Professores/
bolsistas: Ana Lucia Freitas Carvalho, Angela Berton
Data:
25/04/2016 Carga horária: 2 horas/aula
Turma:
103 Professora/ supervisora: Viviana Kunst
Assunto: Contos de mistério e terror
Objetivo:
ü
Assistir
ao vídeo “O conto dos três irmãos”, com o intuito de motivá-los a leitura do
conto;
ü
ler o conto “O conto dos três irmãos”, a fim de
despertar nos alunos o imaginário, por meio de uma leitura silenciosa.
ü
produzir uma reescrita para o conto lido, em que
o aluno e mais dois amigos seus estariam na mesma situação dos três irmãos do
conto, a fim de que sejam apresentadas as competências na escrita.
Metodologia:
- Motivação
através do vídeo, extraído do filme “Harry Potter e as relíquias da morte”;
- leitura do conto;
- produção textual
Recursos:
- Sala de vídeo
ou PDE;
- cópia do texto “O conto dos três irmãos”;
- cópia da folha de redação;
- lápis, borracha e caneta.
Avaliação:
A avaliação se dará através
da participação, colaboração e envolvimento da turma nas atividades propostas.
Cada aluno será avaliado individualmente, através das questões de interpretação
e da produção textual.
Atividades propostas:
Atividade de 1:
Os professores/ bolsistas
irão apresentar, como atividade de motivação, aos alunos o vídeo “O conto dos
três irmãos” extraído do filme “Harry Potter e as relíquias da morte”.
Atividades de 2:
Os alunos farão a leitura
silenciosa do conto “O Conto dos três irmãos”.
O
conto dos três irmãos
Era uma vez três
irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa, ao crepúsculo, a
certa altura os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e
demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios
em artes mágicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer
uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio desta, quando encontraram o
caminho bloqueado por uma figura encapuzada, a Morte, que lhes falou. Estava
zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os
viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta, fingiu felicitar os três
irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganhado um prêmio por ter
sido suficientemente esperto para a evitar.
Assim, o irmão mais
velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as
que existissem: uma varinha que vencesse a Morte! Portanto a Morte foi até um
velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e
deu-a ao irmão mais velho. Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante,
decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros
de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao
segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os
mortos, depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, o que
gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos
irmãos e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe
permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito
contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte
afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem em seu caminho, e eles
assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os
presentes da Morte.
A seu tempo, os irmãos
separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a
viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi
procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a
Varinha dada pela Morte como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se
seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho
dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou em alto e bom som, da poderosa varinha
que arrancou da própria Morte, e que o tornava invencível. Nessa mesma noite,
outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se
achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha
e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo
o irmão mais velho.
Entretanto, o segundo
irmão viajou para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o
poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu
espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar,
antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele. No entanto,
ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse
voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim,
o segundo irmão louco de saudades não correspondidas, suicidou-se para se
juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.
Mas embora procurasse
durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontrá-lo. Só
ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto
de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha
amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.
Atividade 3:
Cada aluno irá escrever uma
reescrita para o conto lido, em que o aluno e mais dois amigos seus estariam na
mesma situação dos três irmãos do conto.
Qual seriam os desejos que você e seus amigos fariam a morte?
Além
disso, os alunos precisarão finalizar seus textos de acordo com os desejos
solicitados a morte.
A
produção textual deverá ter no mínimo 10 linhas.
Professores/
bolsistas: Ana Lucia Freitas Carvalho, Angela Berton
Data:
25/04/2016 Carga horária: 2 horas/aula
Turma:
203 Professora/ supervisora: Lisandra
Kohlrausch
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