ESCOLA ESTADUAL DE
ENSINO FUNDAMENTA E MÉDIO JOÃO MOSMANN
PROFESSORES BOLSISTAS ELEMAR E JANAÍNA
TRABALHO SOBRE SÍMBOLOS DE HALLOWEEN E DE VOLTA
A CASA DA VOVÓ SINISTRA
Ø Data:
31/10/2016
Ø Carga
horária: Dois períodos
Ø Assunto:
Tema sobre a cultura do dia dos bruxas
Ø Turma: 62
Ø Objetivos: Conhecer a narrativa, despertar o interesse pela cultura do
Halloween, socializar exemplos dessa crença, além de valorizar o gosto literário
ligado ao tema: Contos de assombração.
Ø Material
utilizado:
xerox sobre símbolos de Holloween e xerox contendo a
história “De volta à casa da vovó sinistra”; vídeos curtas sobre o tema e
materiais de pintura.
Etapas da aula
1. Elementos motivadores – Quebra gelo:
a. Exibição do curta metragem sobre
Halloween;
b. Questionamentos
sobre crenças, superstições, lendas, e histórias sobre bruxarias;
2. Leitura descoberta:
a) Leitura do texto: “De volta à casa da
vovó sinistra”;
b) Interpretação das questões;
c) Correção das atividades propostas;
3.
Pós leitura:
a)
Pintura de um castelo de bruxa, recorte e colagem nas
bordas da lousa;
4.
Avaliação:
Avaliação
será dada a partir das participações do aluno.
Símbolos dos Halloween
Introdução
O Halloween é uma festa
comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos
os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais
representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses,
ela chegou em meados do século XIX.
1-
Responda:
A festa de ‘Halloween’’ está relacionada a que origem? __________________________________________________________________________
História do Dia das Bruxas
A história desta
data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que
acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos
cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes
fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por
exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi
condenada na Europa durante aIdade Média, quando
passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram
perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as
influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o
Dia de Finados (2 de novembro).
Símbolos e Tradições
Esta festa, por estar relacionada
em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos
comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros
e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a
ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na
vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a
noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e
doces.
Halloween no Brasil
No Brasil a
comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande
influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos
de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território
nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de
vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
2- Responda: Você sabe quando o
‘’Halloween chegou no Brasil?
_________________________________________________________________________________
Críticas
Muitos brasileiros defendem que a
data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado.
Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto,
foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de
outubro).
A comemoração da data também
recebe fortes críticas dos setores religiosos, principalmente das religiões
cristãs. O argumento é que a festa de origem pagã dissemina, principalmente
entre crianças e jovens, ideias e imagens que não correspondem aos princípios e
valores cristãos. De acordo ainda com estes religiosos, as imagens valorizadas
no Halloween são negativas e contrárias à pratica do bem.
3-
Você sabe nos dizer quais as
críticas que a festa de Halloween mais recebe?
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COLÉGIO
ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO JOÃO MOSMANN
NOME:__________________________________________________________
Professores: janaína, Tamires e elemar
DE VOLTA À CASA DA VOVÓ SINISTRA
Luciane Raupp
Os primos
João Pedro e Gabriela estavam eufóricos: passariam a noite na casa da avó.
Isso, por si só, já seria bom, mas tinha mais: aquela Vovó era a mais radical e
sinistra que uma criança poderia ter.
As mães
de ambas as crianças chegaram ao mesmo tempo à casa da Vovó. Só as largaram lá
e saíram apressadas. João Pedro e Gabriela adentraram juntos aquele lindo e
original sobrado roxo com bolinhas amarelas. Logo chamaram:
- Vovó,
seus netinhos chegaram! – anunciou Gabriela.
- Vovó,
estou com fome de pizza! – avisou João Pedro.
As
crianças continuaram chamando pela Vovó, mas nada de ela aparecer. Por onde
andaria? Foram andando pela casa. Na chão da cozinha, encontraram o
seguinte aviso escrito com sal:
SE QUISEREM VER A VOVÓ DE NOVO, TERÃO QUE DESCOBRIR QUEM ELA É.
A PRIMEIRA PISTA ESTÁ NA BOCA DAQUELE QUE NÃO LAVA O PÉ.
Gabriela
resmungou um “era só o que faltava”. João Pedro animou-se: era uma caçada. Mas
logo depois pensou alto:
- E se a
vovó estiver correndo perigo, prima?
- Tá bom,
mas depois eu quero uma fatia a mais da pizza de quatro queijos – disse a
menina, disfarçando a preocupação. – Por onde começamos?
- Quem é
que não lava o pé? O sapo, naquela música boba. Mas onde tem sapo aqui?
Gabriela
apontou para cima: em uma prateleira alta, havia uma coleção de sapos. Sapos de
barro, de porcelana, de ferro, de vidro, de cristal...
Com ajuda
de uma escada, João Pedro examinou a coleção. Na boca de um sapo, havia um
papelzinho enrolado. Dentro dele, estava escrito o seguinte:
QUEM É A AVÓ VOCÊS PRECISAM SABER
E DE SEUS GOSTOS DEVEM ENTENDER
OUÇAM A MÚSICA LINDA DE DOER
UMA BRASA, MORA, DE ENLOUQUECER.
- Vamos
fuçar naqueles discos da vovó – sugeriu João Pedro.
- Aqueles
que ela chama de Vinícius? – perguntou Gabriela.
João
Pedro teve um acesso de riso: não era Vinícius. Era vinil. A vó também chamava
de bolachões. O que a dupla não entendeu era onde entrava a brasa e onde ela
morava.
Junto aos
discos – do Roberto Carlos, da Vanderleia, do Renato e seus Blue Caps, entre outros
–, havia uma caixa de madeira, fechada com um cadeado de combinação de números.
Nele, havia uma etiqueta colada, na qual se lia: A SENHA É O ANO DE NASCIMENTO
DA VOVÓ.
E agora?
Como descobrir? João Pedro teve uma ideia:
- Prima,
com que idade as meninas casam e têm bebês?
- Na
idade que quiserem, ué. Que pergunta mais boba.
- Tá, mas
mais ou menos...
Dentro da
caixa, havia uma coisa muito esquisita, de plástico, retangular, com dois furos
pelos quais passava uma espécie de fita marrom. Era mais ou menos assim:
Ilustração
de fita K7 com a escrita: “ouça-me se for capaz”.
Como ouvir aquilo? Gabriela balançou o objeto, colocou perto do ouvido. Deveria
haver um aparelho para encaixar aqueles dois buracos. Mas onde?
- Que tal aquele? —perguntou João Pedro, apontando para um aparelho retangular
com uma tampa móvel. — Tem uma tecla escrito “play”.
Abriram a tampa, fizeram os devidos encaixes e apertaram o play. Do aparelho
saiu a voz nada melodiosa da avó, que cantava:
Netinhos
queridos, do meu coração,
A próxima
pista está no porão
É de
iluminar
Cuidado
para não incendiar
Não é
lâmpada, não é da cidade,
É de
querosene, não de eletricidade.
E o medo
de ir àquele porão? O que se faria com ele? De conta que não existia, ué! As
crianças desceram ao porão, mas, claro, ligaram as luzes. Eram tantas coisas
diferentes lá: até identificaram uma máquina de escrever, igual à que viram no
museu naquela visita com a escola. Mas o que seria aquele objeto de iluminar?
Gabriela não tinha certeza, mas só poderia ser aquele de vidro, já que tinha um
papel roxo dentro dele. Bingo: acharam mais uma pista, que, em letras
prateadas, dizia:
Slacks,
brim coringas, japonas:
Só os
nomes é que são cafonas.
Bata,
redingote, carpim:
Todo
mundo chamava assim.
É lá que
devem procurar por mim.
Procurar
onde? O que queriam dizer aquelas palavras? Os primos pensaram, pensaram.
Lembraram que “cafona” quer dizer brega: já viram isso em uma aula. O que a
vovó tinha de mais brega eram roupas. E bem na frente deles havia um enorme
baú. Só poderia ser de roupas velhas. Tentaram arrastá-lo para perto da
claridade das lâmpadas, contudo pesava demais. Abriram ali mesmo: será que havia
outra pista? Tiraram blusas, vestidos – tudo muito colorido e floreado. A cara
da vovó! Mas algo se mexeu e gemeu:
-
Uhuuuuuuuuuu!
- Essa
vai para o álbum de família!
1) Numere a sequencia do texto:
( )A vovó é encontrada dentro do baú;
( )Os primos Gabriela e João Pedro chegam na
casa da vovó, porém não a encontram;
( )Os primos ouviram a melodia com a pista da
vovó;
( )As crianças descobrem o ano do nascimento da
vovó, mais uma pista encontrada;
2)
Observe a frase: "Os primos João Pedro e Gabriela estavam eufóricos: [...]"Após pesquisar o significado da
palavra destacada, responda:
a) Qual era o sentimento dos primos?
b) Por que eles estavam eufóricos?
3) Na frase: "As mães de ambos chegaram
ao mesmo tempo na casa da Vovó." O termo destacado refere-se a quem?
4) De que forma as mães de João Pedro e Gabriela
saíram da casa da Vovó?
5) Para onde levava a primeira pista deixada na
casa? Ao que as crianças associaram a pista deixada?
6) Observe a frase: "Vamos fuçar naqueles
discos da Vovó - sugeriu João Pedro." Reescreva a
frase, substituindo os termos destacados por sinônimos.
7) Quais itens antigos são citados no texto,
que, atualmente, não têm mais utilidade? Pelo que eles foram substituídos?
8) Por que, na sua opinião, as crianças tinham medo
de ir ao porão?
9) Observe a seguinte descrição: "Não é lâmpada, não é da
cidade / É de querosene, não de eletricidade". Ao que a
Vovó se referia?
a) a uma lanterna.
b) a um lampião.
c) a um abajur.
10) O que, de acordo com os primos, quer dizer
"cafona"?
11) Observe o seguinte trecho: "Os primos sentiram um
clarão no rosto, que os cegou por um instante."O que foi esse clarão e onde ele veio?
BOM
TRABALHO!
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