Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

quarta-feira, 8 de junho de 2016


Planejamento com alunos 1°ano Ensino Médio noturno - Colégio Theóphilo Sauer
Plano de aula 7 - Bolsistas Vanderlei Linden e Denise Hack
Data: 01/06/2016.
Carga horária: dois períodos, das 19h00m às 20h38min.
Assunto: Violência com famosos
 Objetivos:

  • Discutir questões sobre a violência;
  • Refletir que ninguém mais está seguro;
  • Trabalhar gênero reportagem sobre violência divulgada em sites;
  • Interpretar as questões abordadas nas reportagens;
Metodologia: Os alunos deverão responder oralmente algumas questões de pré-leitura, sobre a violência num contexto geral. Após será escolhido dois alunos (as) para a leitura das reportagens envolvendo famosos. Finalizarão a tarefa respondendo questões de interpretação sobre as reportagens abordadas na aula e questões subjetivas sobre violência.
Recursos: 
- Texto impresso com duas reportagens sobre violência com famosos. As reportagens abordadas serão de violência contra a apresentadora Ana Hickmann e assalto com a cantora Maria Gadú e sua banda.

Atividades propostas:
Atividade 01: Os alunos deverão responder oralmente, algumas questões de pré-leitura sobre violência num contexto geral.
Atividade 02: Os professores escolhem dois alunos (as) para a leitura das reportagens.
Atividade 03: Em seguida, os alunos responderão questões levantadas sobre as duas reportagens lidas em aula, sobre a violência contra famosos.


     

Reportagens de violência contra famosos:
Reportagem 1: "Não consegui sentir raiva, tive pena",diz Ana Hickmann sobre atirador
Ana Hickmann contou, pela primeira vez, detalhes dos minutos de terror que passou ao ser mantida refém por um homem armado em um hotel de luxo, em Belo Horizonte (MG), neste sábado (21). A apresentadora, o cunhado e a assessora foram vítimas de uma tentativa de homicídio praticada por Rodrigo Augusto de Pádua, 30,  que se dizia fã de Ana Hickmann.
"É difícil de acreditar que aquela imagem, aquela cena, aqueles tiros, aconteceram. Parece cena de filme de terror. Não vou esquecer dessas imagens nunca mais", narrou Hickmann em entrevista ao "Domingo Espetacular", da TV Record. "A princípio, achei que fosse um roubo, um arrastão. Ele foi de uma frieza, de uma segurança, o tempo todo apontando a arma pra mim. Ele veio determinado a me matar. Olhava pra mim com um ódio. Ele deixou bem claro que, se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém. Eu já passei por outras situações [de risco], mas foi a primeira vez que tive certeza que ia morrer", completou.
Ana Hickmann sofreu uma tentativa de homicídio na tarde de sábado em um hotel de luxo na capital mineira. O suspeito abordou primeiro Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann, no corredor do hotel e o levou até o quarto. Em seguida, o suposto fã fez a apresentadora, o cunhado e sua mulher, a assessora de Ana, Giovana Oliveira, de reféns e obrigou os três a se sentarem de costas para ele.
Bastante agitado, o atirador dizia palavras desconexas. "Não vou atirar em você agora, eu quero que vocês se sentem (...) Você é uma mentira, duvidou do amor que eu tinha por você", gritou ele para Ana Hickmann, em áudio gravado pelo cabeleireiro da apresentadora, que se escondeu atrás da porta, no corredor do hotel. "Eu não vou matar ninguém, eu sou ser humano, cretina. Eu tenho coração, eu te falei um milhão de vezes, não venha com palhaçada para mim, não", prosseguiu com os xingamentos.
Foi aí que o cunhado, Gustavo, partiu para cima do criminoso, Rodrigo, que efetuou dois disparos em direção às vítimas --um deles acertou Giovana. Segundo o boletim de ocorrência, "as vítimas saíram correndo do apartamento, e Gustavo entrou em luta corporal, conseguindo desarmar o agressor".
Ana Hickmann prestou depoimento no 22º Batalhão da Polícia Militar, em Belo Horizonte, e deixou o local bastante abalada já no começo da madrugada deste domingo. Giovana foi levada para o hospital, passou por um procedimento cirúrgico, e não corre risco de morte. A bala acertou o abdome, perfurou o intestino grosso, delgado e uma artéria. O projétil desceu e está alojado no fêmur. Já Rodrigo morreu no local com um tiro na cabeça.
Ainda durante a entrevista, Ana contou que, após o seu depoimento na delegacia, tentou sentir raiva do atirador. "Mas não consegui, senti pena. Onde ele estiver agora, que busque serenidade e consolo", desejou.

Reportagem 2:  Maria Gadú e três músicos são assaltados na Zona Sul do Rio

 


A cantora Maria Gadú e três músicos que estavam com ela foram assaltados neste sábado (24) no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Todos ficaram sob a mira de homens armados, como mostrou o Jornal das Dez, da Globo News.
De acordo com a cantora, ela e os músicos estavam voltando de São Paulo em dois carros quando foram abordados por quatro homens armados às 17h30 na altura da Rua Alice, em Laranjeiras, na Zona Sul. Eles foram obrigados a sair dos veículos e deitar no chão. Os criminosos fugiram levando telefones celulares, carteiras, malas de roupas, computadores e os instrumentos musicais dos músicos, como baixo e violoncelo.
A cantora, que mora em São Paulo, tinha acabado de chegar ao Rio e ficou somente com a roupa do corpo. Eles estavam indo para um estúdio no Rio Comprido. Segundo ela, os criminosos foram rudes, agressivos e gritavam, mas não chegaram a machucar ninguém. Maria Gadú teve a impressão de que não foi reconhecida.
"Você se sente violentado de uma forma muito esquisita. Você o sente o fio da vida num lugar muito precioso. Se ele enlouquecer, se ele tiver um segundo de rompante loucura, acabou para mim", contou a cantora em entrevista a repórter Mônica Sanches.
Maria Gadú conta que, inicialmente, acreditou que fosse um acidente. "Estava no carro de trás e, a princípio, a gente pensou que era uma colisão, porque estávamos numa curva. Mas tudo aconteceu muito rápido. Saíram de repente os quatro do carro, com pistolas, armados. Eu vi eles retirando os meninos do carro, e depois se dirigindo a gente com a arma apontada e também nos tiraram do nosso carro. E foi meio apavorante porque a porta não abria, aquela coisa da trava".
O baixista Lancaster Pinto confirma que a ação dos criminosos foi agressiva e rápida. "Eu estava dirigindo o carro da frente e foi tudo muito rápido. Eles pararam o carro bruscamente, eu tive o reflexo de parar. Quase batemos. E nisso eles já estavam saindo do carro, fortemente armados".
O violoncelista italiano Federico Puppi lamenta a perda de seu instrumento, mas lamenta mais ainda a violência a qual as pessoas estão expostas na cidade. "O valor afetivo é gigante. Quando você perde um instrumento, uma parte da sua música, da sua arte, vai embora. E isso em um roubo banal na rua, como devem acontecer tantos no Rio de Janeiro. Em uma violência absurda".
Apesar do crime ter acontecido em um horário de grande movimento, os músicos tiveram que caminhar até a Rua das Laranjeiras para conseguir socorro. "Foi bem hostil. Pediram para a gente deitar na rua, no asfalto enquanto eles iam saindo. E ficaram apontando arma, até o carro. Aí corremos para a Rua das Laranjeiras para pedir socorro", contou Maria Gadú.
O percussionista Felipe Roseno, que também mora em São Paulo, lamentou a perda do carro onde conduzia Maria Gadú. O veículo era emprestado da sogra dele. "Eu estou só com a minha roupa do corpo, a minha carteira, que eu deixei no bolso, e um celular".
Segundo a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias do roubo. As vítimas já prestaram depoimento. O carro usado pelos criminosos teria sido roubado no dia 11 de outubro, na Tijuca, na Zona Norte. Imagens de câmeras de segurança da região foram solicitadas pelos policiais. Agentes estão realizando diligências em busca de informações e de testemunhas que possam ajudar nas investigações.
 Questões de interpretação:
1)   As duas reportagens acima abordam temas atuais. Que temas são esses?
 2)   Relacione os fatos narrados com a reportagem. Alguns fatos são relacionados à reportagem 1, outros são referentes à reportagem 2, e temos o que se enquadra nas duas reportagens. Marque A somente reportagem 1 - B somente reportagem 2 - C as duas reportagens
(   ) acreditou que fosse um acidente.
(   ) as pessoas envolvidas são famosas.                        
(   ) ataque de um psicopata.                                                 
(   ) não chegou a machucar ninguém.                                                      
(   ) certeza que ia morrer.                                                                   
(   ) você sente o fio da vida num lugar muito precioso.
(   ) teve a impressão que não foi reconhecida.
(   ) o ataque ocorreu com uso de armas.
(   ) aconteceu em um horário de bastante movimento.
(   ) o criminoso faleceu.
(   ) prestaram depoimento do que aconteceu.
(   ) agiram em legítima defesa.
3)   A violência tem sido cada vez mais praticada, e nem sempre são bandidos, presidiários ou drogados os autores de tais atos. Pessoas comuns e pacatas, muitas vezes escondidas atrás de computadores ou de um comportamento nada suspeito, movidas pela raiva e pelo momento, estão causando medo nas pessoas. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.
4)    Quanto à localização dos acontecimentos, ambos aconteceram no mesmo local e cidade. Justifique:  
5)   Na reportagem 1 qual foi a resolução do fato? Na reportagem 2 qual foi a resolução do fato? Podemos afirmar que ambas terminaram bem?
6)   A reportagem 1, fala de  um fato ocorrido com a apresentadora  Ana Hickmann. Na reportagem 2, narra a violência sofrida pela cantora Maria Gadú. As reportagens falam de um assunto comum, ocorrido de formas diferentes e por motivos diferentes. Comente sobre isso.
 7)   Transcreva o trecho onde a apresentadora Ana Hickmann relata achar que iria morrer.
8)   A cantora Maria Gadú fala da violência que sofreu e da morte. O que ela disse a respeito?
 9)   A apresentadora  afirma após a tragédia: “Não consegui sentir raiva, tive pena", diz Ana Hickmann sobre atirador. Você passando por uma situação semelhante, teria o mesmo sentimento da apresentadora?  Justifique:
 10) Na oração do texto "A princípio, achei que fosse um roubo, um arrastão.” Se substituíssemos as palavras em negrito por no início, a oração continuaria com o mesmo significado?
11) Na oração abaixo:
"Foi bem hostil. Pediram para a gente deitar na rua, no asfalto enquanto eles iam saindo. E ficaram apontando arma, até o carro. Aí corremos para a Rua das Laranjeiras para pedir socorro", contou Maria Gadú.
As palavras em negrito hostil, enquanto e pedir, poderiam ser substituídas respectivamente por:
(   )engraçado, no momento em que, solicitar.
(   )diferente, no momento em que, requisitar.
(   )agressivo, no tempo em que, procurar.
12) "...E isso em um roubo banal na rua, como devem acontecer tantos no Rio de Janeiro. Em uma violência absurda".  Explique essa afirmação que parece no texto.
 
 13) Responda as seguintes afirmações, com C para certo e E para errado:
(    ) Ana Hickmannn comparou a cena que estava envolvida com um filme de terror.
(    ) Maria Gadú estava sozinha no momento que sofreu o assalto.
(    ) Foi roubado da banda de Maria Gadú apenas aparelhos celulares.
(    ) Felipe Roseno foi autor da morte do assaltante.
(    ) O assaltante ordenou que Maria Gadú e sua banda sentassem.
(    ) A apresentadora esta com seu esposo no momento do ataque.
14) Em sua opinião existe alguma forma de diminuirmos ou acabarmos com a violência?                 Você acredita que existe algum culpado? Quem?
 15) Agora faça você a notícia que gostaria de ler! Lembre-se da atual fase política e econômica do nosso país, e dos setores mais afetados: a saúde e a educação, e da violência cada vez mais constante. Como seria a notícia que você gostaria que outros países tivessem do nosso Brasil?
*Não esqueça o título da notícia.
*Deve conter no mínimo 6 linhas.
 
 
 
 
 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário