PLANO
PARA: 07/11/16
ASSUNTO:
Alice no país das maravilhas, literatura clássica.
DURAÇÃO: 2
Horas-aula.
OBJETIVOS:
-Refletir
sobre os diferentes gêneros de ficção por meio da leitura e comparação de
diferentes gêneros a fim de conhecer a variedade de gêneros.
-Conhecer
uma obra clássica da literatura universal por meio da leitura e comentário de
trecho para enriquecer o conhecimento literário e cultural.
METODOLOGIA:
-Primeiro,
será feita a correção, em conjunto, das questões sobre o texto “Cinderela”.
-Em
seguida, os alunos serão convidados a ler ou comentar suas produções textuais
com base na leitura de Natiki.
Motivação:
Será exibida uma imagem do filme “Alice no país das maravilhas”.
Os
alunos serão questionados sobre a imagem:
-Que
história ela representa?
-Quem
são os personagens? Como você caracterizaria eles?
-A
história dessa imagem é um conto de fadas? Por quê?
-Você
acha que essa história é apenas para crianças? Por quê?
Leitura
e descoberta:
Será
lido um trecho do capítulo “Porco e pimenta” do livro Alice no país das
maravilhas.
Trecho de Alice no País das Maravilhas
Ao ver Alice, o Gato só sorriu. Parecia amigável, ela pensou; ainda assim, tinha garras muito longas e um número enorme de dentes, de modo que achou que devia tratá-lo com respeito. "Bichano de Cheshire", começou, muito tímida, pois não estava nada certa de que esse nome iria agradá-lo; mas ele só abriu um pouco mais o sorriso. "Bom, até agora ele está satisfeito", pensou e continuou: "Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?" "Depende bastante de para onde quer ir", respondeu o Gato. "Não me importa muito para onde", disse Alice. "Então não importa que caminho tome", disse o Gato. "Contanto que eu chegue a algum lugar", Alice acrescentou à guisa de explicação. "Oh, isso você certamente vai conseguir", afirmou o Gato, "desde que ande o bastante". Como isso lhe pareceu irrefutável, Alice tentou uma outra pergunta. "Que espécie de gente vive por aqui?" "Naquela direção", explicou o Gato, acenando com a pata direita, "vive um Chapeleiro; e naquela direção", acenando com a outra pata, "vive uma Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos." "Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou. "Oh! É inevitável", disse o Gato, "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca." "Como sabe que sou louca?" perguntou Alice. "Só pode ser", respondeu o Gato, "ou não teria vindo parar aqui". Alice não achava que isso provasse coisa alguma; apesar disso, continuou: "E como sabe que você é louco?" "Para começar", disse o Gato, " um cachorro não é louco. Admite isso?" "Suponho que sim", disse Alice. "Pois bem", continuou o Gato, "você sabe, um cachorro rosna quando está zangado e abana a cauda quando está contente. Ora, eu rosno quando estou contente e abano a cauda quando estou zangado. Portanto sou louco.” “Chamo isso ronronar, não rosnar”, disse Alice. “Chame como quiser”, disse o Gato. “Vai jogar croqué com a Rainha hoje?” “Gostaria muito”, admitiu Alice, “mas ainda não fui convidada.” “Encontra-me lá”, disse o Gato, e desapareceu. Alice não ficou muito surpresa com isso, tão acostumada estava ficando a ver coisas esquisitas acontecendo.
RETIRADO DE: CAROLL, Lewis. Alice. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. P. 76-78.
Produção
textual:
Serão
dadas duas opções para a realização de uma produção textual.
-Produza
um texto narrativo indicando que caminho Alice teria tomado e o que ela
encontrou.
-Produza
um texto argumentativo, comentando o conceito de loucura exposto no diálogo em
Alice e o Gato.
Independente
da sua escolha, o texto deverá ser breve e deve ser produzido em uma folha de
caderno para entregar.
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