COLÉGIO
MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL THEÓPHILO SAUER
Planejamento: Projeto a partir da cultura
sul-rio-grandense, chamado “Museu do Gaúcho”.
1.
Objetivos:Trabalhar a
cultura, suas características, sua influência e sua riqueza.
2.
Conteúdos: Contos
gauchescos, a indumentária, a música gaúcha. Também será trabalhado com os
símbolos sulinos, bem como a literatura, o regionalismo na linguagem, hábitos e
costumes gaúchos.
3.
Tempo: 2 períodos
4.
Recursos: Material
xerocado, áudio, vídeo, cartazes, materiais de arte (pintura), objetos que
simbolizam a cultura gaúcha, livros, sites e fotos.
5.
Procedimento:
- Apresentação de música, conto gaúcho;
- Apresentação dos costumes do gaúcho, seus
símbolos e hábitos;
-Apresentação da literatura e da linguagem do
gaúcho;
- Exposição de objetos com roda de chimarrão,
no “Museu do Gaúcho”.
6.
Avaliação:
Avaliação será dada a partir das produções e da
participação do aluno.
Aluno: __________________________ Turma: 213 - Colégio Theóphilo Sauer
Professores:
Janaína Cristine e Elemar Gomes
ETAPAS:
A.
LEITURA DO TEXTO:
B.
Planejamento: Projeto a partir da cultura
sul-rio-grandense, chamado “Museu do Gaúcho”.
C.
Objetivos: Trabalhar
a cultura, suas características, sua influência e sua riqueza.
D.
Metodologia:
Apresentar
uma música gaúcha como pré-leitura;
E.
Apresentar aos alunos um material xerocado com o
texto a seguir, para compreensão de um conto gaúcho;
F.
Como atividade de pós-leitura será criada pelos
alunos uma produção textual.
G.
Agora, responda às questões
de acordo com o texto.
O boi velho
Cuê-pucha!... é bicho mau, o homem!
Conte vancê
as maldades que nós fazemos e diga se não é mesmo! Olhe, nunca me esqueço dum
caso que vi e que me ficou cá na lembrança, e ficará té eu morrer... como
unheiro em lombo de matungo de mulher.
Foi na
estância dos Lagoões, duma gente Silva, uns Silvas mui políticos, sempre
metidos em eleições e enredos de qualificações de votantes.
A estância
era como aqui e o arroio como a umas dez quadras; lá era o banho da família.
Fazia uma ponta, tinha um sarandizal e logo era uma volta forte, como uma
meia-lua, onde as areias se amontoavam formando um baixo: o perau era do lado
de lá. O mato aí parecia plantado de propósito: era quase que pura guabiroba e
pitanga, araçá e guabiju; no tempo, o chão coalhava-se de fruta: era um regalo!
Já vê ... o
banheiro não era longe, podia-se bem ir lá de a pé, mas a família ia sempre de
carretão, puxado a bois, uma junta, mui mansos, governados de regeira por uma
das senhoras-donas e tocados com uma rama por qualquer das crianças.
Eram dois pais da paciência, os dois
bois. Um se chamava Dourado, era baio; o outro, Cabiúna, era preto, com a
orelha do lado de laçar, branca, e uma risca na papada.
Estavam tão mestres naquele piquete, que, quando a família, de manhãzita, depois da jacuba de leite, pegava a aprontar-se, que a criançada pulava para o terreiro ainda mastigando um naco de pão e as crioulas apareciam com as toalhas e por fim as senhoras-donas, quando se gritava pelo carretão, já os bois, havia muito tempo que estavam encostados no cabeçalho, remoendo muito sossegados, esperando que qualquer peão os ajoujasse. Assim correram os anos, sempre nesse mesmo serviço.
Estavam tão mestres naquele piquete, que, quando a família, de manhãzita, depois da jacuba de leite, pegava a aprontar-se, que a criançada pulava para o terreiro ainda mastigando um naco de pão e as crioulas apareciam com as toalhas e por fim as senhoras-donas, quando se gritava pelo carretão, já os bois, havia muito tempo que estavam encostados no cabeçalho, remoendo muito sossegados, esperando que qualquer peão os ajoujasse. Assim correram os anos, sempre nesse mesmo serviço.
Quando
entrava o inverno eles eram soltos para o campo, e ganhavam num rincão mui
abrigado, que havia por detrás das casas. Às vezes, um que outro dia de sol
mais quente, eles apareciam ali por perto, como indagando se havia calor
bastante para a gente banhar-se. E mal que os miúdos davam com eles, saíam a
correr e a gritar, numa algazarra de festa para os bichos.
- Olha o
Douradol Olha o Cabiúnal Oôch! ... ôch! ...
E algum daqueles traquinas sempre desencovava uma espiga de milho, um pedaço de abóbora, que os bois tomavam, arreganhando a beiçola lustrosa de baba, e punham-se a mascar, mui pachorrentos, ali à vista da gurizada risonha.
Pois veja
vancê ... Com o andar do tempo aquelas crianças se tornaram moças e homens
feitos, foram-se casando e tendo família, e como quera, pode-se dizer que houve
sempre senhoras-donas e gente miúda para os bois velhos levarem ao banho do
arroio, no carretão.
Um dia, no
fim do verão, o Dourado amanheceu morto, mui inchado e duro: tinha sido picado
de cobra.
Ficou pois
solito, o Cabiúna; como era mui companheiro do outro, ali por perto dele andou
uns dias pastando, deitando-se, remoendo. Às vezes esticava a cabeça rara o
morto e soltava um mugido... Cá pra mim o boi velho - uê! tinha caraca grossa
nas aspas! - o boi velho berrava de saudades do companheiro e chamava-o, como
no outro tempo, para pastarem juntos, para beberem juntos, para juntos puxarem
o carretão, ...
Que vancê
pensa! ... os animais se entendem... eles trocam língua! ...
Quando o Cabíúna se chegava mui perto do outro e farejava o cheiro ruim, os urubus abriam-se, num trotão, lambuzados de sangue podre, às vezes meio engasgados, vomitando pedaços de carniça...
Quando o Cabíúna se chegava mui perto do outro e farejava o cheiro ruim, os urubus abriam-se, num trotão, lambuzados de sangue podre, às vezes meio engasgados, vomitando pedaços de carniça...
Bichos
malditos, estes encarvoados! ...
Pois, como
ficou solito o Cabiúna, tiveram que ver outra junta para o carretão e o boi
velho por ali foi ficando.
Porém começou a emagrecer... e tal e qual como uma pessoa penarosa, que gosta de estar sozinha, assim o carreteiro ganhou o mato, quem sabe, de penaroso. também...
Porém começou a emagrecer... e tal e qual como uma pessoa penarosa, que gosta de estar sozinha, assim o carreteiro ganhou o mato, quem sabe, de penaroso. também...
Um dia de
sol quente ele apareceu no terreiro.
Foi um alvoroto da miuçalha.
- Olha o Cabiúna! O Cabiúna! Oôch! Cabiúnal oôch! ...
E vieram à porta as senhoras-donas, já casadas e mães de filhos, e que quando eram crianças tantas vezes foram levadas pelo Cabiúna; vieram os moços, já homens, e todos disseram:
- Olha o Cabiúna! Oôch! Oôch! ...
Foi um alvoroto da miuçalha.
- Olha o Cabiúna! O Cabiúna! Oôch! Cabiúnal oôch! ...
E vieram à porta as senhoras-donas, já casadas e mães de filhos, e que quando eram crianças tantas vezes foram levadas pelo Cabiúna; vieram os moços, já homens, e todos disseram:
- Olha o Cabiúna! Oôch! Oôch! ...
Então, um
notou a magreza do boi; outro achou que sim; outro disse que ele não agüentava
o primeiro minuano de maio; e conversa vai, conversa vem, o primeiro, que era
mui golpeado, achou que era melhor matar-se aquele boi, que tinha caraca grossa
nas aspas, que não engordava mais e que iria morrer atolado no fundo dalguma
sanga e... lá se ia então um prejuízo certo, no couro perdido...
E já
gritaram a um peão, que trouxesse o laço; e veio. À mão no mais o sujeito
passou uma volta de meia-cara; o boi cabresteou, como um cachorro ...
Pertinho estava o carretão, antigão, já meio desconjuntado, com o cabeçalho no ar, descansando sobre o muchacho.
Pertinho estava o carretão, antigão, já meio desconjuntado, com o cabeçalho no ar, descansando sobre o muchacho.
O peão puxou
da faca e dum golpe enterrou-a até o cabo, no sangradouro do boi manso; quando
retirou a mão, já veio nela a golfada espumenta do sangue do coração...
Houve um
silenciozito em toda aquela gente.
O boi velho sentindo-se ferido,
doendo o talho, quem sabe se entendeu que aquilo seria um castigo, algum
pregaço de picana, mal dado, por não estar ainda arrumado. . . - pois vancê
creia!-: soprando o sangue em borbotões, já meio roncando na respiração, meio
cambaleando, o boi velho deu uns passos mais, encostou o corpo ao comprido no
cabeçalho do carretão, e meteu a cabeça, certinho, no lugar da canga, entre os
dois canzis ... e ficou arrumado, esperando que o peão fechasse a brocha e lhe
passasse a regeira na orelha branca...
E ajoelhou
... e caiu ... e morreu...
Os cuscos
pegaram a lamber o sangue, por cima dos capins ... um alçou a perna e verteu em
cima ... e enquanto o peão chairava a faca para carnear, um gurizinho, gordote,
claro, de cabelos cacheados, que estava comendo uma munhata, chegou-se para o
boi morto e meteu-lhe a fatia na boca, batia-lhe na aspa e dizia-lhe lia sua
língua de trapos:
- Tome, tabiúna! Nó té... Nó fá bila, tabiúna!. . .
- Tome, tabiúna! Nó té... Nó fá bila, tabiúna!. . .
E ria-se o
inocente, para os grandes, que estavam por ali, calados, os diabos, cá pra mim,
com remorsos por aquela judiaria com o boi velho, que os havia carregado a
todos, tantas vezes, para a alegria do banho e das guabirobas, dos araçás, das
pitangas, dos guabijus! ...
- Veja vancê, que desgraçados;
tão ricos. . e por um mixe couro do boi velho! ...
Cuê-pucha! ... é mesmo bicho mau, o homem!
Cuê-pucha! ... é mesmo bicho mau, o homem!
ESTUDANTO A HISTÓRIA
A. LEITURA - OBSERVE O RESUMO ABAIXO:
ESQUEMA:
Título: O Boi Velho
Blau Nunes – narrador e
testemunha
Tema – ingratidão
criança X homem
Oposição - Homem (“bicho
mau”) X Boi (bicho bom)
Narrativa - Cabiúna e
Dourado – os bois mansos que levam as crianças na
carreta para o
banho. Eles mesmos se colocam na canga. Dourado morre. Cabiúna fica velho e os
donos mandam matá-lo. Cabiúna acha que está sendo punido, se coloca na canga e morre
( E ajoelhou...e caiu... e morreu... ). Uma das crianças quer alimentar o boi,
como antigamente os donos faziam.
B.
VAMOS ESTUDAR O
VOCABULÁRIO:
1.
Dê os possíveis
significados, de acordo com o contexto:
ORDEM
|
PALAVRAS
|
SIGNIFICADOS CONTEXTUALIZADOS
|
a.
|
Cuê-pucha
|
|
b.
|
Vancê
|
|
c.
|
Estância
|
|
d.
|
Arroio
|
|
e.
|
Sarandizal
|
|
f.
|
Coalhar
|
|
g.
|
Regeira
|
|
h.
|
Papada
|
|
i.
|
Rincão
|
|
j.
|
Pachorrento
|
|
k.
|
Solito
|
|
l.
|
Caraca
|
|
m.
|
Penarosa
|
|
n.
|
Miuçalha
|
|
o.
|
Golpeado
|
|
p.
|
Pregaço de picanha
|
|
q.
|
Cuscos
|
|
r.
|
Canga
|
|
s.
|
|
|
C.
INTERPRETAÇÃO DA HISTÓRIA
2.
Os
bois Dourado e Cabiúna eram as alegrias de todos, por que... Marque a incorreta:
a)( )viveram várias gerações;
b)( )eram mansos;
c)( )levavam-lhes aos lugares desejados;
d)( )provocavam o encontro da família nos
verões;
e)( )tinham muita
força física e sabiam os caminhos.
3.
Após
a morte do boi Dourado, picado por uma cobra, o que fez o seu companheiro de
canga, o Cabiúna?
a)( )acostou-se a um velho e abandonado galpão.
b)( )andou sozinho, costeando as cercas da
fazenda.
c)( )adoeceu e não tardou a sua morte.
d)( )desapareceu no
mato, reaparecendo mais tarde.
4.
Como
terminou a vida do boi Cabiúna?
a)( )fora morto pelos descendentes da família;
b)( )fora picado por uma cobra;
c)( )morreu de tristeza, pela morte do amigo;
d)( )envelheceu e um dia tombou pela idade;
e)( )fora
sacrificado, porque adoeceu e estava sofrendo muito.
5.
Encontre no Caça-palavras abaixo as principais
palavras do conto: O boi velho
|
|
6.
Agora que já sabes o final do conto, explique
a expressão: “Cuê-pucha!... é bicho mau, o homem!”, relacionado ao enredo.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
7.
Contextualize a seguinte
fala: “- Veja vancê, que desgraçados; tão
ricos... e por um mixe couro do boi velho! ...”:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
.
8.
Quem conta a história? Qual é a posição
do narrador em relação ao que fizeram ao boi velho?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
.
9.
Leia esse fragmento e
responda: “- Tome, tabiúna! Nó té... Nó fá bila, tabiúna!” quem e o que por que
Perguntas
|
Escreva abaixo as suas respostas:
|
Quem menciona essa fala?
|
|
O que diz (traduza)?
|
|
Por que se expressa assim?
|
|
De que liberdade dispunha?
|
|
10.
Leia atentamente e sublinhe na passagem abaixo uma expressão
pessoal – opinião - do narrador em relação ao acontecido: “ ... E ria-se o inocente, para os grandes, que estavam por ali,
calados, os diabos, cá pra mim, com remorsos por aquela judiaria com o boi
velho, que os havia carregado a todos, tantas vezes, para a alegria do banho e
das guabirobas, dos araçás, das pitangas, dos guabijus! ...”:
11.
Por fim, vamos escrever uma
história bem gaúcha? Faça de conta que você mora em um lugar muito distante das
cidades grandes. Lá, você só tem e vê muita natureza (matas, campos verdes,
rios, cascatas, peixes, muitos animais, ...) e sua família. Vivem felizes! ...
Comece assim:
A estância era como aqui e
o arroio como a umas dez quadras; lá era o banho da família. Fazia uma ponta,
tinha um sarandizal e logo era uma volta forte, como uma meia-lua, onde as
areias se amontoavam formando um baixo: o perau era do lado de lá. O mato aí
parecia plantado de propósito: era quase que pura guabiroba e pitanga, araçá e
guabiju; no tempo, o chão coalhava-se de fruta: era um regalo!
Vamos escrever?
PRODUÇÃO TEXTUAl
L
|
PRODUÇÃO DO TEXTO
|
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
|
PAR.
|
_____________________________________________________________
(TÍTULO)
|
|||
1
|
|
A - Apresentação:
A1 - falta título
A2 - Desrespeito à margem e aos parágrafos
A3 - Letra ilegível
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2
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3
|
|
||
4
|
|
||
5
|
|
B
- Coerência e coesão textual:
B
1 - Ideias desorganizadas B2 - Ideia contraditória ao conteúdo
B3
- Ideia confusa
B4
- Argumentação ausente
B5
- Falta de ligação entre as ideias
B6
- Repetição de palavras B7 _ Mudança de pessoa e tempo verbal não justificada
|
|
6
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|
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7
|
|
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8
|
|
||
9
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||
10
|
|
||
11
|
|
||
12
|
|
||
13
|
|
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14
|
|
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15
|
|
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16
|
|
C - Correção gramatical:
C1 - Grafia incorreta da palavra
C2 - Desobediência à regra de concordância
C3 - Desobediência à regra de regência
C4 - Desobediência às regra de pontuação
C5 - Mau emprego de palavras
C6 - Mau emprego de pronominalização
|
|
17
|
|
||
18
|
|
||
19
|
|
||
20021
|
|
||
21
|
|
||
22
|
|
||
23
|
|
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24
|
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||
25
|
|
D
- Estrutura narrativa:
D1
- Falhas na situação inicial
D2
- Falhas na complicação
D3 -
Falhas na dinâmica de ações
D4
- Falhas na resolução
D5
- Falhas na situação final
D6
- Mau uso dos elementos da narrativa
|
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26
|
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27
|
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28
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29
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30
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31
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32
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33
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RESULTADO DOS ESFORÇOS
|
PARECER FINAL - SOMA
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