ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO FELIPE MARX
Nomes
dos bolsistas:
Alessandra Oliveira, Anderson e Angela Berton
Turma: 108
Supervisora: Lisandra
Data: 03/04/2017
PLANO DE AULA
OBJETIVOS GERAIS:
- Trabalhar a lenda dos
“quadros das crianças que choram”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-
Desenvolver a criatividade e a produção textual.
METODOLOGIA:
-
Em grupos, os alunos receberão algumas imagens dos quadros das crianças que
choram, para que em seguida, comentem o que pensam sobre.
-
Após isso, receberão os textos para serem lidos em conjunto com a classe.
-
Ao término da leitura, será feita uma produção textual: os alunos criarão uma
nova versão para a lenda.
CRONOGRAMA:
-
Dois períodos de aprox. 45 minutos cada.
RECURSOS:
-
Duas versões da história dos quadros das crianças que choram (a lenda e sua
variação).
- Imagens xerocadas de alguns quadros das crianças que
choram.
A lenda
Nos anos 80, diversas casas misteriosamente
pegaram fogo na Inglaterra, em eventos que muitas vezes causaram a morte de
alguns dos moradores. Estranhamente todas as casas tinham uma assustadora
coincidência - a presença de um quadro de uma criança chorando. Este quadro
sempre permanecia intacto após o incêndio, mesmo nos ambientes mais destruídos.
A lenda do quadro das crianças
que choram começou na Inglaterra, e dizia que o pintor responsável pelos
quadros, o italiano Giovanni Bragolin, estava na miséria. Desesperado, ele
apelou para um pacto demoníaco. Mas ele foi esperto. Ao invés de oferecer sua
alma, ele ofereceu as almas de quem comprasse seus quadros.
Na noite do pacto, Giovanni teve
um sonho, onde 28 crianças foram torturadas e sacrificadas num tipo de ritual,
onde elas choravam e imploravam por clemência.
No dia seguinte, ele pegou tinta
e tela e começou a fazer as pinturas para depois vende-las. As pinturas fizeram
muito sucesso, e logo os quadros de Giovanni começaram a serem reproduzidos
em série, tal como esses quadros que podemos comprar hoje em dia nesses bazares
de esquina. Bragolin usou formas subliminares para mostrar que
as crianças estavam mortas. A principal seriam as pupilas dilatadas.
Relatos contam que assim que os
quadros são levados para casas, os maus agouros iam junto. Pessoas perdiam
empregos, adoeciam. Quando os quadros já estavam numa quantidade considerável
de lares, os incêndios começaram. Os bombeiros nunca conseguiam encontrar a
causa, até que começaram a associar ao quadro pois, mesmo numa residência
reduzida a cinzas, ele nunca era muito afetado.
O tabloide Sun, e em particular,
seu editor Kelvin MacKenzie, publicaram uma nota em 4 de setembro de 1985,
bradando a “Flamejante Maldição do Garoto em Lágrimas", alegando que a
“pintura é a causa de incêndios", o Sun conseguiu criar um frenesi popular
em torno da lenda.
No auge do pânico, o Sun iniciou
uma campanha para que os ingleses se desfizessem das imagens malditas.
Semanas depois, conseguiu promover uma grande queima de 2.500 quadros enviados
por seus leitores.
Arrependido, o pintor teria
aparecido em programas de televisão apelando para que as pessoas jogassem fora
suas reproduções. Talvez o fato de o Fantástico ter noticiado o assunto nos
anos 80 explicaria como a lenda se tornou tão famosa também por aqui no Brasil.
Variação
sobre a lenda
Em uma das variações da lenda,
Giovanni Bragolin teria fugido para a Espanha durante a segunda guerra mundial.
Nesse período ele esteve na miséria, e teria feito um pacto com o diabo visando
vantagens financeiras. Em troca dos favores ele ofereceu seus serviços ao
diabo, que teria incumbido Bragolin de uma missão, e que assim que ele a
cumprisse ele deveria pintar quadros a respeito, e assim vendê-los. O pintor
teria incendiado um orfanato, causando a morte de várias crianças. Apos esse
evento, ele teria pintado os quadros das crianças que choram, retratando
diferentes tipos de mortes para elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário