COLÉGIO MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL THEÓPHILO SAUER
ACADÊMICOS DA FACCAT: JANAÍNA DA ROSA E ELEMAR GOMES
ALUNO: ________________________________TURMA: 182
Na casa do espanto
Luciane M. W. Raupp
Na casa do espanto,
Um fantasma em cada canto.
Na cortina esfarrapada,
Uma aranha pendurada!
Enfeitando o quarto de dormir,
Há um esqueleto a sorrir.
Na cama toda empoeirada,
Uma múmia está deitada.
No banheiro, há uma pia rachada
Toda cheia de sapos – que coaxada!
Dentro da banheira centenária,
Banha-se uma serpente sanguinária.
Reúnem-se na sala de jantar
Vampiros terríveis a confabular:
De quem será o próximo pescoço mordido?
O meu não! Levo alho bem fedido!
Na cozinha, uma bruxa malvada
Prepara uma maçã bem envenenada.
É só o que ela sabe fazer:
Feias e belas a adormecer.
Frankstein lê na sala de visitas.
Esse escuro todo faz mal para as vistas!
Eta monstro descuidado para valer!
Mas eu não vou com ele me meter!
A Cuca invadiu o porão.
Trouxe consigo o Bicho-Papão!
Esses dois não são de nada:
Só sabem fazer trapalhada!
O Velho do Saco está no telhado
Com a chuva, ficou todo molhado!
Tomara que pegue um baita resfriado,
Para deixar de ser tão malvado!
Dessa casa, gosto mesmo é da saída!
Nunca mais por mim será invadida.
Esses monstros não são grande perigo,
Mas não sou louco de testar isso comigo!
Luciane M. W. Raupp
Na casa do espanto,
Um fantasma em cada canto.
Na cortina esfarrapada,
Uma aranha pendurada!
Enfeitando o quarto de dormir,
Há um esqueleto a sorrir.
Na cama toda empoeirada,
Uma múmia está deitada.
No banheiro, há uma pia rachada
Toda cheia de sapos – que coaxada!
Dentro da banheira centenária,
Banha-se uma serpente sanguinária.
Reúnem-se na sala de jantar
Vampiros terríveis a confabular:
De quem será o próximo pescoço mordido?
O meu não! Levo alho bem fedido!
Na cozinha, uma bruxa malvada
Prepara uma maçã bem envenenada.
É só o que ela sabe fazer:
Feias e belas a adormecer.
Frankstein lê na sala de visitas.
Esse escuro todo faz mal para as vistas!
Eta monstro descuidado para valer!
Mas eu não vou com ele me meter!
A Cuca invadiu o porão.
Trouxe consigo o Bicho-Papão!
Esses dois não são de nada:
Só sabem fazer trapalhada!
O Velho do Saco está no telhado
Com a chuva, ficou todo molhado!
Tomara que pegue um baita resfriado,
Para deixar de ser tão malvado!
Dessa casa, gosto mesmo é da saída!
Nunca mais por mim será invadida.
Esses monstros não são grande perigo,
Mas não sou louco de testar isso comigo!
Questões referentes
ao texto lido
1) Você entraria na
casa do espanto? Por quê?
2) Qual outra história
que te lembra da maça envenenada?
3) Ligue as lacunas,
abaixo, relacionando o personagem com a história:
HISTÓRIA
|
|
PERSONAGEM
|
BRUXA MALVADA
|
HISTÓRIAS POPULARES
|
|
BICHO-PAPÃO
|
SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
|
|
CUCA
|
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
|
|
VELHO DO SACO
|
DESENHO DE ASSOMBRAÇÃO E TERROR
|
|
FRNKSTEIN
|
HISTÓRIAS POPULARES
|
4) Procure na caça
palavras os vocábulos que são necessários para completar as frases abaixo:
Na casa do ......................................
Um ........................ em cada canto
Na cortina ........................,
Uma ........................ pendurada!
Enfeitando o .............. de dormir,
Há um .................................. a sorrir.
Na cama toda ...........................,
Uma ......................... está deitada.
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5) Se você tivesse que
entrar em uma casa mal-assombrada, que amigo você convidaria para ir contigo?
Por quê?
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.
Fazer relação com outros textos da autora, achando elementos em comum quanto aos assuntos ou a forma de escrever. Em grupos, elaborar cartaz com as conclusões a que chegaram:
COLÉGIO MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL THEÓPHILO SAUER
ACADÊMICOS DA FACCAT: JANAÍNA DA ROSA E ELEMAR GOMES
ALUNO: ___________________________________________________ TURMA:
182
UMA AVÓ SINISTRA – Luciane Raupp
João Pedrinho não queria...
A mãe não deu conversa:
Pegar seu pijama ele deveria.
- Tudo na mochila, depressa!
O guri passaria a noite na casa da avó,
Um casarão com jeitão esquisito.
Parede roxa, cortina preta, tapete cheio de pó:
Alguém achava aquilo bonito?
“Vou ficar bem comportado!”
Logo, logo o guri pensa.
“Com o Natal aproximado,
O Papai Noel me recompensa.
” A avó esperava na porta.
Vestido roxo, cabelo espetado.
Meia laranja, perna torta.
O guri, todo espantado.
“Como cresceu meu netinho!”
Foi ela logo se admirando.
“Entra, venha cá, João Pedrinho!”
O guri, nos abraços, sufocando.
Lá dentro, tudo era muito assustador:
Não falou nada para não parecer mariquinhas.
A avó tinha o Blaire, um cachorro labrador,
E o Salém, um gato preto e branco nas patinhas.
O guri não quis dizer:
Havia uma aranha pendurada
Sua teia estava a tecer
Em um buraco da cortina esfarrapada.
A avó até que se mostrou legal:
Mandou vir pizza, comprou refri.
Contou uma história sensacional.
Faz uma cara assustadora quando ri.
Quando a hora de dormir chegou...
Para a escada a avó logo apontou.
O quarto ficava lá no alto, sozinho
“No sótão preparei teu quartinho.”
Quando no primeiro degrau ele pisou
Rangeu toda a escada.
Com muito medo ele ficou
“Meu Deus, que enrascada!”
A porta do quarto gemeu ao abrir.
Um trovão ele escutou.
A luz deu para sumir
Um lampião a avó providenciou.
“Tenha bom sonhos, meu netinho!”
Desejou a avó amorosa.
Em pesadelos pensou João Pedrinho
Olhando, na parede, a sombra horrorosa.
A avó resolveu para o neto cantar
Lindas canções para menino dormir.
Falavam em bichos que vinham pegar
E em meninos que não tinham aonde fugir.
De medo, os olhos João Pedrinho fechou.
“Está dormindo” – a vovó logo pensou.
A velhinha saiu de mansinho, pé por pé
O menino ouviu terríveis barulhos sem saber o que é.
De repente, um grande estrondo e um clarão:
O menino viu a sombra de um terrível dragão!
Embaixo da cama algo respirava ofegante:
Será Bicho Papão? Será um Ogro Gigante?
Mas quem estará em cima do telhado?
Ouvia barulhos, garras e arranhados.
De repente, sentiu uma lambida no seu rosto:
- Não me coma, seu monstro! Sou ruim de gosto!
Alguém ligou a luz e os monstros afugentou:
Era vovó, que o Blaire enxotou:
“Só vim tirar o cachorro daqui, meu netinho.
Quando chove, ele dorme neste quartinho.”
“Posso dormir com você?” – pediu o guri.
A avó era um amor que sorri.
Dormiram em paz e quentinhos:
Eram, enfim, grandes companheirinhos!
A BRUXA TETEIA Luciane Raupp
A bruxa Teteia
Come jiló com geleia
É filha da Doroteia
Tem alergia a azaleia!
Ela mora lá na montanha.
Todo dia se assanha
Quando vê a criançada chegar
Para na escola brincar!
Não ir para escola não é justo!
Nem sou tão feia- ninguém vai levar susto!
Todo dia ela protesta!
Ela quer é fazer festa!
Com sua capa de invisibilidade
Da escola se aproxima!
Fica sabendo da grande novidade:
Vai ter festa a fantasia!
Teteia vibra de emoção:
Põe para funcionar a imaginação!
Vem a grande idéia
Da bruxa Teteia:
Se a festa a fantasia vai ser...
Se até Batman e Homem Aranha vai ter...
A bruxa pode aparecer!!!!
Teteia voa até a Lua, dança e comemora!
Arruma-se toda e não nota a demora
A festa ... Tá na hora!!!
Estou toda atrasada!
Como vou sair dessa enrascada?
Teteia monta na vassoura Balala
Entra voando na sala!
A professora dá um grito!
Os amigos curtem o agito!
- Quero carona! – Pede João.
Teteia logo mostra seu grande coração!
A nova colega é radical!
Todos a acham muito legal!
Se ela é bruxa, o que é que tem?
Ela é amiga, ela é do bem!
Teteia agora vai à escola todo o dia
Tem amigos, tem companhia
Só uma coisa ela não esperava:
Que teria tanto tema de casa!
NA CASA DO ESPANTO - Luciane Raupp
Na casa do espanto,
Um fantasma em cada canto.
Na cortina esfarrapada,
Uma aranha pendurada!
Enfeitando o quarto de dormir,
Há um esqueleto a sorrir.
Na cama toda empoeirada,
Uma múmia está deitada.
No banheiro, há uma pia rachada
Toda cheia de sapos – que coaxada!
Dentro da banheira centenária,
Banha-se uma serpente sanguinária.
Reúnem-se na sala de jantar
Vampiros terríveis a confabular:
De quem será o próximo pescoço mordido?
O meu não! Levo alho bem fedido!
Na cozinha, uma bruxa malvada
Prepara uma maçã bem envenenada.
É só o que ela sabe fazer:
Feias e belas a adormecer.
Frankstein lê na sala de visitas.
Esse escuro todo faz mal para as vistas!
Eta monstro descuidado para valer!
Mas eu não vou com ele me meter!
A Cuca invadiu o porão.
Trouxe consigo o Bicho-Papão!
Esses dois não são de nada:
Só sabem fazer trapalhada!
O Velho do Saco está no telhado
Com a chuva, ficou todo molhado!
Tomara que pegue um baita resfriado,
Para deixar de ser tão malvado!
Dessa casa, gosto mesmo é da saída!
Nunca mais por mim será invadida.
Esses monstros não são grande perigo,
Mas não sou louco de testar isso comigo!
A BABEL DO GABRIEL - Luciane Raupp
Uma vez era o Gabriel, um menino serelepe.
Aprontava, aprontava
A profe nem xingava!
E quem poderia ?
Aqueles olhos azuis a brilhar
Feito os da Oma Maria...
Aquele jeito de com as mãos falar
Igualzinho ao Nono Giuseppe.
Gabriel era todo charmoso
Com as palavras, muito habilidoso.
Dizem que tirava as suas ideias mirabolantes
De livros e livros que tinha nas estantes.
Ganhava-os de presente da Sarah e do Samuel, seus dindos,
Aqueles que o levavam à sinagoga aos domingos.
Gabriel era muito inventivo,
Nem precisava de incentivo!
Só não sabia como iria usar
Duas camisetas que acabara de ganhar:
Uma do Grêmio e outra do Internacional.
Encontrou-se em um dilema existencial.
Correu e acendeu uma vela para o Negrinho do Pastoreio:
Que ajudasse a encontrar a solução perdida sem receio!
Foi com a Dinda buscar ajuda no terreiro,
Santos e entidades a dar o palpite certeiro.
Embalado pelos tambores teve uma ideia genial
Uma grande festa era essencial.
A família em dia de festa se encontrou
Polca, samba, vanerão: todo ritmo se escutou.
Sashimi com chimarrão, churrasco com angu,
Quindim, ambrosia, grôstoli, sagu,
Tudo para esperar o momento da grande revelação:
O time que de Gabriel conquistou o coração.
Por uns instantes o menino sumiu.
A maior surpresa foi o que surgiu:
Metade alvi-rubra, metade tricolor azul anil
A camisa trazia no centro a bandeira do Brasil.
O Intergremionacional estava criado
Por um guri pra lá de levado.
Na Babel do Gabriel não existia a palavra divisão.
Não sabia o que era chimango nem maragato;
Orgulho, para ele, era algo muito abstrato.
Mas quando o 20 de setembro chegava,
Em botas e bombacha se aprumava,
Encilhando seu imaginário cavalo Alazão.
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