meios de desenvolverem uma adaptação, em seguida os alunos lerão a obra “O Pequeno Príncipe”  e responderão questões de interpretação, logo após analisarão ás características das Histórias em quadrinhos, Mangás e Cartoons. 

Recursos: Quadro, giz, livros e quadrinhos, texto impresso e material dos alunos.

Atividades propostas:
Atividade 01: Os alunos serão convidados para analisarem obras literárias e suas adaptações.
Atividades 02: Será lida e discutida pela turma e professores a obra “O Pequeno Príncipe”.
Atividade 03: Os alunos responderão ás questões de interpretação sobre a obra “O Pequeno Príncipe”.
1)    Interprete as frases da obra e explique o significado com suas palavras:

-“Tu te torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.

- “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”.

- “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar”.

- “É bem mais fácil julgar a si mesmo que julgar os outros”.

- “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso”.

- “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”.

- “Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe”.

- “É loucura odiar todas as rosas porque uma me espetou”.

- “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.

Atividade 04: Os discentes distribuirão resumos das características dos HQ’s, Mangás e Cartoons para os grupos preestabelecidos na aula anterior, e apresentarão aos colegas as características em que serão feitos suas adaptações para o Projeto de Gêneros que está sendo desenvolvido.

CARACTERÍSTICAS HQ’s.
Ao falarmos sobre histórias em quadrinhos, lembramos daquelas fantásticas e divertidas trazidas pelos gibis, não é verdade?
Elas compõem o quadro dos chamados textos narrativos, onde a história se passa com diferentes tipos de personagens, ocorridas em determinado local, durante certo espaço de tempo.
Geralmente, o objetivo maior é o entretenimento com forma de divertir, causar o humor.


Mas podem também transmitir uma informação, uma alerta à população. Como é o caso das famosas campanhas comunitárias relacionadas a riscos de doenças, ao desperdício de água, aos problemas causados pelo trânsito, entre outros.
Elas possuem características específicas. Vamos conhecê-las?
*O diálogo entre os personagens aparece através de balões, sendo que eles variam muito de formato, como por exemplo, linhas contínuas, interrompidas (fala sussurrada), ziguezagueadas (demonstrando um grito, um som de rádio ou televisão), ou em forma de nuvem (simbolizando o pensamento dos personagens).
* Os sinais de pontuação são variados, reforçando a voz dos personagens e indicando o modo como eles revelam seus sentimentos, como raiva, espanto, alegria, tristeza.
* Há também a presença das onomatopeias, causando certa animação à história, por meio de sons produzidos por pessoas (zzz, para o sono, rrr, para o rosnado de um cão, entre outros), e por ambientes (crash, para a batida de um carro ou buuum para representar uma explosão).

CARACTERÍSTICAS CARTOONS

*São compostas por uma linguagem verbal e uma não verbal, fazendo uma associação entre imagens e palavras, procurando facilitar o entendimento do leitor.

O termo cartum é uma forma aportuguesada do termo inglês cartoon (cartão) e que tem origem na palavra italiana cartone. Se utiliza de elementos da história em quadrinhos, como balões, cenas e as onomatopeias.

A aplicação do termo ocorreu pela primeira vez em 1840, pela revista Punch. A publicação divulgou uma série de cartuns em uma paródia aos frescos do Palácio de Westminster. Os desenhos foram adaptados em sátira aos acontecimentos da política econômica da época.

Por meio do cartum, o veículo expõe a opinião, e ponto de vista em um desenho que pode, ou não, ser acompanhado de legenda. Também pode ser considerado uma forma de levar ao público leitor, de maneira diferenciada e rápida, o debate sobre os mais variados temas da atualidade.

Cartum é um recurso jornalístico, como o do Pasquim, de Ziraldo

Esse tipo de gênero jornalístico empresta das artes plásticas os elementos necessários para a apresentação ágil da mensagem transmitida pelo interlocutor. O grafismo, se utilizando do humor, satiriza situações, momentos e pessoas.

Características


·         Gênero textual constituído de linguagem não-verbal;

·         Sátira;

·         Humor;

·         Ironia;

·         Cômico;

·         Flexibilidade;

·         Associação da linguagem verbal ao desenho expressivo;

·         Imagens atemporais;

·         Entrelaça palavras, imagens e sentido.

Nas artes plásticas, o cartum é considerado uma arte estética gráfica. No jornalismo é um aporte de informação, que como o editorial, expressa particularidades do veículo difusor. É um gênero textual constituído de linguagem não verbal.

Embora se utilize da estética gráfica, se utiliza da linguística ao recorrer à associação do desenho à escrita. Na imprensa, também é aplicado um sub-gênero, que é o cartum de situação da atualidade, que se apropria, além da estética gráfica, da filosofia sócio-política.

No cotidiano jornalístico, o cartum apresenta ao leitor referências de mundo semelhantes ao dele. É embasado em crítica cultural e ética, expondo os personagens alvo, revelando suas particularidades, singularidades, posições sociais e políticas.

CARACTERÍSTICAS DO MANGÁ

 Os mangás possuem características distintas que os difere dos estilos de quadrinhos de outras partes do mundo, sobretudo dos comics americanos, a começar pela representação gráfica. O alfabeto japonês é composto de ideogramas que não representam somente sons, mas também ideias. Assim, em um mangá as onomatopéias, além de fazerem parte da arte, são uma importante ferramenta na narrativa da história.

ordem de leitura dos quadrinhos japoneses é diferente daquela que estamos acostumados. Uma HQ japonesa começa onde seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é disposto da direita para a esquerda.

O estilo de traço também difere dos gibis de outros país. Os personagens dos quadrinhos japoneses sempre tem olhos grandes e corpos esguios.

Outra característica peculiar dos mangás é que primeiramente eles são publicados em capítulos em revistas que parecem verdadeiros almanaques que reúnem várias histórias de diversos autores. Os mangás que se destacam têm, posteriormente, seus episódios reunidos em volumes próprios de mais ou menos 200 páginas cada. Isso permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas e sempre com começo, meio e fim.

A disposição dos quadrinhos em uma página de mangá também é consideravelmente diferente daquela que se costuma a se ver em um “comic” americano. Nos gibis de heróis da Terra do Tio Sam costuma-se a ter três ou quatro fileiras de quadros por páginas. Como os mangakás, os autores de gibis japoneses, dispõem de um espaço maior para contar sua história, eles podem empregar um número menor de quadrinhos se comparado aos americanos – não é incomum, por exemplo, ver páginas até mesmo em branco ou com uma única imagem estourada. Esse subterfúgio ajuda a acelerar a narrativa, dando aos mangás uma dinâmica que se aproxima a cinematográfica.

Outra característica das HQs nipônicas sempre presente é o fato de serem produzidas em preto-e-branco e publicadas em papel jornal. Isso torna o produto mais barato e acessível à todos os tipos de leitores – desde crianças à executivos, de estudantes à donas de casa.

Nos mangás não há limites para a imaginação. Acompanhar uma HQ japonesa é uma experiência única. É mergulhar em um mundo próprio, cheio de açãoaventuradramaheróisheroínascriaturas mágicas e muita, muita diversão.
 
TIPOS DE BALÕES

Há vários tipos de balões nas histórias em quadrinhos. Os balões contém a fala ou o pensamento das personagens.

O formato de cada um deles indica quem fala e de que forma fala, certo? Além disso, vimos também que são usadas onomatopéias para traduzir em forma de palavra os sons da história (som de trovão, de abelha, de choro, de soluço…) .

 

 

 

 

 

 

  
 



 









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