Escola: E.M. Théophilo Sauer
Série: 6º ano.
Professoras: Liana, Cátia e
Alessandra
Data: 01/09/2016
Carga horária: 2 períodos, das 15h10min às
17h.
Assunto: Leitura e interpretação de
diferentes versões da fábula A cigarra e a formiga, produção textual.
Objetivos:
- Realizar leituras em grupo por
meio do incentivo e das atividades organizadas a fim de promover a socialização
da turma;
- Analisar e identificar as
diferentes morais das fábulas propostas;
- Identificar as características
dos gêneros fábula e conto;
- Produzir o final do conto de
modo criativo e coerente.
Metodologia:
- As professoras irão ler as
diferentes versões da fábula A
cigarra e a formiga.
- Após, os alunos identificarão
as diferentes morais encontradas nas fábulas e as professoras falarão das
características do gênero fábula.
- Em seguida, os alunos farão a
leitura do conto Louco no muro.
- Após a leitura do conto, as professoras explicarão as características
do gênero conto .
- Os alunos produzirão finais
diferentes para o conto, de acordo com os temas indicados pelas professoras.
Recursos: Fotocópias das fábulas A
cigarra e a formiga e do conto O louco no muro, materiais dos
alunos, quadro e giz.
Atividades propostas:
Atividade 01: As professoras lerão para os alunos as diferentes versões da
fábula A cigarra e a formiga, levando-os a concluir sobre a moral das
versões e as características do gênero fábula.
A FORMIGA E A
CIGARRA
Era uma vez uma
cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o
futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada,
perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
FORMIGA E A CIGARRA
Uma vez, ao chegar
o inverno, uma cigarra que estava morta de fome se aproximou à porta de um
formigueiro pedindo comida. Ao seu pedido, as formigas responderam fazendo a
seguinte pergunta:
- Por que durante o
verão você não fez uma reserva de alimentos como a gente fez?
A cigarra
respondeu:
- Estive cantando
alegremente o tempo todo e desfrutando do verão plenamente. Se soubesse como
seria duro o inverno...!
As
formigas lhe disseram:
- Enquanto a gente
trabalhou duro durante o verão para ter as provisões e poder passar o inverno
tranquilamente, você perdia o tempo todo cantando. Assim, que agora... Continue
cantando e dançando!
FORMIGA E A
CIGARRA
Era uma vez, uma formiguinha e
uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem
parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do
sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do
trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era ‘Trabalho’, e seu
sobrenome era ‘Sempre’.
Enquanto isso, a cigarra só
queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não
desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou,
aproveitou o sol, curtiu para valer sem se preocupar com o inverno que estava
por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que
estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto
trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. Quando abriu a porta
para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava
dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra
disse para a formiguinha: – Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. – Será
que você poderia cuidar da minha toca?
E a formiguinha respondeu: –
Claro, sem problemas! – Mas o que lhe aconteceu? – Como você conseguiu dinheiro
para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:- Imagine
você que eu estava cantando num bar na semana passada e um produtor gostou da
minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris… À
propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo
sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula
Original) por lá, manda ele se ferrar…!!!????
Atividade 02: Os alunos lerão o conto Louco
no muro, e as professoras falarão sobre as características do gênero conto.
LOUCO
SENTADO NO MURO
Ricardo
Azevedo
Era
noite escura. Um carro vinha passando na frente de um hospício. De repente, o
pneu furou. Descendo do carro, o motorista abriu o porta-malas e pegou o pneu
reserva. Depois, com o macaco, tirou o pneu furado e colocou os parafusos numa
latinha. Quando colocava o pneu reserva na roda, passou um automóvel em alta
velocidade atirando a latinha longe.
O
sujeito ficou parado um tempão procurando os parafusos, mas não achou nada.
Desanimado, sentou-se na calçada sem saber o que fazer. Sem os parafusos, como
iria prender o pneu? O pior: uma garoazinha fria e fina começava a cair.
Estava
assim quando escutou o barulhinho.
-Psiu,
moço.
Era
um louco sentado no alto do muro do hospício. Vestia um pijama listrado, tinha
uns óculos desenhados no rosto e um penico enterrado na cabeça.
-
Furou o pneu a?
O
homem do carro não queria puxar conversa, mas, por educação, achou melhor
responder:
-
Furou, e o pior é que os parafusos sumiram.
O
louco coçou a orelha com um espanador.
-
Mas isso é muito simples!
-
Lá vem besteira – pensou o homem.
-
Primeiro – explicou o louco – o senhor tira um parafuso de cada pneu; depois
prende o pneu novo com os três parafusos. Com um parafuso a menos em cada roda,
dá para andar muito bem. Amanhã, logo cedo, o senhor procura uma loja, compra
um jogo de parafusos novos e o assunto está resolvido.
O
homem ficou admirado. A ideia era muito boa. Em pouco tempo, o carro estava
pronto pra continuar a viagem.
Antes
de partir, agradecido, o homem do carro quis saber:
-
Desculpe a pergunta, mas... você não é louco?
-
Sou – respondeu o outro, picando uma nota de cinco reais com a tesoura.
-
Como conseguiu ter uma ideia tão boa?
O
louco sorriu:
-
Sou louco, mas não sou burro!
Atividade 03: Após a leitura, os alunos irão
desenvolver um final diferente do original, utilizando os temas propostos pelas
professoras.
1)
Termine
a história dando um final conforme o tema designado:
LOUCO
SENTADO NO MURO
Ricardo
Azevedo
Era
noite escura. Um carro vinha passando na frente de um hospício. De repente, o
pneu furou. Descendo do carro, o motorista abriu o porta-malas e pegou o pneu
reserva. Depois, com o macaco, tirou o pneu furado e colocou os parafusos numa
latinha. Quando colocava o pneu reserva na roda, passou um automóvel em alta
velocidade atirando a latinha longe.
O
sujeito ficou parado um tempão procurando os parafusos, mas não achou nada.
Desanimado, sentou-se na calçada sem saber o que fazer. Sem os parafusos, como
iria prender o pneu? O pior: uma garoazinha fria e fina começava a cair.
Estava
assim quando escutou o barulhinho.
-Psiu,
moço.
Era
um louco sentado no alto do muro do hospício. Vestia um pijama listrado, tinha
uns óculos desenhados no rosto e um penico enterrado na cabeça.
-
Furou o pneu a?
O
homem do carro não queria puxar conversa, mas, por educação, achou melhor
responder:
-
Furou, e o pior é que os parafusos sumiram.
O
louco coçou a orelha com um espanador.
-
Mas isso é muito simples!
-
Lá vem besteira – pensou o homem.
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