Leituras literárias: escritas e diálogos intermidiáticos

terça-feira, 30 de maio de 2017

Planejamento com alunos do Colégio Theóphilo Sauer
Acadêmicos bolsistas: Liana Lamarques e Vanderlei Linden
Plano de aula 7 – 6ºano

Data: 29/05/2017
Carga horária: 2 períodos, das 13h:00 às 14h:55.

Assunto: Definição, classificação e utilização dos adjetivos.
Objetivos:
·         Instigar o aluno a conhecer a classe gramatical dos adjetivos a fim de mostrar a importância de conhecer e aplicar devidamente em textos e na conversação.
·         Mostrar a importância de utilizar os adjetivos com a finalidade de saberem a real importância de conhecer e aplicar a classe gramatical.
·         Desenvolver um texto com uso de adjetivos para aprimorar a escrita.

Metodologia: Os professores iniciarão a aula com uma atividade de motivação onde considerarão a importância de passar informações corretas e serem confiáveis, será lido o texto “Narizinho” do autor Monteiro Lobato e um alunos que estava na sala terá que contar a história para os demais que estavam fora da sala de aula, após será lido três textos, “O fusca e o robô” (Autor desconhecido), “Rita, não grita”, da autora Flávia Muniz e “Retrato” de Cecilia Meireles; os alunos farão a interpretação e trabalharão os adjetivos. Depois de analisado e considerado a importância dos adjetivos e sua classificação os alunos escreverão um texto falando sobre as atitudes e comportamento na escola utilizando substantivos e adjetivos entregues pelos professores.

 Recursos: folhas A4, palavras impressas, giz, lápis, caneta, material dos alunos.

Atividades propostas:

Atividade 01:  Serão selecionados 3 alunos para se retirarem da sala, os professores lerão o texto “Narizinho” do autor Monteiro Lobato para o restante da turma, um aluno será escolhido para contar as histórias para um colega e as histórias serão passadas de um aluno para o outro, fazendo a atividade do “Quem conta um conto, aumenta um ponto”, a fim de salientar a importância dos adjetivos e do respeito entre os colegas.

Narizinho

        Numa casinha branca, lá no sítio do Pica pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

        -Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...

    Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas - Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é morena como jambo e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos.

Monteiro Lobato. "Reinações de Narizinho". In: Obras completas, v. 1,. São Paulo, Brasiliense, s/d.

 
Atividade 02: Os professores falarão com os alunos sobre a importância dos adjetivos e sua colocação nos textos e na utilidade que essa classificação gramatical tem no dia a dia.
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. 
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.


ADJETIVO SIMPLES
Formado por um só radical.
Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
ADJETIVO COMPOSTO
Formado por mais de um radical.
Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
ADJETIVO PRIMITIVO
É aquele que dá origem a outros adjetivos.
Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.
ADJETIVO DERIVADO
É aquele que deriva de substantivos ou verbos.
Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.

Atividade 03: Após a criação do texto os alunos responderão perguntas de interpretação sobre os textos lidos analisando e identificando os adjetivos nos textos.

 
Texto 01:                                     O fusca e o robô.     

Um fusca vermelho e barrigudo.        

  Um robô novinho e narigudo.      

    Encrencaram com um caminhão.         

 O caminhão olhou para os dois.        

  O robô vermelho e o fusca fofoqueiro.      

    Depois, deu um abraço gostoso nos dois, Dizendo: “que bons companheiros’”!        Os dois se olharam sem graça.      

    Sem saber o que fazer.         

 O caminhão soltou uma boa gargalhada e falou:      

    - Quem mandou julgar antes de conhecer?

   

                                                                           (Autor desconhecido) 

 

Texto 02:                                   Rita, não grita!

 
Esta Rita magricela, a tal da cara magrela, tem uma mania esquisita: vive fazendo birra! A confusão logo começa já no café com pão: se a Rita quer mais geleia e a mãe lhe diz que não, pronto! Já abre aquele bocão. Depois de feita a merenda, a chateação continua, pois Rita escolhe a roupa que usa ao brincar na rua: - O short amarelo está rasgado, o vermelho, amarrotado, no tênis falta um cordão!

É tanta reclamação. Que até a mãe fica tonta. Com a Rita fazendo fita. Que bate com os pés no chão, De novo abrindo o bocão. Com aquela “choração”. Sua mãe vive pedindo: - Rita, não grita! Mas a Rita nem dá bola. E sai danada da vida.

 

                                                                                              (Flávia Muniz)

Texto 03:                                     Retrato

"Eu não tinha esse rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo
eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas
eu não tinha este coração que nem se mostra
eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil
em que espelho ficou perdida minha face?"

                                                                      (Cecilia Meireles)

Responda as questões:

1)    De acordo com o texto 01, o que o fusca e o robô pensaram que o caminhão iria fazer com eles?

2)    Destaque os adjetivos do texto 01:

3)    Que atitudes Rita (texto 02) tem quando é contrariada? O que você acha dessa atitude?

4)    Substitua os adjetivos do texto 01 por outros que sejam semelhantes.

5)    Destaque as características negativas de Rita (texto 02):

6)    Que conclusão a respeito da pessoa que está se olhando no espelho podemos tirar após lermos o texto 03?

7)    Sublinhe os substantivos e circule os adjetivos do texto 03:


Atividade 04: Os alunos receberão pedaços de papeis com adjetivos e substantivos e terão de relacionar esses com um espaço da escola, onde deverão criar um texto com o tema, “Minhas atitudes na escola”. Onde as palavras selecionadas deverão aparecer no texto.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Planejamento com alunos do 6ºano - Colégio Theóphilo Sauer
Acadêmicos Bolsistas Liana Lamarques e Vanderlei Linden
Plano de aula 6

Data: 22/05/2017
Carga horária: 2 períodos, das 13h:00 às 14h:55.

Assunto: Continuação dos substantivos

Objetivos:
·         Instigar o aluno a responder perguntas do conteúdo sobre substantivos, visto na aula anterior;
·         Trabalhar a criação de frases usando substantivos derivados, tendo como base o vídeo assistido;
·         Observar a capacidade que o aluno tem em desenvolver uma história, baseada no vídeo assistido.
Metodologia: Os professores iniciam a aula com uma dinâmica com balões, os alunos deverão ir na frente da sala e estourar um balão. Cada balão terá uma pergunta sobre substantivos, e uma bala como recompensa. Após os alunos assistirão um vídeo musical e deverão criar frases com substantivos, baseando-se na história. Encerraremos com a proposta de criação de um texto, no qual os alunos deverão escrever um texto contando a história do vídeo assistido, devendo conter principalmente substantivos abstratos e concretos.
Recursos: folhas A4, palavras impressas, giz, lápis, caneta, balões, balas, barbante, data show, pendrive.

Atividades propostas:
Atividade 01: Os alunos deverão estourar um balão e responder a pergunta que estará dentro dele.
Atividade 02: Os alunos deverão criar frases com substantivos derivados, abordando espaço, tempo e personagens, baseando-se no vídeo passado.
Atividade 03: Os alunos deverão criar um texto com base no vídeo assistido, devendo conter principalmente substantivos abstratos e concretos.




 


 
1)  Relacione as colunas de acordo com a classificação dos substantivos.
( 1 ) substantivo próprio                     (    ) alegria, trabalho, cansaço.
( 2 ) substantivo comum                    (    ) Ana, Maria, Taquara.
( 3 ) substantivo composto                (    ) beija-flor, passatempo, arco íris.
( 4 ) substantivo concreto                  (    ) homem, livro, cachorro.
( 5 ) substantivo primitivo                   (    ) livraria, pedreiro, chuvarada.
( 6 ) substantivo abstrato                   (    ) mãe, filha, casa.
( 7 ) substantivo coletivo                    (    ) constelação, cardume, pomar.
2) Crie frases baseando-se no vídeo assistido “Comportamento na Adolescência”.
Os substantivos devem ser circulados na frase. Elaborar 8 frases.   
                                  3) Escreva como é seu comportamento como adolescente. 
4)  Você identificou alguma semelhança com você no vídeo 1?
5)           Escreva um texto sobre o vídeo 2 “De janeiro a Janeiro”, e crie um título usando um substantivo abstrato. Não esquece que o texto e o título devem ter ligação com a história do vídeo musical.
 
 




 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Plano global - 7º ano do Ensino Fundamental - E.E.E.M.Felipe Marx.



1.      Dados de identificação
Professoras: Daiane Ramos, Ellen M C P Raimundo e Kelly C Alves
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Felipe Marx
Profª titular: Patricia Schwarz
Ano: 7º                                       Turma: 71                                  Turno: Tarde

2.      Objetivo Geral: Desenvolver as habilidades de leitura, interpretação e produção textual por meio de texto do gênero poema com a temática de relações familiares a fim de aumentar a criatividade e despertar o interesse por esse assunto, podendo assim, melhorar a maneira de relacionar-se socialmente.

3.      Objetivos específicos:
- Interpretar poema por meio de leitura e questões a fim de aprofundar o conhecimento do gênero;
- Melhorar a escrita por meio de produção textual a fim de desenvolver a criatividade e a imaginação.

4.      Conteúdos/assuntos: Leitura, interpretação e produção de texto/ Gênero poema

5.      Justificativa
Faz-se importante trabalhar a leitura e interpretação de texto com os alunos, pois em um primeiro contato obtido com eles, e a partir de sua primeira produção textual, observou-se que suas dificuldades na escrita e na expressão de pensamentos são muito grandes. Portanto, a utilização de texto do gênero poema, além de abordar um tema de interesse dos alunos, nos permitirá retomar conteúdos gramaticais em que eles demonstram maior dificuldade, produzindo assim, uma melhoria na compreensão da língua portuguesa por parte deles.

6.      Metodologias
- Atividades de motivação com o uso de música e dinâmicas
- Leitura e interpretação de poema
- Retomada de conteúdos gramaticais no texto
- Produção textual

7.      Fundamentação Teórica

7.1 Gêneros textuais

Os gêneros textuais são de extrema importância em nossa comunicação. Pode-se dizer que é impossível comunicar-se verbalmente sem o uso de um gênero textual. Portanto, trabalhar os gêneros textuais em sala de aula é extrema necessidade.
Os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. São de difícil definição formal, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio-pragmáticos caracterizados como prática-discursiva.
É importante também ressaltar a diferença entre tipo textual e gênero textual, pois, muitas vezes, ambos são confundidos quanto ao que representam.
Usa-se a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição. Os tipos textuais são: narrativo, argumentativo, descritivo, expositivo e instrucional.
Já a expressão gênero textual é utilizada como uma noção vaga para referir os textos materializados que se encontram nas inúmeras situações comunicativas que vivenciamos no dia a dia. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: crônica, carta, poema, romance, receita, artigo de opinião.

7.2 O gênero poema

O poema é um gênero com características peculiares, que tem como finalidade discursiva despertar sentimentos e provocar emoções. Eles podem ser escritos em forma fixa ou em versos livres, nos quais mais vale o conteúdo do que a métrica. A principal diferença do poema para os demais gêneros é que ele não é construído em forma de prosa, mas em forma de verso.
O poema é, portanto, um gênero textual que apresenta delimitações, tal qual os demais gêneros do universo literário, como o conto e a crônica. Mas para a poesia (que pode estar contida ou não no poema, pois nem todo poema é dotado de lirismo e beleza) não existem limites, por isso, faz-se importante salientar as diferenças entre o poema e a poesia.

8. Avaliação
A avaliação será feita por meio de atividades de interpretação textual e produção de texto.

8.      Cronograma
DATA
CONTEÚDO
ATIVIDADES PROPOSTAS
22/05
Dinâmica de apresentação
Música 11 vidas – Lucas Lucco
Poema Antiguidades – Cora Coralina
Ouvir a música 11 vidas – Lucas Lucco
Fazer a leitura coletiva do poema
Questões de interpretação e gramática (substantivos)
05/06
Exposição de imagens de filmes com a temática Amizade
Texto Casa do amigo – Roseana Murray
Fazer a leitura e interpretação do poema
Produzir um poema com o tema Amizade
19/06
Correção do poema em powerpoint
Trecho do filme Up, altas aventuras

Questões sobre o filme e outras questões pessoais sobre o tema Amizade
03/07
Correção das questões sobre o filme Up, altas aventuras
Produção do livro de poemas

9.      Referências

BEZERRA, Maria Auxiliadora; DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO Anna Rachel. Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro, Ed.Lucerna, 2002.



https://falasaoacaso.blogspot.com.br/2015/12/cora-coralina-antiguidades.html


domingo, 14 de maio de 2017

Planejamento com alunos do 6ºano - Colégio Theóphilo Sauer
Acadêmicos Bolsistas Liana Lamarques e Vanderlei Linden

Plano de aula 5 - Turma 162

Data: 15/05/2017
Carga horária: 2 períodos, das 13h:00 às 14h:55.
Assunto: Trabalhar a classe gramatical – substantivo
Objetivos:
·         Rever o nível de conhecimento dos alunos quanto aos substantivos para auxiliar no entendimento e aplicação dos conteúdos aprendidos.
·         Trabalhar algumas classificações de substantivos para maior aprendizado e compreensão da matéria abrangida.
·         Desafiar os alunos na criação de um texto sem substantivos a fim de aguçar a criatividade e a pratica da escrita.
Metodologia: Os professores iniciarão a aula lendo dois textos sobre os substantivos, em seguida recapitularão os conteúdos trabalhados pelos demais professores sobre substantivos, para analisa o nível de aprendizado e ás dificuldade encontradas pelos alunos e trabalhar a defasagem no conteúdo. Após será abordado alguns tipos de substantivos, os alunos anotarão no caderno alguns tópicos levantados, e receberão um texto incompleto, onde deverão preencher as lacunas somente com substantivos.
Recursos: Texto impresso “Terra sem nome”, giz, lápis, caneta, material dos alunos.
Atividades propostas:
Atividade 01: O texto “A terra sem nome” e “Substantivos” serão lidos pelos professores e os alunos responderão algumas questões de interpretação.

Substantivo

Meu amor é um substantivo

Porque dá nomes ao meu desejo

É comum, pois o amor romântico

Atinge muitos corações

É próprio, visto que o amor que lhe dedico

É completamente particular

É primitivo, pois és meu primeiro amor

É derivado, porque vem da admiração profunda

Que tenho por ti

É simples, pois a beleza está na simplicidade

É composto, já que combina a si

Muitos sentimentos: respeito, carinho, lealdade...

É abstrato, visto que o sinto e não o vejo

É concreto, porque a cada dia

Solidifica-se mais.

É comum de dois, pois também me amas

É biforme, já que te amo com um amor

Fraterno e romântico

É uniforme, pois nos unirá

Em uma só carne.


 A terra sem nome
     Era uma vez uma coisa onde as coisas não tinham nome. E tudo o que se dizia era uma coisa só.  Quando se ia à coisa em que se compram coisas, veja só que coisa:
— Oi seu fulano! Me dá aquela coisa.
— Qual coisa?
— Aquela coisa que a gente serve para usar a coisa.
— Tem tanta coisa que a gente usa, que coisa você quer?
— Aquela!
— Mas, tem tanta coisa ali!!
— Aquela coisa, que está junto daquela outra coisa, entre aquela coisa e aquela outra coisa!!!
— Ih... não estou entendendo coisa nenhuma!!!
— Posso ir lá pegar a coisa?
— É ... pode...
— É essa coisa aqui, ó!!
— Ah!! Eu achei que era a outra coisa!
— Quanto custa?
— R$ 2,45.
— Obrigada!
Se você achou uma coisa de louco, imagina só tentar chamar alguém...
Numa tranquila tarde, senhoras reunidas para um chá:
—    Ô senhora!
—    Quem? Eu?
—    Não! A senhora ali!
—    Ah tá, eu?
—    Não! Ela!
—    Eu?
—    Eu?!
—    Eu?
—    Não, a senhora!
Um dia, resolveram dar nomes às coisas e cada coisa passou a ter sua identidade, não só as coisas, mas também as pessoas, animais, seres em geral. E a coisa onde as coisas não tinham nome passou a se chamar lugar e aquela coisa onde se compravam coisas ficou conhecida como mercado e as senhoras que tomavam chá passaram a se chamar Maria, Joana, Fátima, Sara...
O que eu ainda não descobri é o nome daquela coisa que serve para usar a coisa! Você sabe o que é? Então me diz porque eu não aguento mais essa curiosidade!!!
 http://professorvirtual2011.blogspot.com.br/2015/05/textos-para-trabalhar-substantivo.html
1)    De acordo com o primeiro texto, qual é o papel dos substantivos?
2)    Cite 3 tipos de substantivos e para que eles servem, de acordo com o primeiro texto.
3)    O que você acha que era a “coisa” que valia R$ 2,45, por quê?
Atividade 02: Os professores farão uma sondagem do conhecimento já obtido pelos alunos sobre os substantivos.

Atividade 03: Os professores considerarão a tabela de classificações dos substantivos com os alunos.

                                   CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS

COMUM
Nomeiam grupos de seres da mesma espécie.
jornal, país, cidade, animal, boca, beijo.
PRÓPRIO
Nomeia os seres particulares de uma determinada espécie. São os nomes de pessoas, cidades, equipes de futebol, etc.
Fortaleza, Salvador, Ceará, Brasil, América do Norte
ABSTRATO
Nomeiam estados, qualidades, sentimentos ou ações cuja existência depende de outros seres. explica-se: a beleza, por exemplo, precisa de algo concreto (um vaso, um rapaz, uma árvore) para se manifestar.
tristeza, cansaço, prazer, alegria, beleza, verdade, ironia.
CONCRETO 
Nomeiam seres cuja existência é própria, independente de outros.
beija-flor, mulher, Deus, vento, alma.
PRIMITIVO
São os nomes que não derivam de outros.
dia, noite, carroça, mar, água.
DERIVADO
São os nomes formados a partir de outros.
diarista (de dia), noitada (de noite), carroceiro (de carroça), maremoto (de maré), aguaceiro (de água).
SIMPLES
São os nomes que apresentam apenas um elemento formador, um radical.
caneta, pau, flor, couve, água, cheiro.
COMPOSTO
São os nomes formados de dois ou mais elementos.
caneta-tinteiro, couve-flor, água de cheiro.
COLETIVO
São os nomes comuns que servem para designar conjuntos de seres de igual espécie.
flora (de todas as plantas de uma região), tertúlia (conjunto de pessoas amigas), floresta (conjunto de árvores).

 Atividade 04: Os alunos receberão o texto “Terra sem nome” e deverão preencher as lacunas somente com substantivos. Usando a tabela de classificação como base para a conclusão da atividade. O texto será avaliado pela coerência.

A terra sem nome


     Era uma vez uma ______________ onde as coisas não tinham nome. E tudo o que se dizia era uma coisa só.  Quando se ia à ____________ em que se compram____________, veja só que coisa:
— Oi seu ____________! Me dá aquela _______________.
— Qual _______________?
— Aquela _______________ que a gente serve para usar a ______________.
— Tem tanta _______________ que a gente usa, que ________________ você quer?
— Aquela!
— Mas, tem tanta __________________ ali!!
— Aquela _______________, que está junto daquela outra ________________, entre àquela ______________ e aquela outra _______________!!!
— Ih... não estou entendendo coisa nenhuma!!!
— Posso ir lá pegar a __________________?
— É ... pode...
— É essa _________________ aqui, ó!!
— Ah!! Eu achei que era a outra ____________________!
— Quanto custa?
— R$ 2,45.
— Obrigada!
Se você achou uma ________________ de louco, imagina só tentar chamar alguém...
Numa tranquila tarde, senhoras reunidas para um chá:
—    Ô ___________________!
—    Quem? Eu?
—    Não! A ___________________ ali!
—    Ah tá, eu?
—    Não! Ela!
—    Eu?
—    Eu?!
—    Eu?
—    Não, a _______________!
Um dia, resolveram dar nomes às coisas e cada coisa passou a ter sua identidade, não só as coisas, mas também as pessoas, animais, seres em geral. E a coisa onde as coisas não tinham nome passou a se chamar lugar e aquela coisa onde se compravam coisas ficou conhecida como mercado e as senhoras que tomavam chá passaram a se chamar Maria, Joana, Fátima, Sara...
O que eu ainda não descobri é o nome daquela coisa que serve para usar a coisa! Você sabe o que é? Então me diz porque eu não aguento mais essa curiosidade!!!